Fundo Racial pode enviar R$ 20 bi a ONGs ligadas à esquerda

Fundo Lula

BRASÍLIA, 12 de novembro de 2025 – Um levantamento feito pela Gazeta do Povo identificou 96 entidades que podem ser beneficiadas pelo Fundo Nacional de Reparação Econômica e Promoção da Igualdade Racial, previsto na PEC 27/2024, que está em tramitação. Parte dessas ONGs já recebeu milhões de reais em emendas parlamentares nos últimos anos — em grande parte de deputados ligados à esquerda. Esse histórico reacendeu o debate sobre o risco de aparelhamento político e a falta de critérios de governança no novo fundo, que deve movimentar R$ 20 bilhões fora do teto de gastos. A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, cria um fundo bilionário para financiar ações sociais, culturais e econômicas voltadas à população negra. A discussão, que antes se concentrava na constitucionalidade e nas acusações de “privilégios raciais”, agora se volta à transparência na aplicação dos recursos e à possibilidade de reprodução do modelo de “emendas disfarçadas”. A crítica de membros da oposição é que o fundo seja uma forma de fornecer recursos constantes e a longo prazo para um grupo de organizações privadas que já atuam há muito tempo no setor e historicamente apoiam as mesmas pautas de partidos de esquerda envolvidos na criação do fundo. Do outro lado, representantes de entidades da sociedade civil e o próprio relator da PEC rejeitam a tese de aparelhamento. Para o Instituto Pretos Novos, por exemplo, a concentração de emendas não decorre de alinhamento ideológico, mas da realidade de que “há poucos deputados que dialogam com a pauta racial e direcionam emendas para organizações com essa finalidade”. Segundo a entidade, em um contexto de racismo estrutural, essas iniciativas representam uma forma mínima de reparação.

Direita assume comando na Bolívia após 2 décadas de esquerda

Bolívia eleições

BOLÍVIA, 20 de outubro de 2025 – O senador Rodrigo Paz, de 55 anos, do Partido Democrata Cristão (PDC), foi eleito presidente da Bolívia neste domingo, 19, encerrando um ciclo de quase duas décadas de domínio da esquerda. A vitória marca o colapso do Movimento ao Socialismo (MAS), legenda criada por Evo Morales, que governou o país por 19 anos e, nas eleições de agosto, não chegou ao segundo turno. A eleição de Paz ocorreu em meio à maior crise econômica das últimas décadas, com filas para compra de pão, gasolina e dólares. As reservas internacionais despencaram, e a inflação mensal alcançou 24%, enquanto o déficit público atingiu 95% do PIB em 2025. Segundo o sociólogo Juan Carlos Nuñez, o Movimento ao Socialismo (MAS) vive “seu pior momento de crise”, com divisões internas e perda de base social. COLAPSO ECONÔMICO DO MODELO DE EVO O chamado “milagre econômico” do governo Morales perdeu força quando o país reduziu drasticamente suas exportações de gás natural. Em 2014, o setor rendeu US$ 6 bilhões, mas, em 2022, o valor caiu para cerca de US$ 2 bilhões. A queda afetou diretamente as reservas cambiais, que despencaram de mais de US$ 10 bilhões para apenas US$ 50 milhões. Com a perda de receita e o aumento da dependência estatal, o país enfrentou sucessivos déficits e forte desvalorização da moeda. A população também relatou escassez de produtos básicos e aumento da pobreza, fatores que contribuíram para o desgaste político do MAS.

Direita vence quatro eleições municipais suplementares

direita eleições

BRASIL, 6 de outubro de 2025 – A direita venceu todas as quatro eleições suplementares realizadas no domingo (5), em municípios do Paraná e Rio de Janeiro. O pleito, que elegeu prefeitos para mandatos até dezembro de 2028, registrou a vitória de candidatos do Podemos, Republicanos e PL. Os resultados confirmaram a tendência de rejeição a candidaturas de esquerda nesses locais, conforme os votos apurados. As eleições foram convocadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a cassações de mandatos ou indeferimento de registros. VITÓRIAS NO PARANÁ No Paraná, João Paulo Fogo (Republicanos) foi eleito em São Tomé com 58,19% dos votos, derrotando Paraíba (Solidariedade). Em São João, Joni Zanella Ferreira (PL) venceu com 55,42% dos votos contra Vadeco (PSDB).

Como a esquerda conduz o Brasil ao mesmo destino da Argentina e Venezuela

A decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros não aconteceu no vácuo. É o desdobramento direto de três anos de uma política externa orientada por ideologia, e não por estratégia. O governo Lula optou por confrontar nossos maiores parceiros comerciais, como os EUA, em nome de um alinhamento político com regimes autoritários e fracassados. Agora, a conta chegou. Estamos assistindo ao Brasil seguir, passo a passo, o mesmo roteiro que levou Argentina e Venezuela ao colapso. Primeiro, o isolamento diplomático. Depois, a fuga de investimentos, o desmonte do setor produtivo e, por fim, a explosão da inflação e do desemprego. A tarifa anunciada por Donald Trump não é apenas uma medida protecionista. É uma resposta dura, sim, mas previsível, a um governo que escolheu a retórica do embate ideológico em vez do pragmatismo econômico. Em vez de fortalecer relações com mercados estratégicos, o Brasil preferiu se alinhar a regimes como Irã, Cuba e Nicarágua. O resultado? Perda de credibilidade, instabilidade e incerteza para quem produz, investe e trabalha no país. Os efeitos já estão sendo sentidos. O agronegócio, responsável por quase metade das exportações brasileiras para os EUA, projeta uma perda de mais de 6 bilhões de dólares em 2025. Produtos como carne bovina, frango, soja e suco de laranja perderam competitividade da noite para o dia. A indústria também será afetada, gigantes como Vale e Gerdau já estimam prejuízos com o custo adicional de exportação. E quando grandes empresas perdem margem, o reflexo é imediato: cortes de investimento, fechamento de plantas, demissões em massa. O que se desenha é um efeito dominó sobre o mercado de trabalho. Do agronegócio à indústria, passando por transportadoras, fornecedores e comércio local, milhares de postos de trabalho estão ameaçados. O desemprego, que já preocupa, tende a crescer. E não apenas nas regiões produtoras, mas em todo o país. Esse impacto se soma a outro problema crônico: a escalada da inflação. Com menos dólares entrando, o real se desvaloriza. Isso encarece insumos, combustíveis, tecnologia e tudo o que o Brasil precisa importar para manter sua economia funcionando. O Banco Central, pressionado, não tem alternativa senão manter juros elevados ou até aumentá-los, o que torna o crédito mais caro, mais escasso e mais seletivo. E quando o crédito seca, o consumo desaparece. Empresários adiam investimentos, cortam custos e reduzem quadro de funcionários. Famílias freiam gastos. O ciclo se retroalimenta, e a economia desacelera, como já indicam consultorias como MB Associados e XP, que falam em perda de até 0,5 ponto no PIB no próximo trimestre. A verdade é que o Brasil está sendo conduzido a um estado de paralisia econômica. E não por falta de capacidade, mas por decisões políticas mal orientadas. A história já mostrou na Venezuela, na Argentina e no Irã que regimes que escolhem ideologia em detrimento de resultados conduzem seus países ao colapso. Estamos vendo sinais claros disso aqui: queda na competitividade, desindustrialização, fuga de capitais e uma classe média cada vez mais sufocada. A obsessão do atual governo em reviver alianças ideológicas do século passado está custando caro para quem gera emprego e renda hoje Não se trata de esquerda ou direita. Trata-se de responsabilidade. De entender que empresas precisam de previsibilidade. Que mercados exigem confiança. Que empregos dependem de estabilidade. E que o mundo não vai esperar o Brasil acertar o passo enquanto insiste em repetir erros já cometidos e pagos, com juros altos e inflação, pela população. O que está em jogo não é apenas a política externa. É o futuro do crédito, das empresas e do mercado de trabalho. E o preço dessa guerra tarifária, como sempre, será pago pelo trabalhador brasileiro. Thiago Eik é CEO da fintech Bankme.

Esquerda agiu para manter brechas usadas em fraudes no INSS

INSS Esquerda

BRASÍLIA, 13 de maio de 2025 – Desde que a oposição sugeriu a criação de uma CPMI para apurar fraudes no INSS, o tema ganhou espaço nas redes sociais e polarizou o debate político. A discussão gira em torno da regulamentação dos descontos em aposentadorias, apontada como brecha para desvio de recursos públicos. Parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro acusam o governo Lula de permitir a continuidade do esquema. Em resposta, aliados do Planalto sustentam que o problema se originou na gestão anterior, que teria criado condições legais para as irregularidades. Documentos da Câmara e do Senado indicam que partidos de esquerda, na oposição entre 2019 e 2022, agiram para suavizar medidas provisórias de combate a fraudes propostas pelo governo Bolsonaro. As mudanças incluíram derrubada de artigos, ampliação de prazos para descontos por entidades e enfraquecimento de dispositivos de controle. Na época, o governo optou por não vetar as alterações propostas pelos próprios adversários. A justificativa, segundo integrantes da antiga gestão, foi evitar um revés político no Congresso, que poderia anular os vetos e deixar o sistema ainda mais vulnerável. O Congresso começou a analisar, em 2019, a Medida Provisória 871. A proposta previa regras mais rígidas para o INSS e a obrigatoriedade de revalidação anual de autorização para descontos feitos por associações em benefícios previdenciários. A proposta não agradou à esquerda. Parlamentares apresentaram dezenas de emendas para retirar a exigência ou estender a revalidação para cinco anos. Algumas sugestões previam o adiamento da nova regra até 2028. Várias emendas tinham textos idênticos. A principal alegação era de que a renovação anual inviabilizaria os descontos associativos. O deputado Carlos Veras (PT-SP), irmão do presidente da Contag, defendeu as alterações em plenário. Ele agradeceu a atuação das centrais sindicais e exaltou o esforço conjunto da esquerda. Em 2023, a Contag recebeu R$ 426 milhões, segundo a Controladoria-Geral da União. A entidade e seu presidente tornaram-se alvos da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal. Outro ponto de conflito surgiu quando a MP 871 retirou dos sindicatos o poder de atestar atividade rural. Partidos de esquerda apresentaram 18 emendas para manter essa atribuição ou postergar sua extinção.

Mical rebate críticas da esquerda sobre repasse de emendas

Mical emendas

SÃO LUÍS, 25 de fevereiro de 2025 – A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para criticar a cobrança de parlamentares de esquerda sobre o pagamento de emendas impositivas pelo governo de Carlos Brandão (PSB). Segundo a deputada, suas emendas não foram pagas na gestão do ex-governador Flávio Dino (PSB), e, na época, não houve mobilização semelhante. Mical Damasceno afirmou que o ex-secretário Ricardo Cappelli impediu a liberação de suas emendas. No entanto, ela ressaltou que sobreviveu politicamente sem esses recursos e defendeu que o Legislativo não deveria ter emendas parlamentares, pois caberia ao Executivo administrar tais verbas. “Se o governador Brandão não quiser pagar minhas emendas, não tem problema”, declarou. A deputada também destacou sua independência política, afirmando que sua atuação não depende de grupos políticos, mas sim do apoio de seu eleitorado. Ela reforçou sua proximidade com as bases e a frequente presença em comunidades, enfatizando que sua força política vem do segmento cristão.

Deputado reconhece fracasso da pauta do pronome neutro

Deputado esquerda

SÃO LUÍS, 12 de novembro de 2024 – O deputado estadual Carlos Lula afirmou em discurso nesta terça que a esquerda precisa se reconectar com as demandas reais da população, destacando que temas como pronome neutro não têm relevância para o cotidiano dos brasileiros. Segundo o parlamentar, assuntos como transporte, segurança, educação e saúde pública são prioridades mais urgentes. Lula argumentou que a esquerda deve priorizar problemas concretos para se reaproximar das necessidades do povo, refletindo sobre o foco em pautas que, em sua visão, afastam o movimento progressista dos anseios populares. A recente decisão de zerar a tributação de medicamentos contra o câncer foi ressaltada por Lula como um avanço importante. A medida, que reduz a carga tributária de até 18%, beneficia especialmente tratamentos para o câncer de próstata. Para o deputado, essa política representa um progresso em relação a decisões anteriores, que priorizavam produtos como jet skis, sem impacto direto na saúde pública.

Esquerda perde domínio de duas décadas em mais de 10 cidades

Esquerda 2024

BRASIL, 31 de outubro de 2024 – Partidos de esquerda perderam, nas Eleições Municipais de 2024, o controle que mantinham há quase duas décadas em 11 cidades brasileiras, segundo levantamento do Metrópoles baseado em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde 2004, esses municípios eram tradicionalmente governados por siglas de esquerda, mas os eleitores decidiram por uma mudança neste pleito. Em oito dessas cidades, candidaturas de partidos de esquerda foram derrotadas por concorrentes de siglas de centro. Em uma outra, partidos de esquerda não participaram da disputa majoritária. Já nas duas cidades restantes, partidos de esquerda integravam coligações com legendas de outras orientações políticas.

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