Deputado Dr. Yglésio critica organização de manifestação em São Luís, com protesto sendo marcado por teimosia e falta de coordenação, enfraquecendo o movimento.
BRASÍLIA, 18 de março de 2025 – O deputado Dr. Yglésio utilizou a tribuna nesta terça (18) para criticar a organização da manifestação ocorrida em São Luís no dia 16 de março. Segundo ele, o protesto foi resultado da “teimosia e vaidade de fato”, organizado por “uma pessoa, duas pessoas, e não pelas lideranças do grupo”.
O parlamentar destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro já havia alertado sobre a importância de controlar as manifestações para evitar excessos, especialmente em um momento de perseguição política.
Dr. Yglésio ressaltou que o Brasil vive um período delicado, com o julgamento de um ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele criticou a mudança de regras no tribunal, afirmando que o STF “muda o regulamento conforme o humor do dia”.
Além disso, o deputado lamentou a falta de coerência no movimento, já que alguns manifestantes marcaram atos em São Luís, enquanto outros foram para o Rio de Janeiro.
Tribunal de Contas da União (TCU) analisará irregularidades em aquisição de 300 respiradores durante a pandemia; prejuízo ultrapassa R$ 48 milhões.
BRASÍLIA, 18 de março de 2025 – O Tribunal de Contas da União (TCU) agendou para 21 de maio o julgamento de um processo que investiga possíveis irregularidades na compra de 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste.
A aquisição, realizada durante a pandemia de Covid-19 junto à empresa Hempcare, custou R$ 48,7 milhões, mas os equipamentos nunca foram entregues, gerando prejuízo aos estados nordestinos.
Na última semana, o caso foi discutido no plenário do TCU, mas um pedido de vista do ministro Bruno Dantas adiou a decisão. O processo, sob relatoria do ministro Jorge Oliveira, busca responsabilizar os envolvidos na contratação.
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INVESTIGAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO
Auditores do TCU indicaram Carlos Gabas, ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, e Valderir Claudino de Souza, gerente-administrativo, como responsáveis pela negociação com a Hempcare.
O relatório técnico recomenda a aplicação de multas e a inabilitação de ambos para exercer funções públicas. No entanto, a decisão final dependerá do julgamento.
Carlos Gabas afirmou em sua defesa que a compra foi realizada em situação emergencial, seguindo diretrizes da Advocacia-Geral da União (AGU), que permitiam a dispensa de licitação. Ele alegou que a empresa apresentou toda a documentação exigida e que não poderia ser responsabilizado pelo descumprimento do contrato.
O relatório dos auditores do TCU apontou que a Hempcare foi criada apenas nove meses antes da contratação, tinha um capital social de R$ 100 mil e não possuía histórico de fornecimento para órgãos públicos.
Além disso, sua principal atividade era a comercialização de produtos à base de maconha, levantando dúvidas sobre sua capacidade de fornecer respiradores.
Entre os estados afetados pela compra está o Maranhão, que adquiriu 70 respiradores por R$ 9,3 milhões, mas não recebeu os equipamentos. A compra foi realizada durante o governo de Flávio Dino, então governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ministro Dias Toffoli, do STF, reforma decisão que obrigava companhia a pagar impostos municipais, garantindo imunidade prevista na Constituição.
BRASÍLIA, 18 de março de 2025 – O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), reformou decisão que obrigava a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) a pagar impostos municipais em São Luís.
A sentença, publicada nesta segunda (17), reconhece a imunidade tributária da empresa em relação ao ISSQN, IPTU e ITBI, cobrados pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz).
Toffoli destacou que a 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ/MA) não reconheceu a imunidade tributária recíproca em favor da Caema, divergindo da orientação do STF.
A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1406626, no qual a Caema pleiteou o direito à imunidade com base no artigo 150, inciso VI, alínea “a”, da Constituição Federal.
Cinco agências de propaganda concentram a verba de publicidade. Em 2024, essas empresas receberam cerca de R$ 755 milhões para propagandas e campanhas.
BRASÍLIA, 18 de março de 2025 – Cinco agências de propaganda concentram a verba de publicidade federal, que é controlada pelo governo Lula (PT).
Dados da execução do Orçamento mostram que, em 2024, essas empresas receberam cerca de R$ 755 milhões destinados pelo governo para propagandas e campanhas de interesse público, como de estímulo à vacinação e contra a dengue.
O valor representa 78% dos quase R$ 966 milhões empenhados (etapa que antecede o pagamento) no último ano para a promoção do governo na mídia. Menos de 1,5% do valor total das campanhas foi executado por órgãos de outros Poderes, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A Nacional Comunicação, destino de R$ 225 milhões, foi a maior beneficiada de 2024. Em seguida, ficaram as agências Calia (R$ 180 milhões), Nova (R$ 177 milhões), Propeg (R$ 111 milhões) e DeBrito (R$ 62 milhões).
Essa concentração de verba em algumas agências também se deu no governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, cerca de 86% dos recursos ficaram nas mãos de cinco empresas, sendo que a Calia foi a que geriu a maior cifra —R$ 208 milhões dos R$ 806 milhões empenhados naquele ano.
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Em geral, a concentração ocorre porque essas empresas venceram as licitações dos órgãos federais com mais verba para publicidade, como a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência e o Ministério da Saúde. Essas duas pastas respondem por mais de 70% do valor investido pela gestão Lula em campanhas no último ano.
A verba é usada para a produção das campanhas publicitárias e para a inserção de anúncios em canais de TV, internet, jornais, outdoors e outros meios. Uma parcela vira lucro das agências.
Os dados dos portais da transparência do governo federal mostram os valores distribuídos para publicidade pela Secom e ministérios.
Os principais bancos públicos e estatais, por sua vez, não revelam quanto pagam para agências e veículos e não tiveram as despesas consideradas no levantamento da Folha.
Os valores disponíveis (ou seja, sem somar campanhas do Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e outros órgãos) mostram que a Nacional Comunicação assumiu a liderança em verbas de publicidade no governo Lula. Sob Bolsonaro, a empresa teve um crescimento em 2022, quando geriu campanhas de cerca de R$ 100 milhões.
Polícia realizou a Operação Mocajituba para desarticular um grupo suspeito de roubo e revenda ilegal de cargas. Dois homens foram presos em Teresina e São Luís.
MARANHÃO, 18 de março de 2025 – A Polícia Civil do Maranhão realizou a Operação Mocajituba para desarticular um grupo suspeito de roubo e revenda ilegal de cargas. Dois homens foram presos nos dias 15 e 17 de março, em Teresina (PI) e São Luís (MA).
A investigação teve início após o roubo de uma carga de fertilizantes avaliada em R$ 70 mil, ocorrido no dia 26 de fevereiro, no bairro Vila Maranhão, em São Luís. Na ocasião, o motorista foi mantido refém por várias horas, enquanto a carga e o veículo eram levados para outro local.
No sábado (15), um homem de 20 anos, apontado como um dos chefes do grupo, foi preso em Teresina. Já na segunda (17), os policiais prenderam, no bairro de Pedrinhas, em São Luís, um suspeito de atuar como motorista da quadrilha.
Influenciadora Adriana Oliveira é assassinada a tiros em Santa Luzia; marido e sogro são suspeitos. Crime choca a população; investigação aponta feminicídio.
SANTA LUZIA, 18 de março de 2025 – A influenciadora digital Adriana Oliveira, de 27 anos, foi assassinada a tiros no último sábado (15), dentro de sua residência em Santa Luzia. O crime chocou moradores da cidade, onde Adriana era conhecida pelo carisma e pela atuação nas redes sociais.
O marido, Valdiley Paixão Campos, de 37 anos, e o sogro, conhecido como ‘Antônio do Zico’, foram presos como principais suspeitos.
A influenciadora era uma figura popular em Santa Luzia. Criada na cidade, construiu família e se destacou pelo bom humor e pela produção de conteúdo digital. Com vídeos espontâneos e divertidos, conquistou seguidores e se tornou referência em publicidade para o comércio local.
Amigos e familiares lamentaram sua morte.
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INVESTIGAÇÃO APONTA CONTRADIÇÕES
A polícia prendeu Valdiley Paixão Campos e ‘Antônio do Zico’ em flagrante no domingo (16). Na segunda (17), a justiça converteu a prisão em preventiva.
Segundo as investigações, Adriana foi morta por uma pessoa dentro da casa, que efetuou três disparos. Valdiley relatou à polícia que um criminoso em uma moto invadiu a residência, atirou e fugiu. No entanto, a versão foi considerada contraditória.
O delegado-geral Manoel Almeida destacou que o depoimento do marido não condiz com as provas. “O horário e as circunstâncias narradas por ele divergem das evidências coletadas no local”, afirmou. Análises de câmeras de segurança também não comprovaram a presença do suposto motociclista.
Outro ponto levantado pela investigação foi o comportamento de Valdiley após o crime. “Ele comunicou a polícia, mas não prestou socorro à vítima, o que é incomum nesse tipo de situação”, explicou Almeida. Além disso, áudios divulgados por Adriana antes do crime reforçaram as suspeitas contra o marido e o sogro.