Encontro com Braide foi demonstração de liderança vaidosa de Othelino. Ação agilizou reaproximação de Felipe Camarão com o governo.

SÃO LUÍS, 6 de janeiro de 2025 – A maior causa da queda de políticos de primeiro escalão é a vaidade. É o veneno que cega. E não há nada mais vulnerável do que um político cego. Cegueira e vaidade são os ingredientes principais da imprudência. Imprudência é o primeiro passo na curta escada do erro. Ao exclamar para todos ouvirem que Eduardo Braide é seu “plano B”, Othelino Neto deixou sua vaidade acordar Felipe Camarão.

Entre todas as lições que a mitologia grega oferece, a história de Teseu e Ariadne pode ser a mais significativa sobre traição. Ariadne, filha do rei Minos, apaixonou-se pelo herói Teseu e o ajudou a derrotar o Minotauro e seu labirinto. Movida pelo amor, Ariadne sacrificou-se por Teseu, acreditando em um futuro juntos. Contudo, após alcançar seu objetivo, ele abandonou-a em uma ilha deserta.

Assim como Ariadne, Felipe Camarão foi o fio que guiou os dissidentes do governo Brandão desde o começo da discórdia. Toda vez que alguém era contrariado, eram as barras das calças de Felipe Camarão que os revoltosos procuravam. Sem ele, não existiria uma oposição. Isto porque o único trunfo dos dissidentes dependia, e ainda depende, da posição dele de vice-governador.

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A população está se sentindo cada vez mais enganada. 

Vivemos hoje numa situação totalmente atípica. Não há mais a justiça, nosso JUDICIÁRIO faliu por completo. 

Cidadão da rajada de metralhadora em turistas argentinos e o juiz de plantão entende que ele não deve ser preso porque não é tão importante assim…. 

Toneladas de drogas são apreendidas, mas não servem como prova para incriminar traficantes pois as provas foram conseguidas de forma irregular. 

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Por mais que mais e mais maranhenses comecem a mostrar sua preferência pela direita conservadora, o fato é que não existe direita conservadora na política. Isso é um alerta, não uma crítica.

Após o desmoronamento do teatro mambembe do “toma lá, dá cá” entre PT e PSDB – descrito de maneira brilhante por Olavo de Carvalho como Teatro das Tesouras – após as eleições de 2014, o conservadorismo voltou a se manifestar na política partidária do Brasil. Por décadas, o que se convencionava chamar de “direita” política não existia nas esferas do poder. Entre 1990 e 2014, no mundo organizado da política, a direita era lenda urbana. Mas veja bem: no povo, o pensamento conservador nunca murchou. Pelo contrário, já em 2005, no famigerado referendo sobre o desarmamento, milhões de brasileiros deram uma rasteira na hegemonia esquerdista, dizendo um sonoro “não” ao desarme. Todos os partidos, todas as emissoras de televisão, jornais, artistas, jornalistas, militantes, professores universitários, funcionários públicos… Todos os agentes da esquerda estavam derrotados. Estava provado: não havia políticos de direita, mas havia um povo conservador.

Pois bem, e o Maranhão? Aquela pergunta que volta e meia brota do nada: Existe direita organizada no Maranhão?” Quem se arriscaria a apontar um líder, um partido, um mísero agrupamento coerente com o ideário conservador? José Sarney, Lahesio Bonfim, Josimar de Maranhãozinho? Ah, vá! Quem conhece as teorias e as práticas sabe a resposta óbvia. Mas aí não teria graça, certo? Então, para não terminar com um singelo “Não, não existe direita conservadora na política maranhense. Fim.”, vamos aprofundar o debate!

Detalhe importante: todo professor de história que tratou José Sarney como direitista em sala de aula é picareta. Vamos lá!

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Por pouco a disputa entre Iracema Vale e Othelino Neto na Alema não resulta no fim do governo Brandão

Desde que os historiadores do futuro sejam competentes e façam o que se espera deles, o dia 13 de novembro será lembrado na história do Maranhão para sempre. O dia em que uma das conspirações mais bem arquitetadas da política maranhense falhou miseravelmente em tomar o Legislativo e, posteriormente, derrubar o Executivo.

A COISA EM SI

Primeiramente, devemos definir o que aconteceu. Disputaram ontem a eleição a deputada Iracema Vale e o deputado Othelino Neto. Votação igual nos dois turnos, ganhou Iracema pelo critério de idade. Pois bem…

A eleição para a Presidência da Assembleia não foi, apenas, uma disputa entre Iracema Vale e Othelino Neto pelo comando da Assembleia Legislativa. Mas, uma tentativa de um movimento que, caso vitorioso, iria desencadear consequências responsáveis pela inviabilização e posterior expurgo do governo de Carlos Brandão.

Othelino não era apenas um candidato à Presidência da Alema, era um aríete que pretendia arrombar os portões do Palácio dos Leões. Iracema era um obstáculo, o único obstáculo.

Por que conspiração? Porque a votação não foi fruto de conquista normal, de jogo aberto. A votação de Othelino foi concedida por cerca de 15 deputados que defendem o governo, juram lealdade ao governo e votaram não apenas para eleger Othelino, mas para derrubar o governo. O ato de aliados públicos agirem em conluio com adversários nas sombras é chamado de conspiração.

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É impossível descobrir ou traçar qualquer conexão lógica entre as liberdades civis e a estatização dos meios de produção

Algumas ideias espalham-se com grande sucesso não apesar de serem estúpidas, mas precisamente porque o são. A estupidez maciça exerce um poder anestésico e paralisante sobre a inteligência humana, detendo o seu movimento natural e fazendo-a girar em falso em torno de alguma crença idiota por anos, décadas ou séculos, incapaz de livrar-se do seu magnetismo perverso ou de pensar o que quer que seja fora do círculo de ferro da idiotice consagrada.
 
O exemplo mais assombroso é este:

É impossível descobrir ou traçar qualquer conexão lógica entre as liberdades civis e a estatização dos meios de produção. São esquemas não somente heterogêneos, mas antagônicos. Antagônicos lógica e materialmente.

Qualquer garoto de ginásio pode compreender isso tão logo lhe expliquem o sentido dos dois conceitos. A candura com que tantos homens adultos falam em “socialismo com liberdade” – isto quando não chegam a acreditar que essas duas coisas são a mesma, ou que uma decorre da outra com a naturalidade com que as bananas nascem das bananeiras – é a prova inequívoca de uma deficiência intelectual alarmante, que desde há um século e meio se espalha sem cessar pelas classes cultas, semicultas e incultas com a força avassaladora de uma contaminação viral, sem dar sinais de arrefecer mesmo depois que a experiência histórica comprovou, de maneira universal e repetida, aquilo que poderia ser percebido antecipadamente por mera análise lógica e sem experiência histórica alguma.

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Nazareth logo mostrou suas qualidades: doçura, bondade, temperança, delicadeza, afabilidade e santidade. Isto era sem dúvida o que ela transpirava no seu modo de receber, de tratar as pessoas, de viver.

Hoje escrevo afastado do monótono cotidiano: me volto para as razões do coração, relembrando minha gratidão eterna a Odylo Costa, filho, que me deu a felicidade de ser o meu melhor amigo — amizade esta que extrapolava para Nazareth, sua mulher, e seus filhos.

Odylo foi o maior jornalista do seu tempo. Ele não se esgotou no que escrevia, mas modernizou o conteúdo e a forma da imprensa, quando editou o Jornal do Brasil e promoveu uma revolução que logo viralizou (para usar uma expressão de hoje), como com Pompeu de Souza, no Diário Carioca.

Odylo não era uma só pessoa, mas duas almas que se completavam: ele e Nazareth. Tanto que em São Luís, capital do Maranhão, sua terra natal, havia uma velha e tradicional rua chamada Rua de Nazareth. A Câmara Municipal mudou esse nome, pois percebeu que algo estava errado, e passou sua denominação para Rua de Nazareth e Odylo. Eram dois, mas apenas um.

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