
SÃO LUÍS, 25 de fevereiro de 2025 – A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para criticar a cobrança de parlamentares de esquerda sobre o pagamento de emendas impositivas pelo governo de Carlos Brandão (PSB).
Segundo a deputada, suas emendas não foram pagas na gestão do ex-governador Flávio Dino (PSB), e, na época, não houve mobilização semelhante.
Mical Damasceno afirmou que o ex-secretário Ricardo Cappelli impediu a liberação de suas emendas. No entanto, ela ressaltou que sobreviveu politicamente sem esses recursos e defendeu que o Legislativo não deveria ter emendas parlamentares, pois caberia ao Executivo administrar tais verbas.
“Se o governador Brandão não quiser pagar minhas emendas, não tem problema”, declarou.
A deputada também destacou sua independência política, afirmando que sua atuação não depende de grupos políticos, mas sim do apoio de seu eleitorado. Ela reforçou sua proximidade com as bases e a frequente presença em comunidades, enfatizando que sua força política vem do segmento cristão.
QUEDA NA POPULARIDADE DE LULA
Durante seu discurso, Mical Damasceno citou uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas que apontaria uma queda na popularidade do presidente Lula (PT). Segundo a deputada, a avaliação positiva do governo caiu para 28,9%, enquanto a desaprovação atingiu 55%.
A parlamentar destacou que, no Nordeste, onde Lula tradicionalmente tem maior apoio, a desaprovação seria de 42,1%. Ela também mencionou que segurança pública, corrupção e economia são os principais problemas apontados pelos entrevistados.
Para Mical, esses dados indicam um enfraquecimento da esquerda e um cenário favorável para uma vitória da direita nas eleições de 2026.