Apenas 17 dos 193 países têm mulheres no poder

MUNDO, 8 de março de 2025 – Dos 193 países reconhecidos internacionalmente pela ONU (Organização das Nações Unidas), só 17 têm uma mulher no comando do Executivo. Países como Ilhas Marshall e México, por exemplo, elegeram mulheres para o cargo pela 1ª vez em sua história em 2024. Contudo, o paradigma masculino ainda é difícil de romper. A população global estimada em 2024 foi de 8,1 bilhões de pessoas, sendo aproximadamente 49,51% mulheres –cerca de 4,01 bilhões, segundo a CIA World Factbook. Isso significa que só uma em cada 235,9 milhões de mulheres no mundo ocupa o cargo máximo de liderança política de um país. De janeiro de 2024 a 8 de março, só 7 mulheres chegaram ao posto de chefes de suas nações, de acordo com um levantamento do Poder360. O cenário global de líderes femininas em cargos eletivos mostra uma forte presença de mulheres no comando de diferentes países, mas distribuídas de forma desigual no espectro ideológico.
ONU apura desvio de verbas no Ministério Público do Trabalho

BRASIL, 15 de janeiro de 2025 – A Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência da ONU, conduz uma investigação confidencial sobre suspeitas de desvio de recursos públicos em projetos realizados no Brasil. As verbas, provenientes de multas e indenizações obtidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), eram destinadas a iniciativas de capacitação para comunidades vulneráveis. Desde 2017, o MPT firmou parcerias com o escritório brasileiro da OIT para promover ações como capacitação de imigrantes e apoio a comunidades quilombolas e indígenas. Um dos principais projetos, o Àwúre, recebeu R$ 23 milhões entre 2018 e 2024, além de outros R$ 30 milhões para iniciativas similares. Os recursos financiaram atividades para indígenas no Norte, pescadores no litoral baiano, povos tradicionais no Rio Grande do Sul e guaranis-kaiowás no Mato Grosso do Sul. Contudo, desde o segundo semestre de 2023, as atividades foram suspensas sem justificativa.
Governo opta por não apoiar condenação ao Irã por repressão

BRASIL, 22 de novembro de 2024 – O governo brasileiro, sob a liderança do petista Lula, decidiu se abster em uma resolução da ONU que condena o Irã por repressão às mulheres, violência contra manifestantes e o aumento das penas de morte no país. A resolução foi proposta por europeus e norte-americanos e aprovada com o apoio de 77 países, incluindo outros governos de esquerda como Chile, México, Espanha e Colômbia. No entanto, nenhum integrante do Brics votou a favor da condenação. Ao lado de outros 65 países, o Brasil optou pela abstenção, acompanhando nações como África do Sul, Índia, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita. Entre os votos contrários estavam Rússia e China, também membros do Brics. O Itamaraty justificou a decisão ressaltando preocupações com a situação dos direitos humanos no Irã, mas destacou aspectos positivos, como o acolhimento de mais de 3,7 milhões de refugiados afegãos. O governo brasileiro também mencionou o compromisso do Irã com tratados internacionais de direitos humanos e fez um apelo por maior colaboração com os procedimentos do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Comitiva de Lula na ONU acumula gastos acima de R$ 750 mil

NOVA YORK, 25 de setembro de 2024 – O presidente Lula levou mais de cem pessoas para a 79ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), realizada em Nova York, Estados Unidos. A comitiva inclui autoridades e assessores, mas não considera membros de órgãos oficiais como a Embratur. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União e no Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Até o momento, os gastos da viagem para ONU já ultrapassam R$ 750 mil, com mais valores a serem divulgados. A ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação, registrou a passagem mais cara, custando R$ 45.851,90.
Lula escala Janja para representar Brasil na ONU sem cargo oficial

NOVA YORK, 11 de março de 2023 – O presidente Lula (PT) escalou a primeira-dama Janja para representar oficialmente o Brasil em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que será realizado entre os dias 11 e 22 de março. O decreto que a designa para a viagem fui publicado na sexta (8) e a apresenta como “socióloga”, sem citar a relação com ele ou algum outro cargo oficial no governo. “O presidente da República […] resolve designar Rosângela Lula da Silva, socióloga, para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas, com ônus, no período de 9 a 16 de março de 2024, inclusive trânsito, em Nova York, Estados Unidos da América”, diz o despacho assinado por ele e pela ministra Aparecida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, na edição do dia do Diário Oficial da União (veja aqui). Além de Janja, o presidente também designou aconselheira Luanda Morais Pires, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, ea advogada Denise Dourado Dora, especializada em direitos humanos.
Brasil lidera lista dos 10 países com maior número de homicídios

BRASIL, 09 de dezembro de 2023 – O Brasil lidera a lista dos dez países onde são registradas mais mortes violentas, segundo o Estudo Global sobre Homicídios que a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou nesta sexta (9), em Viena. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) estima que em 2021 foram registrados 458 mil homicídios em todo o mundo. A taxa global foi de 5,8 por 100 mil habitantes, e 81% das vítimas eram homens e meninos. O relatório toma 2021 como ano de referência, mas, como nem todos os estados forneceram dados para esse ano, o ano de origem dos números de homicídios é especificado entre parênteses. Veja a seguir os dez países com maior número de homicídios no mundo: 1) Brasil: 47.722 (2020) 2) Nigéria: 44.200 (2019) 3) Índia: 41.330 4) México: 35.700 5) África do Sul: 24.865 6) Estados Unidos: 22.941 7) Mianmar: 15.299 8) Colômbia: 14.159 9) Rússia: 9.866 10) Paquistão: 9.207
Brasil celebra resolução da ONU que isenta o terroristas palestinos

BRASÍLIA, 16 de novembro de 2023 – O governo brasileiro expressou satisfação nesta quarta (15) com a aprovação de uma resolução pelo Conselho de Segurança da ONU referente ao conflito entre Israel e Hamas. Contudo, a resolução não condena os ataques terroristas do Hamas contra Israel. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em comunicado, afirmou que recebeu com satisfação a aprovação da primeira resolução para o conflito, destacando a participação ativa do Brasil nas articulações do Conselho de Segurança. Essa foi a quinta tentativa do conselho de aprovar uma resolução para o conflito, que já dura 39 dias. A proposta, apresentada por Malta, obteve 12 votos a favor, incluindo o Brasil, nenhum contra e três abstenções dos Estados Unidos, Rússia e Reino Unido, membros permanentes do grupo. Os EUA justificaram a abstenção devido à falta de condenação dos ataques terroristas do Hamas no texto. A resolução solicita a libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e a criação de pausas humanitárias na Faixa de Gaza. No entanto, Israel criticou a proposta, rejeitando-a e argumentando que não é o momento adequado, já que reféns ainda estão sob controle do Hamas. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que a resolução está desconectada da realidade, destacando o compromisso contínuo de Israel com a lei internacional. Ele ressaltou que os terroristas do Hamas não darão atenção à resolução, muito menos a cumprirão.
ONU alerta para crise humanitária em Gaza devido a conflito

GAZA, 07 de novembro de 2023 – Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, a crise humanitária em Gaza atingiu níveis alarmantes, conforme alerta da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA). A região testemunhou uma média de uma criança morta a cada 10 minutos, enquanto duas foram feridas. A escalada de violência resultou em mais de 10 mil mortes, incluindo mais de 4 mil menores de idade e 2,6 mil mulheres. Além disso, mais de 25 mil pessoas ficaram feridas, com centenas ainda desaparecidas. A ONU e o Unicef pediram um cessar-fogo imediato e destacaram a ameaça adicional de escassez de suprimentos essenciais, colocando em risco a vida de milhares de crianças e bebês. O impacto na saúde mental das crianças também é uma preocupação, com muitas delas se tornando órfãs e desabrigadas devido à violência. “Quando os combates cessarem, o custo para as crianças e os adolescentes e as suas comunidades será suportado pelas gerações vindouras. Antes desta última escalada, mais de 800 mil meninas e meninos em Gaza – três quartos de toda a sua população de crianças e adolescentes – foram identificados como necessitando de apoio para saúde mental e apoio psicossocial. Isso foi antes deste último pesadelo”, chamou atenção a Unicef. A crise se estende para além de Gaza, com um número significativo de vítimas na Cisjordânia, incluindo um grande número de crianças e adolescentes.