Alexandre Kapiche foi demitido da Globo depois de acusações de assédio sexual

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2024 – Alexandre Kapiche, apresentador do RJ1 da InterTV, afiliada da Globo no interior do Rio de Janeiro, foi demitido nesta sexta-feira, 26. O jornalista, que também trabalhava como chefe de Redação da afiliada, era popular nas redes sociais por contra Jair Bolsonaro e foi dispensado pela emissora diante de uma acusação de assédio sexual.

O âncora e executivo estava na empresa desde 2017, inicialmente dando expediente no interior de Minas Gerais, e foi transferido para o Rio de Janeiro 2 anos depois, como âncora do telejornal noturno RJ2.

A afiliada da Globo se manifestou publicamente depois que os telespectadores cobraram um posicionamento. A InterTV confirmou a demissão de Alexandre Kapiche, mas não quis se pronunciar sobre as denúncias de assédio sexual contra seu principal nome. “A InterTV RJ confirma o desligamento de Alexandre Kapiche, mas não comenta assuntos internos”, afirmou a empresa.

Mayara Rodrigues, mulher do jornalista e titular do mapa-tempo nos telejornais da InterTV, usou as redes sociais para defender o marido. “Eu só tenho orgulho de você, meu amor! Hoje e sempre! Você é um homem integro e todos sabem disso! Eu te amo!”, escreveu a comunicadora, que até a publicação deste texto segue como contratada da emissora.

Acusado de assédio sexual, jornalista da Globo era ‘queridinho’ da web

Popular nas redes sociais, Alexandre Kapiche já havia feito reportagens e entradas ao vivo para diversos programas nacionais da Globo, como Mais VocêJornal HojeEncontro com Patrícia Poeta e até mesmo o Jornal Nacional. Ele ganhou notoriedade há 3 anos, depois de adotar uma postura opinativa como âncora da versão do interior do telejornal RJ2.

Em 2021, o apresentador ensinou ao público como votar para eliminar Karol Conká do BBB usando o telão do telejornal. “Vai aparecer aqui para clicar no ‘sou humano’, agora sim, votação feita. Se é pra tombar, tombamos. Tchau, tchau pessoal”. A referência na palavra tombar era por causa da música Tombei, uma das mais conhecidas da cantora.

Meses depois, Kapiche voltou a repercutir nacionalmente por conta de seu posicionamento contra Jair Bolsonaro. Em 11 de março daquele ano, quem assistia ao RJ2 se deparou com um editorial fazendo uma retrospectiva das falas do político em pronunciamentos em rede nacional e em aparições públicas desde que o início da pandemia. O telejornal, que era apresentado pelo jornalista, que acumulava a ancoragem com o posto de editor-chefe, afirmou textualmente que o então Presidente da República era “negacionista” e “genocida”.

DESFILIAÇÃO

Othelino Neto solicita desligamento do PCdoB

29/04/2024 - linharesjr.com.br
Othelino Jerry
O PCdoB faz base do governador Carlos Brandão, e o deputado estadual fará oposição ao governo do Maranhão.

MARANHÃO, 29 de abril de 2024 – O deputado estadual Othelino Neto formalizou seu pedido de desfiliação do PCdoB. O partido, base do governador Carlos Brandão, afirmou que seguirá dialogando democraticamente com o deputado, mesmo diante das diferentes avaliações políticas.

Othelino Neto fará oposição ao governo estadual e apoiará a candidatura de sua irmã, Flávia Alves, à prefeitura de São Luís, pelo Solidariedade.

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Maranhão Homicídios
Os dados foram atualizados pelo painel de indicadores estatísticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta segunda (29).

MARANHÃO, 29 de abril de 2024 – O número de homicídios dolosos – quando há intenção de matar – no Maranhão no primeiro trimestre deste ano é o maior para o período desde 2022. Foram 412 crimes do tipo nos três primeiros meses de 2024. Os dados foram atualizados pelo painel de indicadores estatísticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta segunda (29).

O aumento é de 9,28% na comparação com o primeiro trimestre de 2022, quando ocorreram 377 homicídios dolosos. (veja abaixo)

O dado foi alavancado pela quantidade de crimes em março deste ano, quando foram registrados 412 homicídios, o mesmo registrado no período homólogo de 2023.

As cidades de Imperatriz, São Luís, Timon, Caxias e São José de Ribamar foram as que mais registraram esse tipo de crime em 2024. Elas registraram 31, 30, 29, 18 e 15 assassinatos, respectivamente.

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RELATÓRIO

CGU aponta desvios em obra com emenda de ministro de Lula

29/04/2024 - linharesjr.com.br
Juscelino Filho
Documento aponta que 80% da estrada pavimentada beneficiaria propriedades do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

BRASÍLIA, 29 de abril de 2024 – Um relatório recente da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta possíveis irregularidades em uma obra de pavimentação financiada por emenda parlamentar do ex-deputado Juscelino Filho, atual ministro das Comunicações do governo Lula.

O documento aponta que 80% da estrada pavimentada beneficiaria propriedades do ministro e seus familiares no Maranhão, levantando suspeitas de desvio de verbas públicas.

Segundo a CGU, a auditoria revelou que a obra de pavimentação entre as propriedades da família do ministro já havia recebido investimentos anteriores de R$ 2,5 milhões. A empresa responsável pela obra, a Construservice, foi investigada pela Polícia Federal devido à sua ligação com Juscelino Filho.

A CGU destacou que a obra não atendeu adequadamente às necessidades da população local, por não estabelecer conexões essenciais com a cidade nem com rodovias próximas.

De acordo com o relatório obtido pela Folha de S.Paulo, a justificativa oficial para a obra de pavimentação paga com as emendas de Juscelino Filho foi a necessidade de “escoamento e acesso a serviços públicos”, o que não foi comprovado.

A CGU apontou que 18,6 km dos 23,1 km da estrada beneficiariam as propriedades do parlamentar, enquanto os restantes 4,5 km seriam destinados a cinco povoações locais, de forma isolada, sem integração com a rodovia estadual ou com a sede do município.

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LEVANTAMENTO

MA tem déficit previsto em mais de R$ 100 mi até o fim de 2024

29/04/2024 - linharesjr.com.br
Maranhão déficit
Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, o estado pode enfrentar um déficit de R$ 133 milhões até o final de 2024.

MARANHÃO, 29 de abril de 2024 – Um estudo recente realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), utilizando dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), trouxe projeções preocupantes para as finanças do Governo do Maranhão.

Segundo esse levantamento, o estado pode enfrentar um déficit de R$ 133 milhões até o final de 2024.

O relatório, divulgado na última sexta (26), aponta que o saldo negativo total das contas públicas pode chegar a R$ 29,3 bilhões, com a maioria dos estados enfrentando dificuldades financeiras.

Das 27 unidades da federação, apenas quatro devem fechar o exercício deste ano com um saldo positivo ou zerado na relação entre receitas e despesas.

No contexto regional, o Maranhão figura como o 19º estado com o maior déficit estimado para 2024. Na comparação dentro da região Nordeste, ocupa a 8ª posição, com um déficit previsto maior apenas do que Alagoas. Estados como Ceará, Bahia e Paraíba lideram a lista com déficits significativos.

Entre os estados com saldo positivo nas finanças, destacam-se São Paulo, Amapá, Espírito Santo e Mato Grosso. Em contrapartida, o Rio de Janeiro é o estado com o maior déficit estimado para 2024, seguido por Minas Gerais e Ceará.

A situação econômica desafiadora também é compartilhada por Paraná e Rio Grande do Sul.

A análise da Firjan aponta para diversos fatores que contribuem para essa situação, incluindo gastos desequilibrados e o impacto econômico da pandemia.

A alteração no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia, em 2022, é citada como um dos elementos que afetaram as receitas estaduais. Além disso, as despesas com pessoal, especialmente as previdenciárias, exercem um peso considerável no orçamento.

Apesar da reforma da previdência realizada em 2019, o estudo ressalta que essa medida não foi suficiente para garantir o equilíbrio financeiro nesse campo.

Em 2022, o déficit previdenciário total das unidades da Federação atingiu a marca de R$ 86,1 bilhões.

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