Desmatamento na Amazônia sobe 55% em abril em relação a 2024

Amazônia desmatamento

BRASIL, 09 de maio de 2025 – O desmatamento na Amazônia Legal teve alta de 55% em abril de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números são do Deter, sistema de monitoramento em tempo real utilizado para orientar fiscalizações. De acordo com o levantamento, foram desmatados 270 km² no último mês. Apesar do aumento, o volume ainda está abaixo do recorde registrado em abril de 2022, quando o desmatamento atingiu 1.026 km². No acumulado de janeiro a abril de 2025, a área devastada na Amazônia totalizou 672 km² — uma redução de apenas 1% em relação aos 681 km² registrados no mesmo período do ano passado. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que o governo acompanha os números com “todos os sinais de alerta ativados”. Segundo ela, os dados motivarão ajustes no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento.

Brasil registra 1,6 mil focos de queimadas em abril

Queimadas incêndio

BRASIL, 05 de maio de 2025 – O Brasil registrou 1,64 mil focos de queimadas em abril de 2025. O número representa uma queda de 37,2% comparado ao mesmo mês em 2024, quando houve 2,61 mil ocorrências. O cerrado concentrou a maior parte das queimadas, com 595 registros, equivalente a 36,3% do total, segundo dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Todos os seis biomas brasileiros apresentaram incidência de fogo. A Mata Atlântica teve o segundo maior número, com 334 focos (20,4%). De 1º de janeiro a 30 de abril, o país acumulou 8,95 mil focos de incêndio. No primeiro trimestre de 2025, a área queimada no Brasil foi 69,57% menor do que no mesmo período em 2024. De acordo com o Monitor do Fogo, do MapBiomas, 913 mil hectares foram atingidos pelas chamas nos três primeiros meses deste ano, ante os 3 milhões de hectares registrados entre janeiro e março do ano anterior.

Dino exige explicações de estados sobre combate a queimadas

Dino chamas

BRASÍLIA, 29 de abril de 2025 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou, nesta segunda (28), que seis estados da Amazônia Legal apresentem, em 10 dias úteis, um detalhamento das medidas adotadas em 2025 para prevenir e combater queimadas. A decisão abrange Maranhão, Acre, Amapá, Rondônia, Tocantins e Pará, que também deverão instalar “salas de situação” para monitorar focos de incêndio. Além disso, Dino ordenou que a União desaproprie terras onde forem comprovados incêndios criminosos ou desmatamento ilegal, desde que haja responsabilidade identificada do proprietário.

MA entre maiores queimadas do país, mesmo em estação chuvosa

Maranhão incêndios

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – Nem mesmo a estação das chuvas impediu que o Maranhão se destacasse no ranking das queimadas em 2024. De janeiro a março, o estado perdeu 128,3 mil hectares de vegetação para o fogo, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Com isso, garantiu um lugar no pódio como o terceiro estado com maior área queimada do Brasil. A façanha se torna ainda mais emblemática diante do contexto climático: os três primeiros meses do ano foram marcados por chuvas intensas em boa parte do território maranhense. Mas nem o solo encharcado conseguiu conter os 644 focos de incêndio registrados até 16 de abril, conforme levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As áreas mais atingidas estão justamente nas zonas de transição entre o cerrado maranhense e a Amazônia Legal, territórios sensíveis onde o fogo encontra espaço para avançar, mesmo sob a tutela da estação chuvosa.

Degradação na Amazônia aumenta quase 500% no início de 2025

Amazônia incêndios

BRASIL, 02 de abril de 2025 –  A Amazônia Legal registrou um aumento de 482% na degradação florestal nos primeiros três meses de 2025, alcançando 33,8 mil km². No mesmo período de 2024, a área degradada foi de 5,8 mil km², conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados na última quinta (27). Esse é o maior índice já registrado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). Queimadas e extração de madeira são apontadas como os principais fatores da degradação, comprometendo a vegetação e facilitando o desmatamento. A área degradada equivale à extensão de Porto Velho (RO), maior capital brasileira em território, com 34 mil km². Em fevereiro de 2025, a degradação florestal atingiu 211 km², um aumento de 1.407% em relação ao mesmo mês de 2024. O Estado do Pará concentrou 75% da área degradada, seguido pelo Maranhão, com 14%. Entre os municípios mais impactados, sete estão no Pará e dois no Maranhão.

Queimadas ameaçam Terra Indígena Araribóia no Maranhão

Queimadas incêndios

MARANHÃO, 19 de março de 2025 – As queimadas ilegais intensificam a degradação ambiental na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, destruindo cerca de 70% da área em 2024 e agravando a crise hídrica que afeta comunidades locais. A destruição florestal compromete a biodiversidade e reduz a disponibilidade de água, prejudicando os povos indígenas que dependem dos recursos naturais. O principal fator dos incêndios é a queimada para renovação de pastagens, estimulada pela pecuária irregular no território. Para conter os danos, o Governo Federal conduz a Operação de Desintrusão da Terra Indígena Araribóia, coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A ação envolve mais de 20 órgãos federais, incluindo a Funai, com o objetivo de remover invasores e coibir atividades ilegais como desmatamento e pecuária clandestina.

Maranhão lidera ranking de queimadas no início de 2025

Queimadas incêndios

MARANHÃO, 04 de fevereiro de 2025 – O Maranhão ocupou o primeiro lugar em queimadas no Brasil em janeiro de 2025, com 434 focos registrados. Os dados são do BDQueimadas, sistema de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Roraima (384) e Pará (356) completam o ranking dos estados com mais ocorrências. A Amazônia concentrou 38,9% dos focos de incêndio no país, totalizando 1.219 ocorrências. O Cerrado ficou em segundo lugar, com 726 focos, representando 23,1% do total. O Brasil encerrou 2024 com 278.299 focos de incêndio, um aumento de 46,5% em relação a 2023, que registrou 189.901 casos. Segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), o país enfrentou a pior estiagem em 75 anos, agravando o cenário.

Degradação florestal na Amazônia cresce quase 500% em 2024

Amazônia Desmatamento

BRASIL, 27 de janeiro de 2025 – A degradação florestal na Amazônia Legal aumentou 497% em 2024, alcançando 36,3 mil km², de acordo com dados divulgados pelo MapBiomas. O principal fator desse crescimento foi o aumento de quase 80% nas queimadas em relação a 2023, afetando uma área superior a 30 milhões de hectares, predominantemente coberta por vegetação nativa. As queimadas registradas em 2024 tornam este o pior cenário observado pelo MapBiomas desde o início do monitoramento, em 2019. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, informou que a quantidade de árvores perdidas equivale a mais de mil campos de futebol por dia. A metodologia utilizada pelo SAD é diferente da adotada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio da Coordenação-Geral de Observação da Terra.

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