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CPI da Petrobras: líder do PL vai apresentar proposta de investigação

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Deputados querem maior participação do governo federal para conter alta no preço dos combustíveis.

O deputado Altineu Cortês (PL-RJ) vai apresentar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão da Petrobras, depois de um novo aumento no preço dos combustíveis. O assunto foi debatido nesta segunda (20 junho), em reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Os parlamentares discutiram ainda sobre taxação de lucros e política de preços praticada pela estatal. Sem a presença de todos os líderes, Lira definiu um novo encontro para debater o assunto nesta terça (21 junho), às 8 horas. O presidente da Casa não respondeu perguntas de jornalistas durante a coletiva.

A proposta de CPI foi levantada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que questionou o aumento de preços da Petrobras, que começou a valer no sábado 18. O reajuste do litro da gasolina vendido às distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 (um aumento de 5,2%). O diesel teve reajuste de 14,2%, saindo de R$ 4,91 para R$ 5,61.

De acordo com Arthur Lira, “os líderes vão conversar com seus deputados para dar respaldo ou não ao pedido de CPI”.

Deputados querem maior participação do governo na discussão

O presidente da Câmara afirmou que os deputados concordaram em cobrar uma maior participação do governo federal no debate sobre a gestão da Petrobras. “Sentimento quase unânime dos líderes. O  Ministério da Economia e o governo federal devem participar mais de perto dessas discussões.”

A movimentação no Congresso Nacional contra a Petrobras ocorre porque a estatal aumentou o preço dos combustíveis na mesma semana em que os parlamentares aprovaram projeto para tentar diminuir os valores.

A principal proposta diminui a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis para 17%. Hoje, Estados cobram até mais de 30%. O projeto foi encaminhado ao Palácio do Planalto. Bolsonaro tem 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo.

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