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Acusado de assédio e importunação sexual assume cargo em conselho da UFMA

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Apontado em inquérito policial como responsável por ato de assédio e importunação sexual contra colega de trabalho, Luiz Eduardo Correa da Silva assumiu cargo no Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da Universidade Federal do Maranhão (CONSEPE).

SÃO LUÍS, 27 de março de 2025 – Acusado de assédio e importunação sexual, o estudante de extrema-esquerda Luiz Eduardo Correa da Silva assumiu cargo no Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da Universidade Federal do Maranhão (CONSEPE). Inquérito policial constatou que em 2021, Eduardo, esfregou o pênis em uma subalterna da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). O acusado não chegou a ser julgado por conta de uma manobra judicial.

Luiz Eduardo Corrêa da Silva durante reunião do conselho universitário.

ASSÉDIO E IMPORTUNAÇÃO

Segundo o Inquérito Policial nº 1019/2021, na madrugada de 14 de agosto de 2021, por volta das 4h30 da manhã, Luiz Eduardo Correa da Silva praticou importunação sexual contra Fabiana Amorim da Costa. As investigações comprovaram que Eduardo esfregou seu pênis na vítima sem o seu consentimento enquanto ela dormia. Ao acordar, Fabiana fugiu do local.

O ato foi denunciado com detalhes pelo Blog do Linhares em 2021. Além disso, várias garotas expuseram outras situações que apontavam Eduardo como uma espécie de predador sexual que se valia do cargo na União das Juventude Socialista (UJS) para assediar sexualmente outras militantes.

À época dos fatos, ambos trabalhavam na Sedihpop e Eduardo tinha ascensão hierárquica sobre Fabiana. No dia anterior ao acontecido, os dois estavam em uma confraternização da secretaria. Eduardo disse que iria viajar de madrugada e pediu abrigo na casa de Fabiana.

O Ministério Público denunciou Luiz Eduardo Correa da Silva com base no artigo 215-A do Código Penal, que tipifica o crime de importunação sexual. O caso tramitou na 5ª Vara Criminal de São Luís, mas não chegou a ser julgado.

Em 23 de janeiro de 2023, durante uma audiência, apesar das investigações apontarem a culpa de Luiz Eduardo, uma manobra jurídica promoveu uma suspensão condicional do processo por um período de dois anos, mediante o cumprimento de certas condições leves por Eduardo.

Apesar da gravidade dos crimes identificados no inquérito policial, Luiz Eduardo Correa da Silva não foi submetido a um julgamento tradicional.

ASSÉDIO, DROGAS, ROUBO E PORNOGRAFIA

Um ano antes da acusação de assédio e importunação sexual, Eduardo foi apontado por um relatório assinado por Wener Miranda Teixeira dos Santos, na época Superintendente de Infraestrutura da UFMA, como coautor de furto de patrimônio na universidade.

Relatório da UFMA que atesta furto de patrimônio da universidade que aponta participação de Luiz Eduardo é rico em provas.

O relatório de ocorrência da universidade traz vasto material fotográfico e em vídeos que mostra os os estudantes Rommel Altino Mendes Fonseca Botafogo (História), Ana Raquel da Silva Farias (Artes Visuais), Artaxeryes Aristotelles Silva Lima (Enfermagem), Alinne Victoria Martins (História) Ramon da Silva Cunha (Educação Física) e Eduardo Correa retirando indevidamente materiais do Diretório Central dos Estudantes (DCE) “17 de Setembro”.

Rommel Altino Mendes Fonseca Botafogo, cinclusive, também assumiu vaga no Consepe recentemente. Todos foram delatados pelo estudante Ramon da Silva Cunha.

Uma vistoria na sede do DCE atestou o furto de alguns itens de propriedade da UFMA. Além disso, vasto material pornográfico fora encontrado na sede da entidade.

Na época, foi levantada a suspeita de que o lugar servia como ponto de consumo de drogas e realização orgias sexuais. Algumas delas com calouros menores de idade. Além de ser usada por pessoas de fora da comunidade acadêmica.

PROTEGIDO DA ESQUERDA?

Neste ano, após uma manobra do reitor Fernando Carvalho, Eduardo Correa foi conduzido ao cargo de conselheiro do Consepe, um órgão superior deliberativo e consultivo. O Consepe é responsável por coordenar, supervisionar e regulamentar as atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão na universidade.

Na época do ocorrido, várias jovens denunciaram um suposto plano para abafar o caso e livrar Luiz Eduardo das acusações.

Investigação do Blog do Linhares constatou que Eduardo Correa não é protegido apenas do reitor Fernando Carvalho, que sabe das denúncias que pesam contra Eduardo. O militante da extrema-esquerda é frequenta o plenário da Câmara Municipal de São Luís assessorando o vereador Marcelo Poeta, que também é filiado ao PCdoB.

Eufemismos usados para aliviar o ato de Luiz Eduardo também foram questionados nas redes.

Semanas atrás o suplente de deputado Dalton Arruda foi alvo de uma grande campanha de movimentos feministas após assumir vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Apesar da gravidade das suspeitas que pesam contra Eduardo Correa, não se notou a mesma ferocidade em relação à sua ascensão na hierarquia da Universidade Federal do Maranhão.  

Será que ser militante do PCdoB blinda Eduardo Correa da ação destes grupos?

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Respostas de 3

  1. Caramba, quero vê o mesmo movimento que fizeram contra o deputado Estadual, no mínimo as feministas irão se opor à essa nomeação.

  2. Como um rapaz com esse currículo chega a um conselho superior de uma universidade? Quantos anos ele está na UFMA? Geralmente esses alunos são bolsistas e recebem benefícios em troca de voto nos conselhos.

  3. Você sabia que ele assina e responde por um site de esquerda chamado Diário 98, registrado em nome do jornalista Raimundo Garrone? Apure. Ele integrou a linha de frente de Ricardo Cappelli, atuando numa sala do PCdoB no Tech Office. É o menino de ouro de Márcio Jerry Saraiva Barroso.

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