Maranhão mantém menor renda per capita do Brasil, diz IBGE

MARANHÃO, 05 de março de 2025 – O Maranhão permanece como o estado com o menor rendimento domiciliar per capita do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, o valor médio no estado foi de R$ 1.077 por pessoa, o mais baixo entre as unidades da federação. No extremo oposto, o Distrito Federal registrou o maior rendimento, com R$ 3.444 mensais por habitante. A diferença entre os dois estados é significativa: a renda per capita do Maranhão equivale a apenas 31,3% da verificada no Distrito Federal. Em nível nacional, o rendimento médio foi de R$ 2.069, um aumento nominal de 9,3% em relação a 2023, quando o valor era de R$ 1.893. Os dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que considera rendimentos de trabalho e outras fontes. O governo federal ampliou programas sociais, como o Bolsa Família, que contribuíram para o aumento dos rendimentos domiciliares. O Maranhão, estado com o maior número de beneficiários do programa, viu sua renda per capita subir de R$ 945 em 2023 para R$ 1.077 em 2024. Apesar do crescimento, o estado continua na última posição do ranking nacional.
Número de graduados no Maranhão cresce 5 vezes em 22 anos

MARANHÃO, 26 de fevereiro de 2025 – O Maranhão aumentou em cinco vezes a proporção de pessoas com 25 anos ou mais que concluíram o ensino superior entre 2000 e 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta (26). Apesar do crescimento, o estado continua com a menor taxa nacional de graduados nessa faixa etária. O levantamento faz parte do Censo 2022 de Educação. Em 2000, apenas 1,9% da população maranhense com 25 anos ou mais havia concluído a graduação. Já em 2022, esse índice chegou a 11,1%, representando um aumento significativo ao longo das duas décadas. O levantamento não inclui estudantes matriculados em cursos profissionalizantes, pré-vestibulares ou de extensão cultural, como idiomas, dança e informática. O Distrito Federal registrou a maior taxa nacional de pessoas com ensino superior completo na faixa etária analisada, com 37%. São Paulo aparece em seguida, com 23,3%. O IBGE também analisou a distribuição geográfica de graduados por estado e a relação entre cursos de graduação e população residente. O Maranhão ocupa a primeira posição no ranking nacional de concentração de formados em cursos de medicina e engenharia civil. O estado tem 921,7 moradores para cada graduado em medicina. No Distrito Federal, que apresenta a menor proporção, são 186,9 habitantes para cada médico formado. Em engenharia civil e construção, há 893,4 maranhenses para cada graduado na área. ENSINO SUPERIOR PÚBLICO NO MARANHÃO O Maranhão conta com quatro instituições públicas de ensino superior: Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA). As universidades ofertam cursos em diversas áreas, sendo medicina, direito, formação de oficiais e engenharias os mais procurados. O curso de medicina, no entanto, não é oferecido pelo IFMA. O IFMA possui o maior número de unidades no estado, com 29 campi distribuídos em 26 cidades, incluindo três em São Luís. A UEMA opera 20 campi em diferentes municípios, enquanto a UFMA está presente em nove cidades e a UEMASUL, em três.
Maranhão lidera em trabalho informal e baixos salários

MARANHÃO, 14 de janeiro de 2025 – O Maranhão alcançou, em 2024, a menor taxa de desemprego de sua história, com 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta (14). No entanto, o estado permanece entre os que apresentam os menores salários e os maiores índices de informalidade do país. A taxa de ocupação no Maranhão foi de 47,3%, a mais baixa entre todas as unidades da federação. Além disso, 56,8% dos trabalhadores estão na informalidade, atrás apenas do Pará (57,6%). O rendimento médio real dos maranhenses também é o menor do Brasil, fixado em R$ 2.049. A formalização no mercado de trabalho é limitada, com apenas 52,3% dos empregados do setor privado tendo carteira assinada.
Servidores do IBGE denunciam brecha para venda de dados

BRASÍLIA, 13 de janeiro de 2025 – Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) denunciaram que um acordo de cooperação técnica firmado com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) pode abrir brechas para a comercialização de informações estatísticas e o vazamento de dados pessoais e empresariais. O documento foi assinado em abril de 2023, mas os funcionários tiveram acesso aos detalhes apenas recentemente. Segundo os servidores, os dados coletados pelo IBGE deveriam ser utilizados exclusivamente para atender ao interesse público. A descoberta da parceria intensificou a crise entre a categoria e o presidente do instituto, Marcio Pochmann. Em uma carta que circula entre os funcionários, o grupo alertou que a disponibilização de informações estratégicas a empresas privadas compromete a autonomia do IBGE e a credibilidade dos dados que fundamentam políticas públicas.
São Luís lidera inflação no Brasil em 2024, segundo IBGE

SÃO LUÍS, 11 de janeiro de 2025 – São Luís registrou a maior inflação acumulada em 2024 entre as 16 capitais e regiões metropolitanas analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice foi de 6,51%, significativamente acima da média nacional de 4,83%. De acordo com analistas do IBGE, os principais fatores para a alta na capital maranhense foram o aumento de 14,24% nos preços da gasolina e de 16,01% nas carnes. Esses reajustes pressionaram o índice de preços, colocando São Luís entre as sete localidades brasileiras com inflação acima da média nacional. PESO NO ÍNDICE NACIONAL Embora tenha apresentado a maior variação, o impacto de São Luís na média nacional é inferior ao de regiões como São Paulo (5,01%), Belo Horizonte (5,96%) e Rio de Janeiro (4,69%). Isso ocorre devido ao peso atribuído a cada localidade no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). São Paulo, por exemplo, representa 32,28% do IPCA, enquanto Belo Horizonte e Rio de Janeiro têm pesos de 9,69% e 9,43%, respectivamente. São Luís, por outro lado, possui menor representatividade no cálculo.
IBGE: Saneamento básico precário afeta indígenas no Maranhão

BRASIL, 21 de dezembro de 2024 – Uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela dados preocupantes sobre as condições de saneamento básico entre a população indígena no Maranhão. Os recortes da pesquisa foram feitos separando as condições dos domicílios indígenas que vivem na zona urbana e rural. Apesar de 98,5% da população indígena do Maranhão estar radicada na Amazônia Legal, as condições de saneamento básico permanecem precárias. Segundo o IBGE, no Maranhão, 59% das residências não estão ligadas à rede de esgoto ou não possuem fossa séptica. Para os moradores indígenas, esse percentual sobe alarmantemente para 90,3%. Em comparação, a média de domicílios sem estrutura de saneamento básico no Brasil é de 24,3%, independentemente da etnia. No entanto, quando se trata de moradias indígenas em áreas rurais, o cenário é ainda mais preocupante: 97% das áreas habitadas por indígenas não possuem forma adequada de esgotamento sanitário.
Aluguel cresce no Brasil e atinge uma em cada cinco pessoas

BRASIL, 16 de dezembro de 2024 – Uma em cada cinco pessoas no Brasil mora em imóveis alugados, segundo a pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022 divulgada pelo IBGE. O levantamento aponta que 20,9% da população residia em domicílios alugados no último ano, um aumento significativo em relação a 2000, quando o índice era de 12,3%. A maior parte dos domicílios alugados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas (27,8%) ou por famílias monoparentais (35,8%), onde apenas um dos pais, geralmente a mãe, é responsável pelos filhos. Em Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população (52%) vive em imóveis alugados, sendo o único município com essa característica. Entre cidades com mais de 100 mil habitantes, Balneário Camboriú (SC) registra a maior proporção de aluguéis (45,2%), enquanto Cametá (PA) apresenta o menor índice (3,1%). TENDÊNCIA HISTÓRICA O número de inquilinos no Brasil tem crescido desde 1980, quando 19,9% da população vivia em imóveis alugados. Após quedas nos anos 1990, o índice voltou a subir, alcançando 16,4% em 2010 e chegando a 20,9% em 2022. Esse crescimento é observado em todas as regiões do país, especialmente em áreas de maior renda, como Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina. Os dados mostram que a população jovem opta mais por morar de aluguel. A faixa etária com maior participação em imóveis alugados é a de 25 a 29 anos, com 30,3%. Esse comportamento está associado ao ingresso no mercado de trabalho ou no ensino superior.
Maranhão tem pior conectividade do Nordeste, aponta IBGE

MARANHÃO, 14 de dezembro de 2024 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta quinta (12), dados do Censo Demográfico 2022, mostrando que 84% dos maranhenses residem em domicílios próprios. Entre os 6,8 milhões de habitantes de residências particulares no estado, 5,8 milhões vivem em imóveis quitados, herdados ou financiados. Propriedade de imóveis e condições de moradia