Governo bate recorde ao descartar 3x mais vacinas e remédios

BRASÍLIA, 16 de janeiro de 2025 – O governo Lula destruiu mais de R$ 1,9 bilhão em medicamentos, vacinas e insumos do Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2023 e 2024. Este valor alcançou um recorde histórico de dez anos, entre 2015 e 2024. Esse montante seria suficiente para financiar 126,8 mil Benefícios de Prestação Continuada (BPC). A gestão petista resultou em um desperdício três vezes maior do que o governo anterior, que descartou cerca de R$ 604,5 milhões em produtos. Somente em 2023, o desperdício foi de R$ 1,3 bilhão, o maior registrado na série histórica. Em 2024, esse valor caiu para R$ 625,6 milhões. Mesmo assim, continuou sendo o segundo maior valor e superou o total de incinerações do governo Bolsonaro. O Ministério da Saúde justificou o elevado desperdício de 2023 com a pandemia de covid-19 e os estoques deixados pela gestão anterior. Entre 2015 e 2024, os governos federais descartaram mais de R$ 2,7 bilhões em produtos. As vacinas contra a covid-19 foram as responsáveis pelo maior desperdício, o que totalizou R$ 1,8 bilhão. Essas informações foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Em novembro de 2023, o portal Metrópoles revelou que o ministério havia incinerado 10,9 milhões de vacinas vencidas durante o governo de Lula. Outros 12 milhões de doses estavam fora da validade e também deveriam ser descartadas. O Ministério da Saúde informou que conseguiu salvar 12,3 milhões de doses herdadas da gestão anterior. As doses foram destinadas a doações internacionais e parcerias com Estados e municípios, o que resultou em uma economia de quase R$ 252 milhões. A pasta também destacou ações para melhorar a vacinação no país, como o Movimento Nacional pela Vacinação, estratégias regionais e vacinação em escolas e áreas remotas.
Diretora da Pfizer admite que vacina não impede a transmissão da Covid-19

A diretora de Mercados Internacionais Desenvolvidos da Pfizer, Janine Small, admitiu em audiência ao parlamento europeu que a vacina do laboratório não impedia o contágio. A declaração foi dada nesta segunda (10 de outubro) e caiu como uma bomba nos defensores de passaportes vacinais e vacinação obrigatória. Small afirmou que o medicamento sequer havia sido testado como impeditivo da transmissão. O laboratório começou a comercializar a vacina com a certeza de que não havia provas de que ela interromperia a transmissão. Nos últimos anos pessoas receosas em relação à efetividade da vacina foram marginalizadas por governos ao redor do mundo. Vídeos de cidadãos sendo presos e espancados por policiais viralizaram. Tudo sob a desculpa de que estas pessoas “não se preocupavam” com os outros. A declaração da executiva da Pfizer mostra que essas pessoas foram perseguidas e constrangidas inutilmente. A pergunta foi feita pelo holandês, Rob Roos, membro do parlamento europeu: “A vacina Pfizer COVID foi testada para impedir a transmissão do vírus antes de entrar no mercado? Nós sabíamos sobre a interrupção da imunização antes que ela entrasse no mercado?”. Janine Small respondeu: “Não… Você sabe, nós tivemos que… realmente nos mover na velocidade da ciência para saber o que está acontecendo no mercado”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por José Linhares Jr (@joselinharesjr) As declarações de Janine já haviam sido confirmadas pela Food and Drug Administration, no final de 2020. A organização afirmou que não havia dados disponíveis para determinar se a vacina impediria a transmissão e por quanto tempo protegeria contra a transmissão do vírus SARS-CoV-2 que causa a COVID-19. “No momento, não há dados disponíveis para determinar por quanto tempo a vacina fornecerá proteção, nem há evidências de que a vacina impeça a transmissão do SARS-CoV-2 de pessoa para pessoa”, observou especificamente a agência. Ainda naquele ano, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que sua empresa “não tinha certeza” se as pessoas que aplicassem a vacina de mRNA podem transmitir a COVID-19 para outras pessoas. “Acho que isso é algo que precisa ser analisado. Não temos certeza disso agora”, disse Bourla à NBC News em dezembro de 2020.
Vacina contra gripe é ampliada e 4ª dose da vacina da Covid liberada para população com 30 anos

A partir da próxima terça (5), os postos de São Luís já estarão oferecendo a vacina contra a influenza, que é o vírus da gripe. O anúncio foi feito neste domingo (3), pelo prefeito da capital, Eduardo Braide, por meio das redes sociais. De acordo com o gestor municipal, as doses estarão disponíveis para o público a partir dos 6 meses de idade. Além disso, a partir dessa data, a população com 30 anos ou mais poderá tomar a 4ª dose da vacina contra a Covid-19. Vacinação contra gripe em São Luís será por faixa etária Para evitar aglomerações nos postos de saúde e contágio por Covid-19, a vacinação contra a influenza vai ser de forma escalonada, por faixa etária. A vacinação de crianças a partir dos 6 meses de idade, pessoas a partir de 60 anos e grupos prioritários continuam podendo se imunizar. E o primeiro grupo a ser vacinado, fora desse público-alvo, é o de crianças de 5 a 12 anos de idade. “Temos mais de 60 salas de vacinação disponíveis, atendendo de segunda a sexta das 8h As 17h, e também, as unidades do Saúde na Hora, que atende aos sábados, das 8h às 12h”, informou Charlene Luso, coordenadora de imunização de São Luís. A imunização contra a gripe é importante para evitar casos graves da doença. A vacina aplicada na campanha deste ano é a Influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em 2021 foram registrados 175 casos de síndrome respiratória aguda grave, em decorrência do vírus influenza, e 10 pessoas morreram. Desde este sábado (2), os municípios do Maranhão estão autorizados a ampliar a campanha de vacinação contra a influenza para toda a população, a partir dos 6 meses de vida, enquanto durar o estoque da vacina. O esquema de imunização fica a critério de cada município. Vacinação contra Covid-19 em São Luís Além da vacina contra a gripe, a população de São Luís com 30 anos ou mais pode tomar a 4ª dose da vacina contra a Covid-19, que é a segunda dose de reforço. Podem se vacinar pessoas que tomaram a 3ª dose há, pelo menos, quatro meses. A Prefeitura de São Luís destaca que há um déficit na aplicação das doses de reforço contra a covid, sendo que, até esse sábado (2), só 43% da população-alvo tinha tomado a 3ª dose e 16% a 4ª dose. No Maranhão, mais de 1 milhão e 200 pessoas estão com alguma dose da vacina atrasada. “As festas juninas vão se estender até o mês de julho, e o ideal seria que a população de São Luís estivesse protegida para poder curtir isso de uma maneira segura e responsável. Então, a gente sabe que a falta dessa vacina ou até mesmo o esquema incompleto vai trazer prejuízos pra saúde, tanto do indivíduo quanto da comunidade, porque mais pessoas podem ficar infectadas e, consequentemente, ter até a forma grave da doença sendo manifestada na pessoa. Por esse motivo, a gente sempre reforça a importância da terceira e quarta dose, que tem sido nossa maior preocupação, nosso maior gargalo pra conseguir atingir a nossa meta atualmente”, explica Delryhane Carvalho, coordenadora da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 em São Luís. O público infantil de 5 a 11 anos também precisa tomar a 1ª e a 2ª dose da vacina. Segundo Delryhane Carvalho, desse público, apenas 51% já se imunizou com a 1ª dose e 33% com a 2ª, números muito abaixo do esperado. “Aqui fica mais uma vez um apelo, um chamado aos pais e responsáveis, que levem as crianças pra poder tomar essa vacina, é uma questão de segurança e uma preocupação que a Semus está tendo de conseguir completar esse esquema vacinal nessas crianças”, destaca a coordenadora. As doses de vacina contra influenza e contra a Covid estão disponíveis nos seguintes postos de saúde de São Luís, são eles: Vacina contra gripe e covid – de segunda a sexta das 8h às 17h C.S. da Liberdade – Avenida Machado de Assis, Liberdade C. S. Clodomir P. Costa – Rua Palestina, Anjo da Guarda C. S. São Raimundo – Avenida Senador José Sarney, Vila Mauro Fecury C. S Yves Parga – Rua Principal, Vila Maranhão C.S. Vila Nova – Praça Raimundo de Sousa Gomes, Vila Nova C.S. da Vila Embratel – Rua Quatorze, Vila Embratel C.S. do Gapara – Avenida Projetada, Gapara C.S Carlos Macieira – Avenida dos Africanos, Sacavém C.S Genésio Ramos Filho – Rua 13, Cohab Anil C.S Cohab – Anil – R. 4, Cohab Anil I C.S Djalma Marques – Avenida Celso Coutinho, Turu C.S. Amar – Rua Deputado Luís Rocha, Vicente Fialho C.S Santa Bárbara – Rua Principal, 180, Santa Bárbara USF Dr. Antonio Carlos S. Reis I – Avenida 4, Qd 36, Casa 11, Cidade Olímpica 1 USF Maria Ayrecila II – Rua 16, Qd 82, Bloco C, Cidade Olímpica 2 USF Jailson Alves Ill – Rua 7, Qd 83, Casa 1, Cidade Olímpican 3 C.S São Cristóvão – Rua Campo da Estrela, São Cristóvão C.S Vila Janaína – Rua Eptácio Cafeteira, Vila Janaína C.S. Itapera – Rua Principal, 31, Itapera C.S. Thalles Ribeiro Gonçalves – Praça Nossa Senhora da Conceição, Vila Esperança C.S. Maracanã – Estrada da Vitória, Maracanã USF Coqueiro – Rua da Vitória, Coqueiro Vacina contra gripe e covid – a partir de terça-feira (5), das 8h às 17h C.S Bezerra de Menezes – Rua 02, São Francisco USF do São Francisco – Rua das Paparaubas, São Francisco C. S. João Paulo – Rua Agostinho Torres, João Paulo C.S Turu – Avenida 07, Conjunto Habitacional Turu UBS Cintra – Rua São Jorge, Anil U.B.S Alemanha – Rua Zoé Cerveira, Alemanha UBS Ipase – Avenida Manoel Bandeira, 23, Ipase Alto C. S. Dr. Nazaré Neiva – Rua Quinze, São Raimundo C.S. Quebra Pote – Praça do Cemitério, Quebra Pote C.S. Laura Vasconcelos – BR 135, Estiva Postos exclusivos de vacinação contra covid
Prefeitura de São Luís anuncia 4ª dose para 50 anos ou mais

A Prefeitura de São Luís anunciou o início da aplicação da 4ª dose da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com 50 anos ou mais. De acordo com a publicação do prefeito Eduardo Braide, para vacinar é necessário ter recebido a 3ª dose há pelo menos 4 meses. Além disso, os postos de vacinação funcionam de segunda a sexta, das 8h às 17h. Atenção, cinquentões! A partir de segunda (6), está liberada a 4ª dose contra Covid pra 5⃣0⃣ ➕️, que tomaram a 3ª dose há pelo menos 4 meses. Nesse São João é matraca na mão e vacina no braço! — Eduardo Braide (@EduardoBraide) June 3, 2022 Confira os locais de vacinação: Centros de Saúde do Itapera, Maracanã, Coqueiro, Thalles Ribeiro, Santa Bárbara, Janaína, São Cristóvão, Anil, Djalma Marques, Genésio Ramos Filho, Amar, Dr. José Carlos Macieira, Clodomir Pinheiro Costa, Gapara, São Raimundo, Vila Embratel, Vila Nova, Yves Parga, Liberdade, alem das UBS Antônio Carlos Reis (Cidade Olímpica 1), Maria Ayrecila Novochadlo (Cidade Olímpica 2) e Jailson Alves Viana (Cidade Olímpica 3).
Governo anuncia fim da emergência sanitária por covid-19

Marcelo Queiroga alegou que a ampla cobertura vacinal foi fundamental para o anuncio feito nesse domingo (17).
Venezuela anuncia vacina obrigatória a cada quatro meses

Os venezuelanos terão que receber doses de reforço da vacina contra o coronavírus a cada quatro meses, anunciou o presidente Nicolás Maduro. O anúncio de Maduro aconteceu durante um pronunciamento à nação em rede aberta de televisão, na última terça (15), justamente para fazer um balanço do combate ao coronavírus no país. “A partir de agora e até novo aviso, até que se descubram medicamentos que curem o coronavírus como mais uma gripe, ou até que chegue o momento que se produza uma vacina que dê ao corpo imunidade total por muito tempo, vamos ter de aplicar vacinação de reforço de quatro em quatro meses”, declarou o presidente venezuelano.-Publicidade- “Toda a população deve submeter-se à vacinação de reforço para que possamos continuar a controlar o coronavírus e continuar com as nossas atividades sociais e econômicas”, acrescentou Maduro. Segundo dados divulgados pelas autoridades venezuelanas, o país contava, até a última terça-feira, com 518.750 casos de covid-19. Ao todo, 5.661 mortes associadas ao novo coronavírus foram registradas na Venezuela desde o início da pandemia.
Canadenses protestam contra restrições em várias cidades

Canadenses de todo o país realizam protestos contra as restrições impostas pelo governo por causa da pandemia de covid-19. “Milhares de canadenses foram paras as ruas em caminhões, tratores, carros e a pé […] com buzinas persistentes e barulhentas, os manifestantes estão exigindo que os governos em todos os níveis levantem suas restrições de saúde, incluindo mandatos de vacinas e máscaras, bloqueios e restrições a negócios e reuniões”, diz o site da CNN Internacional. O ato aconteceu nas principais cidades do Canadá como Toronto, Quebec, Vancouver e Ottawa, com registros de violência mínimos, até o momento. “Nós estamos pedindo liberdade, só isso”, disse um casal à CNN. Confira os registros da onda de revolta:
A moral moderna – ou o vírus modernista

Todos aqui tiveram ou ainda têm de passar pela escola, seja ela no calor das nossas casas, com professores particulares, seja nas instituições de ensino que se espalham por aí. Não é uma escolha participar dessa opulenta catequese, mas uma exigência, uma obrigação legal e social. E, mesmo que alguém escape do “direito” de se formar, não recebendo oficialmente a comunhão das mãos dos sacerdotes da educação, ainda assim, informalmente, receberá o catecismo daqueles que o circundam: de toda gente da obrigação, que espalha a palavra e encontra sua dignidade na instrução de quem carece dela, ou simplesmente daqueles que repetem o que todo mundo fala. Há programas, filmes, jogos, desenhos, músicas, vizinhos etc., tudo construído sobre o solo da academia moderna, seguindo o projeto da moral educacional. Ninguém de fato escapa. Sou também alguém que participa da ordem. Sou professor. E, embora os meus colegas e grande parte dos teóricos da educação insistam em dizer que a escola de maneira alguma pode ser confundida com um edifício religioso, utilizando para isso exemplos e modelos do liberalismo pedagógico e os resultados da mais alta metodologia científica, não consigo vê-la de outro modo. Minhas razões para isso não são nada sofisticadas e sua divulgação pode não satisfazer os critérios necessários para o estabelecimento de um saber científico; elas são, por isso, descompromissadas, de modo que só farão sentido – e talvez tenham alguma utilidade – para aqueles que, naturalmente desajustados, permaneçam incapazes de serem ensinados. Por isso, permito-me expô-las aqui, contando um caso recente. Conversando com os meus alunos, perguntei-lhes se seriam eles capazes de ter algum domínio sobre o próprio pensamento, no sentido de poderem pensar apenas no que quisessem ou precisassem. A resposta mais imediata foi “sim”, pois os nossos pensamentos são aquilo que temos de mais íntimo, como não poderíamos dominá-los? “Por que, então, temos pensamentos ruins, que nos põem medo e nos abalam, ou por que nos lembramos do que pode nos deixar mal? Além disso, por que muito facilmente nos desconcentramos em uma situação que exige a nossa atenção e os nossos pensamentos?” Não souberam mais o que dizer. “Se não somos donos dos nossos pensamentos, quem o é?” Muitos responderam: “o cérebro, pois é ele que pensa”. “Têm certeza?”, perguntei-lhes. “Sim, se o pensamento vem da nossa cabeça, é o cérebro que o produz.” Àquela altura, todos pareciam muito satisfeitos com a resposta dada. Eu, porém, como tem ocorrido algumas vezes, vi-me um pouco decepcionado. Não apenas porque muito claramente todo mundo ali asseverava coisas sobre o que nem de longe podia ter alguma compreensão, mas também pela preguiça de pensamento que a atitude demonstrava. Tornei, então, a falar. Porém, antes de anotar aqui a apelação, cabe um aviso: o que direi agora soará mal, meio ridículo, meio ingênuo, para a grande maioria das pessoas, justamente porque já fomos catequizados e, assim, porque muito naturalmente encontramo-nos dentro da ordem. A pergunta é sutil e de certo modo indecente; por isso, precisaria de ouvidos despudorados para ser bem entendida. Vendo-os um pouco ansiosos com a minha demora, perguntei-lhes: “quem aqui já viu um cérebro pensando?” Não quis dizer “o próprio cérebro”, mas um cérebro qualquer. Quem já viu um cérebro pensar? O que significa dizer isto, “o cérebro pensa”? Escutando-me, os alunos riram, como se eu lhes estivesse perguntando um absurdo, algo sem sentido. Todos sabem que a cabeça pensa ou, melhor, que o cérebro, o órgão que reina em nossas cabeças, pensa. Não importa se vemos acontecendo ou não, pois quem duvidaria disso que nos falam e que parece fazer todo sentido? A pergunta era bastante simples, mas ninguém me respondeu, pois, sem ter o que dizer a não ser assumir que nunca o haviam visto, os alunos sabiam que perderiam a justificativa para a resposta anterior. Ninguém nunca viu um cérebro pensar; ainda assim, olhavam-me como se estivessem diante de um louco que lhes promovia um disparate. Insisti, para corroborar com aquela visão da insanidade: “por que vocês acreditam nisto, que o cérebro pensa?” “Porque já foi provado que é assim”, alguém disse, arriscando.