Ciro lembra que Lula deu R$ 1 bilhão em contratos da Petrobras a senador

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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, lembrou que o ex-presidente Lula concedeu R$ 1 bilhão em contratos ao senador Eunício Oliveira (PMDB) durante seu mandato. Ciro ainda disse que o PT foi responsável pela pior crise econômica da história do país. “A corrupção no governo do PT foi transformada na ferramenta central do modelo de governança. Eu vi isso por dentro, eu era ministro do Lula”, disse Ciro durante sabatina à emissora Jovem Pan. Durante entrevista, Ciro não poupou acusações ao ex-presidente. Ciro afirmou que Lula não foi inocentado de processos e que é responsável pela generalização da corrupção que o povo percebe. 1 BILHÃO Os contratos dos quais Ciro se referia diziam respeito a empresa Manchester Serviços Ltda, de prioridade do senador Eunício Oliveira (CE). O maior deles foi assinado em julho de 2011, no valor de R$ 617,9 milhões. Até 2011, a empresa assinou nove contratos, que somam R$ 978,4 milhões. Cinco foram firmados a partir de cartas-convite e quatro por dispensa de licitação. Do período em que Eunício era sócio, só permanece ativo o maior dos contratos, para o qual a Manchester participou de concorrência com outras empresas. Misteriosamente, assim que Eunício deixou o quadro de sócios da empresa, a Manchester perdeu força nas contratações pela Petrobras. A partir de 2012, já sem o senador do PMDB na sociedade, a empresa obteve cinco contratos, mas com valores bem mais modestos: ao todo, R$ 68,5 milhões. Desde julho de 2013 — há quase dois anos, portanto — a Manchester não conquista novos serviços na estatal.

Caio Paes de Andrade é eleito presidente da Petrobras

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O indicado do Governo Federal, Caio Paes de Andrade, para presidir a Petrobras recebeu sete votos a favor e três contrários e foi eleito presidente da companhia. A reunião do Conselho de Administração da petroleira ocorreu na manhã de hoje (27/06), após Andrade receber aval do Comitê de Elegebilidade da estatal. Ele foi escolhido na semana passada pelo governo Jair Bolsonaro para substituir José Mauro Ferreira Coelho, que deixou a direção da empresa na última segunda (20). A mudança no comando da Petrobras acontece em meio aos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis e constantes críticas do presidente da República à política de preços da empresa. A expectativa é que o indicado do governo adote ações alinhadas ao Palácio do Planalto e a parlamentares do Centrão. Inclusive, na última semana, mesmo sem ter sido confirmado como CEO da Petrobras, Caio Paes de Andrade se reuniu na semana passada com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir a política de preços da companhia. A tendência é que o novo executivo também faça alterações nos principais cargos da estatal.

Acordo exige que a Petrobras venda 8 das suas 13 refinarias

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O acordo que exige que a Petrobras venda 8 das suas 13 refinarias de petróleo foi reconhecido e mantém validade pela Justiça. O Termo de Compromisso de Cessação foi assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2019 para finalizar uma investigação sobre conduta anticompetitiva no setor. No entanto, desde 2019 a Petrobras vendeu apenas uma refinaria: a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), conhecida como Mataripe e se sustentava em uma ação que buscava anular o TCC alegando que o Cade não tinha competência para fazer algumas das exigências previstas no documento e que dificulmente estimularia a competitividade no setor. No mês passado, a unidade Mataripe se tornou alvo de um inquérito, conduzido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica para apurar os preços praticados. A estatal assinou outros três contratos, que ainda dependem de aval do conselho. Confira: Lubnor (PE), vendida à Grepar Participações; SIX (PR), à canadense Forbes & Manhattan; Reman (AM), ao Grupo Atem. No início desta semana, a petroleira retomou o processo de venda de mais três refinarias, sendo elas a Rnest (PE), Repar (PR) e Refap (RS).

Petrobras anuncia renúncia do presidente José Mauro

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A Petrobras anunciou a renúncia do presidente José Mauro Coelho na manhã desta segunda (20/06). Em comunicado ao mercado, a companhia diz que o executivo “pediu demissão do cargo na manhã de hoje”. Diante da pressão do Palácio do Planalto e do Congresso após o anúncio de novo reajuste dos combustíveis na última semana, passada já era esperado que Coelho entregaria o cargo. A renúncia de Coelho deve ser acompanhada da saída de conselheiros da estatal e pode aliviar a pressão pela instauração de uma CPI sobre a política de preços dos combustíveis. “A nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras a partir de agora. Fatos considerados relevantes serão prontamente comunicados ao mercado.”, diz trecho da nota emitida pela Petrobras. Em seu lugar, deve assumir Caio Paes de Andrade, atual secretário de Desburocratização. Arthur Lira debaterá o tema em reunião de líderes hoje.

Presidente do STF afirma que corrupção do PT não foi inocentada

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Em evento que homenageou os 75 anos do Tribunal de Contas do Pará, o ministro e presidente do STF Luiz Fux destacou que as decisões judiciais que anularam processos da Operação Lava Jato foram tomadas por “questões formais” de condução jurídica, mas a de fato corrupção existiu. De acordo com o magistrado do Supremo Tribunal Federal, “ninguém pode esquecer” que houve corrupção no Brasil, haja vista que as práticas desviaram dinheiro de escolas e da saúde. “Ninguém pode esquecer que ocorreu no Brasil, no Mensalão, na Lava Jato […] Muito embora tenha havido uma anulação formal, das aqueles R$ 50 milhões das malas eram verdadeiros. Não eram notas americanas falsificadas. O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu US$ 98 milhões e confessou, efetivamente, que tinha assim agido […] Cada ato de corrupção é um colégio que fica sem merenda para as crianças. Cada ato de corrupção é um hospital sem leito. Cada ato de corrupção é um lugar onde não há saneamento. E onde não há saneamento, não há saúde”, finalizou.

Bolsonaro demite ministro após aumento do Diesel

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) mudou o comando do Ministério de Minas e Energia nesta quarta (11/05). Bento Albuquerque foi exonerado, a pedido, e Adolfo Sachsida foi nomeado para o cargo, cujo decreto já foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Em transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta (05/05), Bolsonaro citou Albuquerque ao reclamar do lucro registrado pela Petrobras no primeiro trimestre deste ano. Na oportunidade, o presidente classificou os lucros da Petrobras como um “estupro”. “Vocês não podem, ministro Bento Albuquerque e senhor José Mauro, da Petrobras, não podem aumentar o preço do diesel. Não estou apelando, estou fazendo uma constatação levando-se em conta o lucro abusivo que vocês têm. Vocês não podem quebrar o Brasil […] Petrobras, estamos em guerra. Petrobras, não aumente mais o preço dos combustíveis. O lucro de vocês é um estupro, é um absurdo”, declarou o presidente. Bento Albuquerque era um dos poucos ministros restantes do quadro inicial do governo federal. O atual ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida era chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia.

Escassez de ônibus e superlotação pode piorar após reajuste do diesel

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O Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) alerta que a população das cidades brasileiras pode enfrentar uma falta generalizada de transporte público devido ao novo aumento do óleo diesel. A partir desta terça (10/05), o preço médio do litro vai passar de R$ 4,51 para R$ 4,91, o que representa um aumento de 8,87%. De acordo com o presidente da NTU, Francisco Christovam, “se não forem definidas fontes para cobrir esses  custos adicionais, as operadoras serão obrigadas a racionar o combustível e oferecer apenas viagens nos horários de pico pela manhã e à tarde. No resto do tempo, os ônibus terão que ficar parados nas garagens. As empresas não querem praticar uma operação seletiva, atendendo apenas linhas e horários de maior demanda, mas serão obrigadas a adotar essa medida radical porque não suportam mais os sucessivos aumentos de custo e os prejuízos”. A redução da oferta dos serviços representará um impacto direto na rotina de 43 milhões de passageiros que dependem desse serviço todos os dias; operando apenas nos horários de pico, os ônibus deixarão de rodar no meio da manhã e da tarde, à noite e nos finais de semana. “A esmagadora maioria das nossas associadas está sem caixa para fazer frente a mais um reajuste; não há como comprar o diesel para rodar, colocar um ônibus na rua com tanque vazio seria uma irresponsabilidade”, completa Christovam. “A consequência desse aumento, se vier, será a piora da qualidade do transporte. E é a população que sofre com o adiamento das medidas que precisam ser tomadas”. O diesel é o segundo item de custo que mais pesa no valor da tarifa dos ônibus urbanos, depois da mão de obra, com uma participação média de 30,2% no custo geral das operadoras do transporte público. “Os aumentos registrados de janeiro para cá, da ordem de 35% nas refinarias, já representam um aumento nos custos do transporte público por ônibus em 10,6% só este ano. Esse impacto ainda não foi compensado por aumentos de tarifa ou subsídios por parte das prefeituras, que contratam os serviços de transporte público”, explica o presidente da NTU. Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro chamou de “estupro” o lucro da Petrobras, alegando que um novo reajuste poderia “quebrar o Brasil”. Mesmo assim, a petroleira anunciou o aumento nessa segunda (09/05). De acordo com a estatal, o diesel não sofria reajuste há 60 dias – desde 11 de março – e ressaltou que os preços da gasolina e do gás de cozinha não serão alterados.

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