Governo Lula fecha contrato milionário com firma alvo da PF

PF Empresa

BRASÍLIA, 28 de abril de 2025 – O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) firmou contrato de R$ 328 milhões com empresa de terceirização investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) por suspeita de fraudes em licitações do governo federal. O MGI abriu a licitação para contratar 1.216 funcionários terceirizados para 12 ministérios. O certame é considerado um dos maiores do setor nos últimos anos. O prazo do contrato é, inicialmente, de 3 anos, podendo ser prorrogado por até 10 anos. A pasta informou, por meio de nota, que não há sanções administrativas e penalidades atribuídas à empresa e que “adotou todas as cautelas necessárias previamente à homologação”. O MGI argumentou, também, que a Esplanada Serviços teve toda documentação “analisada rigorosamente, com base nos requisitos previstos no edital e na legislação aplicável” e que vai acompanhar, junto aos órgãos de controle, a execução do contrato. Conforme antecipou a coluna, no mês passado, a pasta comandada pela ministra Esther Dweck caminhava para firmar o contrato com a Esplanada Serviços, após a empresa ter a proposta habilitada na licitação milionária. A homologação ocorreu no último dia 17. A ESPLANADA SERVIÇOS E A INVESTIGAÇÃO DA PF A Esplanada Serviços Terceirizados LTDA é suspeita de integrar grupo de empresas do setor que simulavam concorrência e fraudavam licitações para obter contratos com o poder público que, juntos, alcançam cifras bilionárias. As companhias, incluindo a R7 Facilities e a Esplanada, chegaram a ser alvo de mandado de busca e apreensão em 11 de fevereiro deste ano, no âmbito da Operação Dissímulo, da PF e da CGU. Já o dono da Esplanada afirmou que não tem “conluio” com o grupo investigado. Dez dias depois, em 21 de fevereiro, o MGI decidiu aceitar a proposta da Esplanada. No final do mês de março, a pasta negou recursos das concorrentes para desabilitar a empresa, dando mais um passo em direção à assinatura do contrato de R$ 328 milhões. Antes, o pregão havia sido habilitado à R7 Facilities, conforme revelou o repórter Vinícius Valfré, do jornal O Estado de S. Paulo. A empresa está em nome de um laranja e também consta entre as investigadas pela PF na Operação Dissímulo, devido ao esquema de fraudes em licitações. O ex-deputado distrital e policial civil aposentado Carlos Tabanez é apontado como um dos donos da companhia. Ele nega que seja sócio oculto.

Operação da PF investiga fraude em benefícios no Maranhão

PF Operação

MARANHÃO, 24 de abril de 2025 – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta (24) a Operação Mortos-Vivos para investigar um esquema de fraudes a programas sociais no Maranhão. De acordo com as investigações, servidores públicos de São Luís e São José de Ribamar cadastravam pessoas já falecidas ou residentes no Pará no Cadastro Único (CadÚnico), desviando recursos do Auxílio Brasil, Bolsa Família e Auxílio Gás. As investigações apontam que parte do grupo criminoso recebia indevidamente os benefícios em nome de mortos e pessoas que não residiam no estado. O CadÚnico, sistema federal que identifica famílias em situação de vulnerabilidade para acesso a programas sociais, teria sido manipulado para incluir informações falsas.

PF barra coca de Rondônia a caminho do bairro do Barreto

PF Operação

SÃO LUÍS, 23 de abril de 2025 – A Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher nesta semana que tentava embarcar no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira com aproximadamente 5 kg de cocaína presos ao corpo. O destino final do carregamento seria São Luís, no Maranhão, mais especificamente — especula-se — um dos bairros mais atentos à movimentação logística: o Barreto. A suspeita foi abordada durante ações de fiscalização intensificadas por conta do feriado. Segundo a PF, ela apresentava “fundadas suspeitas”, que acabaram se confirmando após a vistoria.

PF investiga fraude na compra de livros em Barra do Corda

PF Operação

BARRA DO CORDA, 03 de abril de 2025 –  A Polícia Federal (PF) realizou, nesta quinta (3), uma operação para investigar uma suposta fraude na aquisição de 7.100 livros pela Prefeitura de Barra do Corda. A ação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão, além do afastamento de servidores e agentes políticos de suas funções, conforme decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Entre os alvos da decisão está o vereador Ramon Júnior, afastado do mandato. Servidores municipais também foram retirados de suas funções por um período de 90 dias. Além de Barra do Corda, mandados foram cumpridos em Presidente Dutra (MA), Fortaleza (CE) e no Distrito Federal. A investigação apura um suposto desvio de R$ 5,5 milhões da Secretaria Municipal de Educação para a compra de livros didáticos entre 2021 e 2023.

PF prende vereadora em ação contra o Bonde dos 40 no MA e PI

PF Operação

BRASÍLIA, 03 de abril de 2025 –  A Polícia Federal (PF) prendeu a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), de Teresina, na manhã desta quinta (3), em seu apartamento, na zona leste da capital. A prisão ocorreu na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, que investiga a suposta ligação da parlamentar com a facção criminosa “Bonde dos 40”, com atuação no Maranhão e no Piauí. A ação policial cumpriu oito mandados judiciais, incluindo dois de prisão preventiva, três de busca e apreensão e três de afastamento de funções públicas. Entre os afastados estão investigados da Câmara Municipal de Teresina, da Assembleia Legislativa e da Secretaria de Saúde do Piauí. As ordens judiciais foram expedidas pelo 1º Juízo de Garantias da Justiça Eleitoral do Piauí e cumpridas em Teresina e Timon.

PF pede mais tempo para investigar compra de votos em Caxias

PF ELEIÇÕES 2024

CAXIAS, 03 de abril de 2025 –  A Polícia Federal (PF) solicitou à juíza Gisa Fernanda Nery Mendonça Benício, da 4ª Zona Eleitoral de Caxias/MA, a extensão do prazo da investigação sobre uma suposta compra de votos nas eleições municipais de 2024. O pedido da PF, feito na sexta (28), visa prolongar a apuração por mais 90 dias para a realização de novas diligências. A investigação foi instaurada em outubro de 2024, após uma denúncia feita por um advogado da coligação “Caxias é do povo”, liderada pelo candidato Paulinho (PL). Ele apontou um possível esquema de compra de votos para beneficiar o candidato a vereador Gil Ricardo (PP) e o candidato a prefeito Gentil Neto (PP), ambos eleitos. De acordo com a Ocorrência 191/2024, uma testemunha relatou ter sido abordada em 30 de setembro de 2024 por duas pessoas que ofereceram R$ 400 em troca do voto.

PF investiga desvio de celulares nos Correios do Maranhão

PF Operação

SÃO LUÍS, 1º de abril de 2025 –  A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça (1º) a segunda fase da Operação Fluxo Postal, em São Luís, visando desarticular um esquema de desvio de celulares dos Correios. A investigação identificou a participação de funcionários da estatal que usavam seus cargos para extraviar os aparelhos e revendê-los a terceiros. Na primeira fase da operação, descobriu-se que um empregado público dos Correios liderava o esquema, desviando celulares e repassando-os a receptadores que os vendiam a terceiros. A ação resultou em mandados de busca e apreensão, além do afastamento do funcionário envolvido.

Rachadinha de Janones bancou até clínica de estética, diz PF

PF Janones

MINAS GERAIS, 1º de abril de 2025 –  A Polícia Federal reuniu provas que indicam um esquema de desvio de salários de assessores no gabinete do deputado federal André Janones (Avante-MG) entre 2019 e 2020. O parlamentar teria se apropriado indevidamente de parte dos vencimentos de dois assessores, totalizando R$ 131 mil. Segundo o relatório da PF, os valores desviados foram utilizados por meio do cartão de crédito do chefe de gabinete para pagar despesas pessoais do deputado. Entre os gastos identificados estão R$ 3 mil em clínicas de estética, compras em supermercados, farmácias, restaurantes, lojas de roupas, postos de gasolina e autoescolas. A investigação também revelou que R$ 25 mil foram utilizados para aquisição de móveis e eletrodomésticos, enquanto R$ 12 mil foram destinados à compra de roupas. As transações ocorreram principalmente em Brasília e em Ituiutaba (MG), base eleitoral do deputado. Além da retenção de salários, a PF apurou que Janones teria solicitado reembolso da Câmara dos Deputados por despesas pagas com os recursos desviados, o que pode caracterizar tentativa de enriquecimento ilícito.

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