Degradação florestal na Amazônia cresce quase 500% em 2024

BRASIL, 27 de janeiro de 2025 – A degradação florestal na Amazônia Legal aumentou 497% em 2024, alcançando 36,3 mil km², de acordo com dados divulgados pelo MapBiomas. O principal fator desse crescimento foi o aumento de quase 80% nas queimadas em relação a 2023, afetando uma área superior a 30 milhões de hectares, predominantemente coberta por vegetação nativa. As queimadas registradas em 2024 tornam este o pior cenário observado pelo MapBiomas desde o início do monitoramento, em 2019. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, informou que a quantidade de árvores perdidas equivale a mais de mil campos de futebol por dia. A metodologia utilizada pelo SAD é diferente da adotada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da Coordenação-Geral de Observação da Terra.
Queimadas atingem 477 mil hectares no Maranhão em novembro

MARANHÃO, 17 de dezembro de 2024 – O Maranhão registrou 477 mil hectares consumidos por queimadas em novembro de 2024, de acordo com o Monitor do Fogo, ferramenta desenvolvida pelo MapBiomas. O levantamento, divulgado neste domingo (15), monitora transformações na cobertura e uso da terra no Brasil.
Área queimada no Brasil até novembro atinge maior nível

BRASIL, 16 de dezembro de 2024 – O Brasil registrou a maior área queimada dos últimos seis anos entre janeiro e novembro de 2024, totalizando 29,7 milhões de hectares. O número representa um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023, quando a área atingida foi 14 milhões de hectares menor. Segundo o Monitor do Fogo, do MapBiomas, a extensão total equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul. Mais da metade das queimadas no período ocorreu na Amazônia, onde 16,9 milhões de hectares foram afetados. O bioma registrou a destruição de 7,6 milhões de hectares de florestas, superando as pastagens queimadas, que somaram 5,59 milhões de hectares.
Degradação da Amazônia por queimadas é a maior em 15 anos

BRASIL, 27 de novembro de 2024 – A floresta amazônica registrou um recorde alarmante de degradação por queimadas em 2024. De janeiro a setembro, a área afetada chegou a 26.246 km², o maior índice em 15 anos de monitoramento pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do instituto Imazon. Para se ter uma ideia da dimensão, essa extensão equivale ao tamanho de 17 cidades de São Paulo. No mesmo período de 2023, a degradação foi de 1.922 km², representando um aumento impressionante de 1.265%. O termo “degradação” refere-se aos impactos na floresta causados por queimadas e exploração de madeira, diferente do desmatamento, que implica o corte completo de áreas antes preservadas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o aumento das áreas degradadas está ligado aos incêndios florestais, intensificados pela crise climática e pela pior seca na região nos últimos 45 anos.
Maranhão lidera ocorrências de queimadas no Brasil

MARANHÃO, 26 de outubro de 2024 – O Brasil registra, nesta sexta (25), mais de 1,2 mil focos de queimadas, conforme o sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Maranhão aparece no topo, com 230 focos ativos, seguido de Mato Grosso do Sul, com 203, e Mato Grosso, com 136. Segundo o Inpe, a caatinga concentra 25,3% das queimadas no país. Além disso, cinco dos seis biomas brasileiros foram afetados, sendo o Pantanal o segundo mais impactado, com 317 focos, representando cerca de 25% do total. Em agosto de 2024, o Brasil alcançou o pior índice de queimadas em 14 anos, com 68,6 mil ocorrências, a 5ª maior da série histórica desde 1998. A situação continuou a piorar em setembro, que registrou 83,1 mil focos, tornando-se o mês mais crítico de 2024. Este foi também o setembro com maior número de queimadas desde 2010. Em comparação a 2023, quando houve 46,4 mil focos em setembro, o aumento foi de 78,74%.
Brasil volta a superar mil focos de incêndio em apenas 1 dia

BRASIL, 23 de outubro de 2024 – O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registrou seis ondas de calor e apenas quatro de frio em 2024 no Brasil. A seca em várias regiões do país, como a Amazônia, começou antes do previsto, intensificando-se um mês antes do início do inverno. Na Amazônia, além dos incêndios, a seca é motivo de grande preocupação. Municípios da região enfrentam quase um ano de estiagem, a mais longa já registrada. Três fatores principais explicam esse cenário: o fenômeno climático El Niño, o aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte e as temperaturas globais recordes. O El Niño, ocorrido no Oceano Pacífico, impactou o regime de chuvas, atingindo seu pico no início do ano. A temperatura do Atlântico Tropical Norte aumentou entre 1,2°C e 1,4°C, e o mês de julho foi o mais quente da história, gerando ondas de calor intensas.
Maranhão é o 5º com maior índice de queimadas por área

MARANHÃO, 14 de outubro de 2024 – O Maranhão é o 5º estado do país com o maior número de hectares atingidos pelas queimadas. O levantamento é o Monitor do Fogo, do MapBiomas, projeto que mapeia anualmente a cobertura e uso da terra do Brasil e monitora as mudanças do território, divulgado na última sexta (11). De acordo com o levantamento, o estado maranhense registrou, apenas no mês de setembro, 446 mil e 469 hectares devastados pelas queimadas ilegais, com o foco maior das chamas na região sul. No levantamento, o Maranhão ficou atrás dos estados do Mato Grosso, Pará, Tocantins e Amazonas, em termos de áreas afetadas.
Área queimada no Brasil cresce 150% em 2024, diz MapBiomas

BRASIL, 11 de outubro de 2024 – A área total queimada no Brasil em 2024 aumentou 150% de janeiro a setembro, de acordo com dados do Monitor de Fogo do MapBiomas. O levantamento foi divulgado pelo site Meteored na sexta (11). Até setembro, o país registrou a queima de 22,38 milhões de hectares, área equivalente ao Estado de Roraima. Esse número é 13,4 milhões de hectares maior que o registrado no mesmo período de 2023. Cerca de 73% da área queimada era composta por vegetação nativa, principalmente formações florestais, que representaram 21% da área atingida. Entre as áreas agrícolas, as pastagens plantadas se destacaram, com 4,6 milhões de hectares destruídos pelo fogo no período. A maioria das queimadas se concentrou em três Estados: Mato Grosso, Pará e Tocantins. Mato Grosso lidera, com 25% das áreas queimadas, ou seja, 5,5 milhões de hectares destruídos. Pará e Tocantins ocupam o segundo e terceiro lugares, com 4,6 milhões e 2,6 milhões de hectares, respectivamente. São Félix do Xingu, no Pará, foi o município com a maior área queimada, somando 1 milhão de hectares. Corumbá, em Mato Grosso do Sul, ficou em segundo lugar, com 741 mil hectares atingidos pelo fogo.