FUTEBOL

Campeonato maranhense terá rodada cheia nesta quarta (17)

17/01/2024 - linharesjr.com.br
Campeonato Maranhense
Em rodada cheia, Maranhão Atlético pode liderar, Sampaio visita Pinheiro e Moto Club enfrenta Imperatriz em jogos decisivos.

MARANHÃO, 17 de janeiro de 2024 – Nesta quarta (17), a segunda rodada do Campeonato Maranhense 2024 vai contar com todos os oito times em campo. O Maranhão Atlético, líder após vencer o Chapadinha, encara o Tuntum em busca de ampliar vantagem.

Já o Sampaio Corrêa, que também ganhou na estreia, enfrenta o desafio contra o Pinheiro no interior. O Moto Club, que empatou, enfrenta o Imperatriz. Cordino e Chapadinha duelam após derrotas em suas estreias.

Liderando após vitória sobre o Chapadinha, o Maranhão Atlético enfrenta o Tuntum no Castelão. Uma vitória pode abrir três pontos de vantagem sobre os concorrentes, enquanto o Tuntum busca se recuperar após empate em casa na rodada anterior.

O Sampaio Corrêa, que venceu o Cordino, encara o Pinheiro, que empatou com o Moto Club. A Bolívia Querida pode assumir a liderança em caso de vitória, mas uma derrota pode ver o Bode se distanciar.

Já o Moto Club, após empate na estreia, enfrenta o Imperatriz, que empatou com o Tuntum. O duelo promete ser desafiador, e uma vitória do Papão pode esfriar os concorrentes, enquanto o Imperatriz busca uma resposta positiva em casa.

Cordino e Chapadinha se enfrentam em Barra do Corda, ambos buscando recuperação após derrotas na primeira rodada. A Onça joga em casa e precisa da vitória, enquanto o Chapadinha quer somar pontos para subir na tabela.

Sônia Guajajara
Coordenador da Apib concorda que o ministério poderia ter feito mais e deu como exemplo as poucas demarcações de novas terras: oito.

BRASIL, 17 de janeiro de 2024 – Um ano após o governo federal iniciar uma operação de ajuda humanitária e combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, criminosos ainda ameaçam 31 mil indígenas que vivem no local.

Os garimpeiros adaptaram suas ações para escapar da fiscalização e voltaram à reserva no segundo semestre. O resultado foi a manutenção de um patamar alto de mortes dos ianomâmis.

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As 343 mortes em 2022 caíram para 308 no ano passado, mas a diminuição representou uma variação de apenas 10%, o que suscitou críticas de especialistas e indígenas.

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Na semana passada, o ativista Daniel Munduruku criticou o Ministério dos Povos Indígenas. Outros líderes indígenas defendem o trabalho de Sonia Guajajara na pasta, mas concordaram que era preciso ter feito mais.

Munduruku publicou em sua conta no X (o antigo Twitter) que criar um ministério “cirandeiro” é reproduzir a “política do pão e circo”, com “muita festa, muita viagem internacional” e pouca ação.

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Coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Kleber Karipuna concorda que o ministério poderia ter feito mais e deu como exemplo as poucas demarcações de novas terras: oito.

Mas ressalva que o orçamento da pasta era pequeno e que muitas ações na terra ianomâmi não dependiam apenas da pasta de Sônia.

— Esperávamos maior consistência na desintrusão dos invasores e nas outras políticas públicas para o povo ianomâmi — disse.

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Em uma live ontem, Sônia admitiu que as operações foram “insuficientes na resolução dos problemas”. Mas destacou as ações emergenciais e avisou que “assim como foram décadas de invasões, pode levar décadas para se restabelecer tudo”.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que investiu R$ 220 milhões, 122% a mais que no ano passado, e 21 mil atendimentos foram feitos, numa mobilização de 960 profissionais — aumento de 40% da força de trabalho.

Sete polos base e unidades de saúde foram reabertos, 307 crianças com desnutrição grave foram atendidas e o Mais Médicos aumentou de nove para 28 os médicos no território, acrescentou.

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O Ministério do Meio Ambiente informou que as áreas de mineração ilegal foram reduzidas em 85%. Contratos estão sendo feitos para ampliar o número de aeronaves de cinco para 11, afirmou a pasta.

A Funai e o Exército não responderam aos questionamentos.

Mais informações em O Globo.

ESPIONAGEM

Dino manda à PF crime pelo qual já foi denunciado no Maranhão

17/01/2024 - linharesjr.com.br
Dino Espionagem
Ministro da Justiça e Segurança Pública acionou Polícia Federal para apurar grampos ilegais no governo Ratinho Júnior do Paraná.

BRASIL, 17 de janeiro de 2024 – O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ordenou à Polícia Federal investigar supostos grampos ilegais no governo do Paraná durante suas últimas semanas no cargo.

O caso envolve a existência de uma diretoria de inteligência na Controladoria-Geral do estado, utilizada para espionar celulares de adversários políticos de Ratinho Jr. (PSD).

A denúncia surgiu após a revelação de que o governo paranaense contratou o software espião israelense First Mile por R$ 6,2 milhões em 2019.

O Ministério Público do Paraná arquivou o caso em dezembro, mas o deputado estadual Requião Filho celebrou a decisão de Dino, afirmando aguardar que a Polícia Federal cumpra seu papel na investigação.

O esquema de espionagem já foi alvo da Operação Última Milha da Polícia Federal, que investiga agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pelo uso do programa israelense.

Cabe ressaltar que o governo do Maranhão, durante o mandato de Flávio Dino, enfrentou polêmicas relacionadas a espionagem. Em 2019, um ofício vazado da Polícia Militar do Maranhão revelou a solicitação de espionagem a adversários políticos.

Além disso, o secretário de Estado da Articulação Política do governo maranhense, Rubens Júnior, foi gravado pedindo a funcionários do governo que monitorassem prefeitos e deputados.

LEVANTAMENTO

Pesquisa: Nenhuma capital tem preferência ideológica de esquerda

17/01/2024 - linharesjr.com.br
Ideologia SLZ
Levantamento do Instituto Futura Inteligência mostra maioria na capital ludovicense não ter preferência ideológica.

SÃO LUÍS, 17 de janeiro de 2024 – Uma recente pesquisa conduzida pelo instituto Futura Inteligência aponta um cenário de ausência de preferência ideológica na maioria das maiores capitais brasileiras.

O levantamento, que abrange 15 capitais estaduais, demonstra que a esquerda não foi mencionada como posicionamento político preferencial da maioria dos eleitores em nenhuma delas.

Em oito das capitais pesquisadas, a maioria indicou não ter preferência ideológica, enquanto em sete delas, a direita se mostrou mais popular.

A pesquisa explorou a relevância do posicionamento político do candidato na decisão do voto, perguntando aos entrevistados se esse fator era importante e, em caso afirmativo, se tinham preferência por algum posicionamento político específico.

As capitais em que a maioria se identifica com a direita são Goiânia (48,2%), Cuiabá (40,7%), Belo Horizonte (40,7%), Vitória (33,9%), Curitiba (42,4%), Florianópolis (43,5%) e Porto Alegre (40,0%).

A maioria respondeu não ter ideologias preferenciais em Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%).

Além de não ser a ideologia predominante em nenhuma das capitais pesquisadas, a esquerda só aparece como o segundo posicionamento mais comum em Florianópolis (23,3%).

Nas demais, os entrevistados que se identificam com a direita ou que não têm preferência ideológica alternam entre a primeira e a segunda posição.

Em todas as cidades analisadas pela Futura Inteligência, pelo menos 74% dos entrevistados consideram a ideologia do candidato importante para decidir o voto.

As cidades com os números mais expressivos nesse sentido foram Vitória (83,7%), Salvador (83%), Manaus (82,9%), Rio de Janeiro (82,8%), Fortaleza (82,8%), Belo Horizonte (82,4%) e Curitiba (82,1%).

O instituto de pesquisas realizou um total de 14.450 entrevistas nas 15 capitais, entre novembro e dezembro, com uma margem de erro que varia de 3 pontos percentuais em Recife a 3,95 pontos percentuais em Vitória.

INFRAESTRUTURA

Rodovias no Maranhão estão entre as mais críticas do Brasil

17/01/2024 - linharesjr.com.br
Rodovia Maranhão
Os estados mais afetados em 2023 foram Minas Gerais, Acre e Maranhão, com 383, 374 e 258 pontos críticos, respectivamente.

MARANHÃO, 17 de janeiro de 2024 – A malha rodoviária do Brasil enfrenta um aumento alarmante nos pontos críticos, revela pesquisa anual da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

O número de ocorrências graves, como quedas de barreiras, erosões e pontes danificadas, cresceu mais de 10 vezes desde 2013, chegando a 2.648 incidentes em 2023, 38 a mais do que em 2022.

Os estados mais afetados em 2023 foram Minas Gerais, Acre e Maranhão, com 383, 374 e 258 pontos críticos, respectivamente.

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A CNT estima que são necessários R$ 4,88 bilhões para lidar com os problemas, sendo 38,5% para correção de quedas de barreiras e 21,7% para a adequação ou reconstrução de pontes estreitas. Considerando intervenções emergenciais, a necessidade de recursos sobe para R$ 46,8 bilhões.

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Em entrevista à EXAME, o ministro dos Transportes, Renan Filho, estabeleceu a meta de reduzir o percentual de rodovias com nível ruim/péssimo de 66% para 20% ou 25% em 24 meses.

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A CNT destacou a importância de “maiores esforços” na infraestrutura rodoviária para garantir a fluidez do trânsito e a segurança dos usuários.

“O investimento na prevenção e/ou na correção imediata de pontos críticos é a melhor forma de evitar que os problemas nas vias se agravem”, afirma Bruno Batista, diretor executivo da CNT.

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