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Brasileiro morre em combate na Guerra da Ucrânia

Brasileiro Ucrânia

BRASIL, 08 de julho de 2024 – O brasileiro Murilo Lopes Santos, de 26 anos, morreu na guerra da Ucrânia após quase dois anos como voluntário no combate. Natural de Castro, Paraná, ele foi o segundo paranaense a falecer no conflito. A mãe, Rosângela Pavin Santos, contou ao site g1 que Murilo se alistou voluntariamente para lutar contra a Rússia, chegando à Europa em 3 de novembro de 2022. Rosângela afirmou que seu filho considerava injusta a invasão russa ao território ucraniano. “Aquilo ficou na cabeça dele”, disse ela. “Era o ideal que ele tinha.” Embora fosse contra a decisão do filho de ir para a guerra, ela não conseguiu impedi-lo. No Brasil, Murilo serviu no Exército por um ano e meio e sonhava com a carreira militar, mas acabou sendo desligado. “Desde que ele saiu, nunca se desligou completamente”, explicou Rosângela. “Ele fazia cursos on-line e falava várias línguas. Organizou tudo sozinho.”

Presidente da Ucrânia critica Lula por aliança com a Rússia

Ucrânia Brasil

UCRÂNIA, 31 de maio de 2024 – Em entrevista a jornalistas latino-americanos em Kiev, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou o presidente brasileiro Lula (PT) por “priorizar a aliança com um agressor”, referindo-se à Rússia de Vladimir Putin. Zelensky destacou a perplexidade em relação à postura do Brasil sob o governo Lula, enquanto manifestava desejo de cooperação com outros países da região, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru e El Salvador.

Hamas agradece a Rússia e China por veto aos EUA

Israel Hamas

ESTADOS UNIDOS, 25 de março de 2024 – Os Estados Unidos propuseram nesta sexta (22), no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, buscando conter os recentes conflitos entre Israel e o grupo extremista Hamas. No entanto, tanto a China quanto a Rússia, membros permanentes do conselho com poder de veto, rejeitaram o projeto americano. A justificativa apresentada pelos governos russo e chinês foi a interpretação de que a linguagem utilizada no texto dos EUA era tendenciosa e não objetiva.

Polônia se prepara para enfrentar Rússia em tensões na fronteira

Polônia guerra

POLÔNIA, 07 de fevereiro de 2024 – Em um comunicado divulgado nesta segunda (5), o ministro da Defesa da Polônia, Władysław Kosiniak-Kamysz, que também atua como vice-primeiro-ministro, revelou que seu país está se preparando para um possível conflito armado com a Rússia. Em uma entrevista ao jornal local Super Express, o ministro afirmou estar pronto para enfrentar a agressão em “todos os cenários”. Kosiniak-Kamysz reconheceu a crescente tensão ao longo da fronteira oriental com a Rússia, especialmente em meio ao conflito em curso na Ucrânia. Ele destacou a importância de revisar a situação, tirar conclusões e preencher lacunas, incluindo armas e munições. O ministro ressaltou que, além dos esforços significativos na aquisição de armas, é crucial garantir o adequado equipamento pessoal dos soldados para enfrentar qualquer eventualidade. A preocupação com a possibilidade de uma escalada do conflito não é exclusiva da Polônia. Outros membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também expressaram apreensão. O ministro da Defesa da Suécia, Carl-Oskar Bohlin, instou os civis a estarem preparados para uma potencial guerra na Europa. Da mesma forma, o chefe de Defesa da Romênia, general Gheorghitã Vlad, sugeriu que a “política” de guerra de Vladimir Putin esclarecerá futuras ações, destacando a Moldávia como um possível alvo. No contexto dessas tensões, a Otan anunciou o Steadfast Defender 2024, o maior exercício militar desde a Guerra Fria. Com a participação de 90 mil militares de 31 países, além da Suécia em processo de adesão, o exercício, iniciado em janeiro, está previsto para encerrar em maio.

Putin se desculpa por alta nos preços dos ovos na Rússia

Ovo Rússia

MOSCOU, 18 de dezembro de 2023 – Na quinta (14), o presidente russo Vladimir Putin emitiu um pedido público de desculpas em resposta a uma reclamação sobre os preços dos ovos. Durante a tradicional sessão anual de perguntas e respostas com a imprensa e a população, a aposentada Irina Akopova fez uma chamada de vídeo demonstrando preocupação com o aumento nos preços dos ovos e do frango. Irina, preocupada com o impacto do custo de vida crescente, se dirigiu a Putin pedindo compreensão para os aposentados. Ela ressaltou a falta de recursos nas pensões e a necessidade de soluções urgentes diante dos preços em disparada. “Peço desculpas por isso, mas esse é um fracasso do trabalho do governo […] Prometo que a situação será corrigida em um futuro próximo”, afirmou Putin e admitiu que a inflação na Rússia deve encerrar o ano em torno de 8% O governo russo, em resposta à situação preocupante, anunciou uma medida emergencial para controlar os preços. Serão isentos de impostos de importação 1,2 bilhão de ovos no primeiro semestre do próximo ano. Essa estratégia visa conter a escalada dos preços, que já aumentaram mais de 40% ao longo de 2023. A alta do custo de vida na Rússia tornou-se uma preocupação palpável para os cidadãos, especialmente em meio aos desafios econômicos e à guerra com a Ucrânia que se arrasta há quase dois anos.

Venezuela recebe armamentos da China e Rússia, diz Instituto

Venezuela armamento

VENEZUELA, 14 de dezembro de 2023 – O Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo divulgou recentemente que a Venezuela recebeu cerca de R$ 5 bilhões em armamentos, provenientes de acordos com China e Rússia, desde 2010. Esses acordos incluem investimentos consideráveis, sendo aproximadamente US$ 500 milhões provenientes da China, equivalente a quase R$ 2,5 bilhões, e US$ 484 milhões da Rússia, cerca de R$ 2,4 bilhões. Os armamentos enviados para a Venezuela englobam uma ampla variedade de equipamentos, como mísseis guiados, tanques, aviões de combate e helicópteros. Entre os mais de 400 blindados enviados, destacam-se o modelo soviético BMP-3 e o ZBD-05, veículo blindado anfíbio de fabricação chinesa. Além disso, mais de 5 mil mísseis foram enviados pelos aliados do regime do ditador Nicolás Maduro. No período entre 2009 e 2020, a Itália também fortaleceu suas relações militares com a Venezuela, destinando oito canhões automáticos navais conhecidos como “Compact 76mm”. Esses armamentos possuem alta cadência de tiro e a capacidade de realizar defesa antimísseis de curto alcance, além de oferecer apoio terrestre. Outro país que contribuiu com apoio militar foi o Irã, que enviou 12 veículos aéreos não tripulados equipados com mísseis. Esses drones, controlados remotamente ou por meio de computadores de bordo, têm a notável capacidade de permanecer no ar por até 24 horas.

Ucrânia realiza maior ataque com drones desde início da guerra

Drone ucraniano

RÚSSIA, 28 de agosto de 2023 – O Ministério da Defesa russo confirmou que nas últimas horas de terça (29) e nas primeiras de quarta (30), drones ucranianos realizaram incursões sobre seis regiões russas. Nesse cenário tenso, autoridades ucranianas apontaram para o maior ataque aéreo russo à cidade de Kiev desde a primavera, deixando um saldo de duas vítimas fatais. No primeiro cenário, a ofensiva com drones promovida pela Ucrânia representa a maior incursão desse tipo em solo russo desde o início do conflito entre esses dois países, ocorrido em fevereiro de 2022. Durante essa ação, um aeroporto localizado na região oeste de Pskov foi alvo dos ataques. Além disso, drones ucranianos foram abatidos em várias cidades russas, incluindo Moscou, Oryol, Bryansk, Ryazan e Kaluga. Em Pskov, localidade que se encontra a cerca de 600 km da capital russa Moscou, o ataque resultou em um incêndio de grandes proporções. De acordo com informações da agência estatal de notícias russa Tass, quatro aviões de carga foram destruídos. O governador da região, Mikhail Vedernikov, anunciou o cancelamento dos voos devido à situação e relatou que o incêndio foi controlado, sem registro de vítimas. Por outro lado, na cidade de Kiev, capital da Ucrânia, a resposta russa veio na forma de uma ofensiva aérea que causou a morte de duas pessoas e deixou outras três feridas. Drones de combate russos atingiram prédios e uma via férrea na região central de Zhytomyr.

União Europeia e EUA criticam falas de Lula sobre invasão russa

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No último sábado (18), no final de uma visita à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a Guerra entre Rússia e Ucrânia e disse que os Estados Unidos devem parar de “incentivar a guerra” e a União Europeia deve “começar a falar de paz”. “É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz pra que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois” afirmou Lula em referência aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymir Zelensky. Diante disso, o governo americano reagiu duramente às falas de Lula nesta segunda (17). O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Lula “está reproduzindo propaganda russa e chinesa”. “É profundamente problemático como o Brasil abordou essa questão de forma substancial e retórica, sugerindo que os Estados Unidos e a Europa de alguma forma não estão interessados na paz ou que compartilhamos a responsabilidade pela guerra”, disse em conversa com jornalistas. Já a União Europeia rebateu as declarações do presidente brasileiro e negou contribuir para prolongamento da guerra na Ucrânia. Em coletiva de imprensa, o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano, negou que as medidas do bloco tenham alimentado o conflito e ressaltou que a Rússia é a agressora neste caso. “O que estamos fazendo é ajudar a Ucrânia a exercer seu direito legítimo de autodefesa […] Não é verdade que os EUA e UE estão ajudando a prolongar o conflito. Nós oferecemos inúmeras possibilidade à Rússia de um acordo de negociação em termos civilizados”, disse Stano. O porta-voz da Comissão Europeia também lembrou que o Brasil fez parte dos 143 países que condenaram a invasão da Ucrânia e pediram pelo fim das hostilidades, dentro do ambiente das Nações Unidas.