Degradação na Amazônia aumenta quase 500% no início de 2025

BRASIL, 02 de abril de 2025 – A Amazônia Legal registrou um aumento de 482% na degradação florestal nos primeiros três meses de 2025, alcançando 33,8 mil km². No mesmo período de 2024, a área degradada foi de 5,8 mil km², conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados na última quinta (27). Esse é o maior índice já registrado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). Queimadas e extração de madeira são apontadas como os principais fatores da degradação, comprometendo a vegetação e facilitando o desmatamento. A área degradada equivale à extensão de Porto Velho (RO), maior capital brasileira em território, com 34 mil km². Em fevereiro de 2025, a degradação florestal atingiu 211 km², um aumento de 1.407% em relação ao mesmo mês de 2024. O Estado do Pará concentrou 75% da área degradada, seguido pelo Maranhão, com 14%. Entre os municípios mais impactados, sete estão no Pará e dois no Maranhão.
Queimadas ameaçam Terra Indígena Araribóia no Maranhão

MARANHÃO, 19 de março de 2025 – As queimadas ilegais intensificam a degradação ambiental na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, destruindo cerca de 70% da área em 2024 e agravando a crise hídrica que afeta comunidades locais. A destruição florestal compromete a biodiversidade e reduz a disponibilidade de água, prejudicando os povos indígenas que dependem dos recursos naturais. O principal fator dos incêndios é a queimada para renovação de pastagens, estimulada pela pecuária irregular no território. Para conter os danos, o Governo Federal conduz a Operação de Desintrusão da Terra Indígena Araribóia, coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A ação envolve mais de 20 órgãos federais, incluindo a Funai, com o objetivo de remover invasores e coibir atividades ilegais como desmatamento e pecuária clandestina.
Maranhão lidera ranking de queimadas no início de 2025

MARANHÃO, 04 de fevereiro de 2025 – O Maranhão ocupou o primeiro lugar em queimadas no Brasil em janeiro de 2025, com 434 focos registrados. Os dados são do BDQueimadas, sistema de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Roraima (384) e Pará (356) completam o ranking dos estados com mais ocorrências. A Amazônia concentrou 38,9% dos focos de incêndio no país, totalizando 1.219 ocorrências. O Cerrado ficou em segundo lugar, com 726 focos, representando 23,1% do total. O Brasil encerrou 2024 com 278.299 focos de incêndio, um aumento de 46,5% em relação a 2023, que registrou 189.901 casos. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o país enfrentou a pior estiagem em 75 anos, agravando o cenário.
Degradação florestal na Amazônia cresce quase 500% em 2024

BRASIL, 27 de janeiro de 2025 – A degradação florestal na Amazônia Legal aumentou 497% em 2024, alcançando 36,3 mil km², de acordo com dados divulgados pelo MapBiomas. O principal fator desse crescimento foi o aumento de quase 80% nas queimadas em relação a 2023, afetando uma área superior a 30 milhões de hectares, predominantemente coberta por vegetação nativa. As queimadas registradas em 2024 tornam este o pior cenário observado pelo MapBiomas desde o início do monitoramento, em 2019. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, informou que a quantidade de árvores perdidas equivale a mais de mil campos de futebol por dia. A metodologia utilizada pelo SAD é diferente da adotada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da Coordenação-Geral de Observação da Terra.
Queimadas atingem 477 mil hectares no Maranhão em novembro

MARANHÃO, 17 de dezembro de 2024 – O Maranhão registrou 477 mil hectares consumidos por queimadas em novembro de 2024, de acordo com o Monitor do Fogo, ferramenta desenvolvida pelo MapBiomas. O levantamento, divulgado neste domingo (15), monitora transformações na cobertura e uso da terra no Brasil.
Área queimada no Brasil até novembro atinge maior nível

BRASIL, 16 de dezembro de 2024 – O Brasil registrou a maior área queimada dos últimos seis anos entre janeiro e novembro de 2024, totalizando 29,7 milhões de hectares. O número representa um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023, quando a área atingida foi 14 milhões de hectares menor. Segundo o Monitor do Fogo, do MapBiomas, a extensão total equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul. Mais da metade das queimadas no período ocorreu na Amazônia, onde 16,9 milhões de hectares foram afetados. O bioma registrou a destruição de 7,6 milhões de hectares de florestas, superando as pastagens queimadas, que somaram 5,59 milhões de hectares.
Degradação da Amazônia por queimadas é a maior em 15 anos

BRASIL, 27 de novembro de 2024 – A floresta amazônica registrou um recorde alarmante de degradação por queimadas em 2024. De janeiro a setembro, a área afetada chegou a 26.246 km², o maior índice em 15 anos de monitoramento pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do instituto Imazon. Para se ter uma ideia da dimensão, essa extensão equivale ao tamanho de 17 cidades de São Paulo. No mesmo período de 2023, a degradação foi de 1.922 km², representando um aumento impressionante de 1.265%. O termo “degradação” refere-se aos impactos na floresta causados por queimadas e exploração de madeira, diferente do desmatamento, que implica o corte completo de áreas antes preservadas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o aumento das áreas degradadas está ligado aos incêndios florestais, intensificados pela crise climática e pela pior seca na região nos últimos 45 anos.
Maranhão lidera ocorrências de queimadas no Brasil

MARANHÃO, 26 de outubro de 2024 – O Brasil registra, nesta sexta (25), mais de 1,2 mil focos de queimadas, conforme o sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Maranhão aparece no topo, com 230 focos ativos, seguido de Mato Grosso do Sul, com 203, e Mato Grosso, com 136. Segundo o Inpe, a caatinga concentra 25,3% das queimadas no país. Além disso, cinco dos seis biomas brasileiros foram afetados, sendo o Pantanal o segundo mais impactado, com 317 focos, representando cerca de 25% do total. Em agosto de 2024, o Brasil alcançou o pior índice de queimadas em 14 anos, com 68,6 mil ocorrências, a 5ª maior da série histórica desde 1998. A situação continuou a piorar em setembro, que registrou 83,1 mil focos, tornando-se o mês mais crítico de 2024. Este foi também o setembro com maior número de queimadas desde 2010. Em comparação a 2023, quando houve 46,4 mil focos em setembro, o aumento foi de 78,74%.