SÃO LUÍS, 08 de agosto de 2024 – Nesta quinta (8), estava agendada a sessão que decidiria a cassação do vereador Domingos Paz, acusado de crimes sexuais. No entanto, a ausência de 11 dos 31 vereadores impediu o quórum necessário para a votação.
Curiosamente, vários dos faltosos têm históricos criminais, incluindo acusações de violência, corrupção e outros crimes.
O vereador Astro de Ogum (PL) foi preso, juntamente com dois assessores, durante uma operação da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Eles foram acusados de estupro mediante fraude, utilizando perfis falsos em redes sociais para chantagear vítimas.
Astro foi flagrado com uma arma em casa e liberado após pagar fiança.
Outro caso envolve o vereador Thyago Freitas, denunciado pela própria esposa por agressão e danos materiais. Além disso, Freitas foi investigado por receptação dolosa e estelionato após a polícia recuperar um veículo roubado em seu apartamento.
Umbelino Júnior, outro vereador ausente, foi abordado pela polícia enquanto discutia armado com sua ex-esposa. A polícia apreendeu a arma, e o caso foi registrado como ameaça.
Já Francisco Chaguinhas, alvo da ‘Operação Véu de Maquiavel’, é investigado por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa, além de ter se envolvido em um escândalo familiar.
O suplente de vereador George e Cia, que também não compareceu à sessão, substitui Beto Castro, um vereador investigado por estelionato e envolvimento em um homicídio.
Castro foi testemunha em um caso de assassinato, supostamente relacionado a uma dívida envolvendo propinas.
Agora, uma nova sessão extraordinária será realizada na sexta (9), para tentar novamente realizar a votação que pode resultar na cassação de Domingos Paz.