Janja quis vetar jornalistas no coquetel de Lula no Itamaraty

Janja

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, 56 anos, tentou vetar por completo a presença de jornalistas no tradicional coquetel no Palácio do Itamaraty na noite da posse presidencial. No final, prevaleceu o entendimento que profissionais da mídia deveriam ser convidados, como é praxe nesses eventos. Para Janja, jornalistas no coquetel (o Poder360 apurou que foram cerca de 3.000 convidados) poderiam constranger parte dos presentes, que não se comportariam de maneira espontânea nesse tipo de evento. Esse tipo de cerimônia, no entanto, tem caráter político e não tem a ver com uma reunião entre amigos. Segundo apurou o Poder360, foram convidados cerca de 3 dezenas de jornalistas diretamente pelo comando da campanha de Lula. Todos os nomes foram levados a Janja, que quis saber com antecedência quem seriam os profissionais de mídia presentes. Nesses coquetéis, os ministros e outras autoridades têm influência para distribuir convites. No caso dos profissionais do Poder360 (jornal digital líder de audiência entre veículos especializados e nativos digitais), que não foram convidados pelo comando da campanha de Lula, os convites vieram por parte de outras autoridades que fazem parte do governo petista. A tentativa de Janja de limitar a participação de jornalistas no coquetel incomodou petistas e aliados. Seria inédito vetar a presença dos profissionais. Por isso, houve a reavaliação da decisão e optou-se por liberar a presença. Os incômodos com a influência de Janja no dia a dia político de Lula e no entorno do presidente surgiram já na pré-campanha eleitoral. Ela participa de reuniões políticas e ajuda a tomar decisões. Na semana anterior à posse, por exemplo, ela pressionou as forças de segurança pública de Brasília para que os bolsonaristas acampados em frente ao Quartel General do Exército, na capital, fossem retirados do local a qualquer custo. Houve, no entanto, a avaliação de que uma expulsão poderia piorar a situação e inflamar os manifestantes às vésperas da posse presidencial. Janja foi a coordenadora do grupo que planejou as cerimônias da posse presidencial. Ela centralizou as decisões e, com isso, acabou causando ruídos com outros envolvidos na organização. Foi dela a ideia do Festival do Futuro, shows realizados na Esplanada dos Ministérios com artistas que apoiaram a eleição de Lula. O evento ficou conhecido nas redes sociais como “Lulapalooza”, em referência ao tradicional festival Lollapalooza. Foi da primeira-dama também a ideia de que a faixa presidencial fosse passada a Lula por representantes da sociedade brasileira. A inovação foi um dos principais marcos da cerimônia de posse do petista. As duas iniciativas foram consideradas um sucesso por aliados de Lula.

Coluna Upload 04/01/2023

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ESQUECERAM-SE DE MIM – O avanço político do vereador Paulo Victor em São Luís já tem sua 1ª vítima. Mesmo sem o palanque das eleições de 2022, Victor conseguiu atrair atenção do governador Carlos Brandão e se tornou o preferido para defender o governo nas eleições. Consolidada a aliança com Brandão, Paulo Victor avança sobre lideranças políticas do estado para costurar a frente que deve garantir-lhe sustentação nas eleições de 2024. Enquanto Paulo Victor cresce, a cada dia que passa é menos frequente a lembrança de que, pelo menos até seis meses atrás, todos davam a candidatura de Duarte Jr como certa. Além da articulação de Paulo Victor, também contribuiu para o esvaziamento da ambição de Duarte Jr a votação nas eleições. Duarte ficou “no meio da tabela” e teve votação abaixo do esperado porque era esperado que estivesse entre os 3 mais votados. Duarte ficou atrás de nomes menos midiáticos como Detinha (PL), Pedro Lucas Fernandes (União), Juscelino Filho (União Brasil), André Fufuca (PP), Aluísio Mendes (PSC) e Marreca Filho (Patriota). DURO DE MATAR – Passando um período conturbado na relação com os vereadores, observadores já dão como árdua a tarefa do prefeito Eduardo Braide (PSD) nas eleições de 2024. Ocorre que, com a hegemonia de Paulo Victor é possível que a tarefa de Braide torne-se menos difícil do que em 2020. Naquela eleição, sem o mandato de prefeito e também sem o apoio da Câmara, Braide teve que enfrentar uma horda de candidatos governistas que o massacraram por semanas. Acabou massacrando a todos. O PODEROSO CHEFÃO – “Quero cumprimentar nosso comandante político no Estado do Maranhão, o governador Carlos Brandão”. Assim o ministro Flávio Dino (PSB) referiu-se a atual governador do estado durante sua posse no Ministério. Dado o caráter de Dino, que não é conhecido por elogiar desafetos publicamente, tudo indica que a relação entre os dois está pacificada. Nas últimas semanas boatos sobre um rompimento entre os dois ganharam força e havia a suspeita, inclusive, de rompimento entre os dois. A postura de Dino revela que Brandão conta com o apoio do único que poderia fazer frente ao seu governo. O PODEROSO CHEFÃO 2 – Aliás, o presidente da Assembleia legislativa, Othelino Neto (PCdoB), sentiu até onde via o poder de Brandão. Em poucas semanas deixou de ser favoritíssimo à reeleição ao status de isolado na própria casa que preside. No início da disputa entre Othelino e a candidata de Brandão, Iracema Vale (PSB), era esperada uma virada de mesa antes do fim da primeira quinzena de janeiro. As eleições acontecem em fevereiro e Iracema lançou candidatura em meados de dezembro. Bastaram poucos dias para Brandão garantir a vitória de Iracema.

Índice de trabalho análogo à escravidão no MA é o maior do país

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Reportagem da TV Mirante revela que, segundo o Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo, o Maranhão é o maior exportador de mão de obra escrava do país. Segundo a reportagem, 8. 636 maranhenses foram resgatados em situação de trabalho análogo à escravidão entre 2003 e 2021. Foram reportados casos de trabalho análogo à escravidão em Cidelândia, Grajaú, Sítio Novo. A reportagem informa que, apenas em 2022, o Ministério Público do Trabalho recebeu 80 denúncias de trabalho escravo no estado. O maior número registrado nos últimos 20 anos. Os péssimos índices do estado pioram quando se comparados a outras unidades da federação. Em termos de resgate de trabalhadores obrigados a trabalhar em condições desumanas de trabalho, quem ocupa o 2º lugar é o estado de Minas Gerais, com 4.126 trabalhadores resgatados. A facilidade que os criminosos encontram para subjugar maranhenses a esse tipo de trabalho pode ser encontrada na miséria e falta de oportunidades no estado. Como a maioria das opções de renda se concentram em inciativas estatais que não geram riqueza e não conseguem abrigar a todos, os maranhenses acabam ficando à mercê de jornadas exaustivas, trabalho forçado, condições insalubres e trabalho em troca de pagamento de dívidas.

Polícia Federal passa vergonha no 1º dia do novo governo

arma antidrone

A atuação da Polícia Federal na gestão do presidente Lula (PT) já começou ruim. A arma antidrone usada por agentes da corporação durante a posse estava montada com a mira telescópica ao contrário. A patacoada foi motivo de chacota nas redes sociais e em páginas especializadas no assunto. A arma antidrone é chamada de DroneGun Tactical e não pertence à PF. De propriedade da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), ela foi adquirida para impedir a aproximação de drones em presídios. A arma foi emprestada especificamente para a operação de segurança na posse de Lula. De origem australiana, a arma intercepta e controla drones imediatamente. As imagens do servidor da PF chamaram a atenção e ganharam ampla repercussão nas redes sociais. Após identificada a ação burlesca do agente, a Polícia Federal virou motivo de galhofa mundialmente.

Estatais desvalorizam e perdem R$ 179,2 bi após vitória de Lula

estatais perda de valor

Empresas públicas federais desvalorizaram 28% desde o anúncio da vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT). O valor das empresas caiu de R$ 726,9 bilhões para R$ 547,7 bilhões no período. Apenas no 1º dia de janeiro, a perda foi R$ 31,8 bilhões. A empresa mais atingida foi a Petrobras. A estatal chegou a valer R$ 520,6 bilhões em 2022. Em 31 de dezembro, as ações da empresa custavam R$ 345,9 bilhões. Na segunda (2 de janeiro) a Petrobras perdeu mais R$ 22,8 bilhões. Outras estatais também caíram no pregão inaugural de 2023: o Banco do Brasil desvalorizou R$ 4,3 bilhões, e a Caixa Seguridade, R$ 690 milhões. Com Jair Bolsonaro as estatais bateram recorde histórico de lucros e valorização. Em 2021 o lucro registrado foi o maior da história do país, com R$ 188 bilhões. Em termos comparativos, com Lula o maior Lucro foi registrado em 2011 (R$ 64 bilhões). Com Bolsonaro o aumento foi de 200%.

Flávio Dino quer PF investigando crimes cometidos nos EUA

Ministro Flavio Dino

Poucas horas após hostilidades sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, em um aeroporto em Miami, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal (PF) está à disposição da Corte para apurar possíveis agressões contra os ministros. Tradicionalmente reservadas contra políticos no Brasil, as hostilidades verbais contra ministros do STF no exterior se tornaram frequentes nos últimos anos. Essa não é a primeira vez que o próprio Roberto Barroso passa por este tipo de constrangimento. Em novembro de 2022, vários ministros já haviam sido xingados por populares em uma conferência em Nova York. No decorrer do ano, casos semelhantes também foram registrados na Europa. Por meio de suas redes sociais, o ministro Flávio Dino manifestou o desejo de colocar a Polícia Federal à disposição de investigar as hostilidades. Flávio Dino não informou como pretende utilizar a Polícia Federal para atuar em outros países, fora de sua jurisdição, para impedir que os ministros do STF sejam atacados verbalmente.

Aumenta número de jornalistas censurados no Brasil

jornalistas censurados brasil

O jornalista e escritor Guilherme Fiuza teve suas contas no Instagram e Twitter censuradas. Segundo as plataformas, a ação ocorre por meio de decisão judicial. No entanto, o motivo real da censura não foi informado sob a alegação de “segredo de justiça”. Os jornalistas estão tendo suas contas derrubadas, na maioria das vezes, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A alegação, quase sempre, é a mesma. Participação em supostos atos antidemocráticos e veiculação do que seriam “fake news”. No Twitter, Guilherme Fiuza tem cerca de 2 milhões de seguidores, enquanto no Instagram, o número ultrapassa 700 mil. Em dezembro, o Twitter já havia retido as páginas dos comentaristas Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Fernando Conrado. Em nota enviada aos comentaristas, a rede social declarou que cumpriu a legislação relacionada aos “princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil”. O Twitter informou que a ordem judicial que culminou no bloqueio dos perfis está em segredo de Justiça.

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