Após discussão, pai mata o próprio filho a pauladas
Um crime de homicídio envolvendo pai e filho foi registrado na noite de sábado, dia 18 de junho, no município de Padre Marcos (a 390 km de Teresina), na região de Picos, no Sul do Piauí. Os policiais do Grupamento Policial Militar de Padre Marcos relataram que a fatalidade ocorreu na localidade Luzia, que fica na zona rural da cidade. A vítima, identificada como José de Adão, foi morto a pauladas e o suspeito do crime é o próprio pai, identificado apenas por Adão. Ainda conforme informações do GPM, José de Adão, vítima do homicídio, possuía um relacionamento conturbado com a família, com um histórico de diversos desentendimentos. Em mais um episódio, José de Adão teria se envolvido em outra confusão com seu pai, na casa da família, que resultou no assassinato. A Polícia Militar do Grupamento Militar de Padre Marcos foi acionada e realizou os procedimentos necessários. “O suspeito ainda não foi localizado. Estamos realizando diligências no sentido de encontrar seu paradeiro, mas no momento ele segue foragido”, declarou o subtenente Wenderson.
Três policiais militares executados no Maranhão em uma semana
Poucos dias após dois policiais militares serem executados, o sargento da PM do Maranhão, Mozaniel Mendes Sousa, lotado no Batalhão de Polícia (BPA), foi morto a tiros no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís. Como das vezes anteriores, as abordagens revelam que há um programa de extermínio de policiais no Maranhão. Mosaniel foi abordado e executado na noite de terça. Os autores fugiram levando a pistola do sargento. No sábado (16), o subtenente Israel Silva Nonato Filho foi assassinado em circunstâncias semelhantes em um lava-jato, no bairro do Coroado. Antes dos dois, o sargento aposentado da Polícia Militar Raimundo Lima Silva Santos foi morto a tiros na quarta (13) em um posto de combustível no povoado Brejinho, na zona rural do município de Caxias. No caso de Raimundo, os indícios são de que ele tenha sido morto após tentar impedir um assalto. Mas, a situação não é conclusiva. Apesar da brutalidade dos casos em um espaço de tempo tão curto, o governador Flávio Dino silenciou em relação às mortes e nenhuma medida para investigar e impedir as execuções foi divulgada publicamente.
Bandidagem não tem mais medo de assassinar policiais no MA
Após sete anos de Flávio Dino, situações que pareciam impossíveis poucos anos atrás começam a tornar-se frequentes. Além da polícia ser proibida de entrar em alguns locais do estado, agora bandidos matam policiais em via pública sem nenhum tipo de cerimônia. Neste sábado (16) o subtenente Israel Silva Nonato Filho, da Polícia Militar, foi morto com um tiro na cabeça em um lava-jato no Coroado, em São Luís. O policial executado por dois homens em uma moto enquanto conversava. Não houve chance de reação. Após matarem Israel, os bandidos levaram pertences da vítima e fugiram. A Assembleia emitiu uma nota lamentando o ocorrido. Esse é o legado de Flávio Dino e Jefferson Portela na segurança pública: enquanto cidadãos de bem são obrigados a morar em bairros sequestrados pelo tráfico e policiais são executados em via pública, o governador ganha prêmios por tratar bem os presidiários no estado.
Assassino de Diogo Sarney é condenado a 16 anos de prisão
O assassino do publicitário Diogo Adriano Costa Campos foi condenado a 16 anos de prisão. Raimundo Cláudio Diniz, conhecido como Louro, executou a vítima no dia 16 de junho de 2020, em São Luís. Louro não terá o direito de recorrer da decisão dos jurados em liberdade, pois já cumpre pena de 12 anos e seis meses de prisão referente ao roubo e receptação do carro usado no dia do assassinato. O assassino foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão por homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que reduziu a possibilidade de defesa da vítima. O julgamento aconteceu na 4ª Vara do Tribunal do Júri, situado no Fórum Desembargador Sarney Costa. Na sentença, o juiz disse que o crime foi premeditado. A Polícia Civil observou imagens de câmeras de segurança e conseguiu identificar que um carro vermelho, de placa PTJ-2844, estava envolvido no homicídio do publicitário e era conduzido pelo criminoso. O acusado confirmou que estava dirigindo o veículo vermelho, com outras duas pessoas, quando se envolveu com uma briga de trânsito com o publicitário. Após uma discussão, ele sacou uma arma de fogo e deu um tiro que acertou o pescoço de Diogo Costa. O publicitário não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Homem é morto após pedir que traficantes diminuíssem barulho
O fotógrafo Thiago Freitas de Souza, de 32 anos, foi assassinado após pedir a traficantes que diminuíssem o barulho no local para que sua filha pudesse dormir. O caso aconteceu neste sábado (15), na comunidade do Santo Cristo, no Fonseca, em Niterói, Rio de Janeiro. Segundo relatos, a garota de 5 anos estava acordando o tempo todo devido a zuada na vizinhança. De acordo com testemunhas, Thiago saiu por volta das 6h e foi alvejado na cabeça em sua casa. No hospital, a esposa confirmou a versão aos policiais, alegando que ouviu o disparo e, ao sair do domicílio, encontrou o profissional da fotografia caído no quintal. A vítima chegou a ser submetida a uma cirurgia de emergência, porém não resistiu às complicações. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) está investigando o assassinato. Conforme a polícia, a favela Santo Cristo vive uma briga intensa de facções.
Flávio Dino relaciona morte do menino Henry a Jair Bolsonaro
No início de sua entrevista coletiva na manhã de ontem, para tratar das medidas anti-Covid, o governador Flávio Dino (PCdoB) relacionou indiretamente os assassinos do menino Henry ao presidente Jair Bolsonaro. A introdução citando a morte da criança foi sucedida por críticas a “políticos que fazem apologia da morte” e depois aos números da pandemia no país. Em suas redes sociais o governador já se referiu ao presidente Jair Bolsonaro nesses termos. Assumindo, inclusive, a versão de que há no Brasil um genocídio da população comandado pelo presidente Jair Bolsonaro. A relação tem seu ponto alto no momento 20:40 do vídeo. Em que o comunista relaciona o assassinato de uma criança com a política e políticos. Todas as correlações foram feitas sem citar o presidente diretamente, o que poderia lhe causar problemas maiores. Após as citações, o governador maranhense assumiu que a menção ao caso da morte de Henry tinha ligação com o resto do Brasil. “A alusão a este fato, além do apelo, está diretamente conectada com o momento que o Brasil atravessa em que nós não podemos banalizar o que está ocorrendo.” Veja o trecho em que o governador assume que sua “introdução citando a morte do menino” tem relações políticas.
Acusado de matar Marielle diz que trabalhou para o PT
“Não tenho antipatia nenhuma por governo de esquerda. Pelo contrário, melhor patrão que eu já tive”, disse o acusado.