Marajá do Sena e Peritoró figuram entre as piores em ranking

Ranking Estudo

MARANHÃO, 30 de maio de 2025 – Ranking do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelou as cidades brasileiras com melhor e pior qualidade de vida. O estudo avaliou os 5.570 municípios com base no Índice de Progresso Social (IPS), destacando desigualdades regionais. Marajá do Sena e Peritoró, ambos no Maranhão, aparecem entre os 20 piores municípios do país. Marajá do Sena ocupa a 18ª colocação com índice de 44,92. Peritoró está em 19º, com 45,18 pontos. Os dois municípios fazem parte da Amazônia Legal e compartilham o fim da lista com cidades da região Norte, revelando contrastes sociais e econômicos entre as regiões do Brasil. As cidades com os melhores índices de qualidade de vida concentram-se nas regiões Sul e Sudeste. O estado de São Paulo abriga 11 dos 20 melhores municípios. Gavião Peixoto (SP) lidera o ranking com 73,26 pontos, seguido de Gabriel Monteiro (SP) e Jundiaí (SP). Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal também apresentam cidades entre as mais bem avaliadas. O estado do Pará lidera negativamente com 12 dos 20 piores municípios. A contradição chama atenção, já que o estado será sede da Conferência do Clima (COP30) ainda este ano. Além do Pará, também aparecem na lista de piores colocados municípios dos estados de Roraima, Acre, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Uiramutã (RR) tem o pior índice do país: 37,59 pontos.

Ex-prefeito é condenado por desvio de verbas de escolas

Ex-prefeito Marajá

MARAJÁ DO SENA, 31 de março de 2025 –  O ex-prefeito de Marajá do Sena (MA), Manoel Edivan Oliveira da Costa, foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão pelo desvio de R$ 96.737,62 em recursos federais que deveriam ter sido usados para construir duas escolas no município. Além da pena de reclusão, ele terá que devolver o valor corrigido e ficará proibido de exercer funções públicas por cinco anos. A decisão ainda cabe recurso. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2014, por meio de um convênio firmado com o município. No entanto, uma investigação apontou que o dinheiro não foi aplicado conforme o previsto. Um parecer técnico do FNDE mostrou que apenas 25,06% da construção de uma das escolas foi realizada, enquanto a outra teve apenas 0,13% da obra concluída. A Justiça Federal constatou que as obras não foram entregues no prazo estipulado (30 de setembro de 2016) e que a prestação de contas, que deveria ter sido feita até agosto de 2018, nunca foi apresentada.

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