Prefeito de Afonso Cunha renuncia a 53 dias do fim do mandato

Prefeito decisão

AFONSO CUNHA, 09 de novembro de 2024 – Arquimedes Bacelar, prefeito de Afonso Cunha (MA), renunciou ao cargo nesta sexta (8), a 53 dias do fim do mandato. Em sessão na Câmara Municipal, Bacelar leu uma carta justificando a decisão por motivos pessoais e estratégicos. Com a saída de Bacelar, o vice-prefeito Pedro Medeiros (PL) assumirá o cargo até o final de dezembro. Ele foi reeleito e seguirá como prefeito a partir de 1º de janeiro de 2024. Na carta endereçada aos cidadãos e vereadores de Afonso Cunha, Bacelar expressa gratidão pela confiança depositada nele ao longo do mandato.

Homens são condenados por decapitar idoso e simular jogo

Idoso decisão

ZÉ DOCA, 08 de novembro de 2024 – Dois homens foram condenados, pela Justiça do Maranhão, a mais de 22 anos de prisão pela morte de um idoso identificado como Domingos Ribeiro da Silva, de 73 anos de idade, que foi assassinado a facadas e decapitado em seguida. O caso aconteceu no bairro São Francisco, na cidade de Zé Doca, no dia 6 de novembro de 2022. O crime foi filmado pelos próprios criminosos. Os autores do homicídio usaram a cabeça da vítima como ‘bola’ de futebol. Os acusados pelo crime foram identificados como Márcio Fernando Marinho e Daylyson Quinchel Almeida Frazão. A dupla foi julgada pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara da Comarca de Zé Doca, nessa última terça-feira (5), e a sessão do Tribunal do Júri foi presidida pelo juiz Marcelo Moraes Rêgo. SOBRE O CRIME Consta na denúncia que no dia 6 de novembro de 2022, os réus, na companha de três adolescentes, assassinaram Domingos a facadas e filmaram a ação criminosa. Após ser morto, o idoso teve a cabeça decapitada, colocada em uma cerca enquanto o corpo permaneceu na residência da vítima. Em seguida, os criminosos simularam uma partida de futebol usando a cabeça do idoso como “bola”, momento em que faziam gestos com os dedos, simbolizando o grupo criminosa do qual alegam pertencer. Ao final do julgamento, Márcio Fernando Marinho e Daylyson Quinchel Almeida Frazão foram considerados culpados pelo Conselho de Sentença, pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa e corrupção de menores, recebendo a pena definitiva de 22 anos e meio cada um.

Juíza não suspende direitos políticos em sentença de Weba

Decisão Juíza

MARANHÃO, 06 de novembro de 2024 – A juíza Leoneide Delfina Barros Amorim, da 2ª Vara da Comarca de Zé Doca, atualmente respondendo por Santa Luzia do Paruá, determinou a execução de sentença condenatória contra o deputado estadual Hemetério Weba Filho (PP) em ação de improbidade administrativa. No entanto, a decisão da juíza publicada em 25 de setembro deste ano não incluiu a suspensão dos direitos políticos do parlamentar. O promotor Felipe Boghossian Soares da Rocha, em nova petição, alegou que a sentença não apresentou determinação para a suspensão dos direitos políticos do deputado, conforme exige a decisão judicial inicial. Na petição, o Ministério Público do Maranhão solicita a inclusão de Weba no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa (CNCIA) e o envio da sentença ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) para fins de suspensão dos direitos políticos do réu.

Ex-prefeito do Maranhão é condenado por desvio de recursos

Prefeito decisão

MARANHÃO, 1º de novembro de 2024 – A Justiça do Maranhão condenou o ex-prefeito de Bacuri, José Baldoíno Nery, pelo desvio e apropriação de verbas públicas, além da omissão na prestação de contas de convênios firmados com a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid). Os convênios, destinados a obras de pavimentação, somavam R$ 382 mil. Nery, que foi prefeito entre 2013 e 2016, também foi penalizado por não concluir as obras previstas. CONDENAÇÃO E PENALIDADES A sentença, proferida pela juíza Bruna Athayde Barros, determinou uma pena inicial de dois anos de reclusão, convertida posteriormente para prestação de serviços comunitários e inabilitação para cargos públicos por cinco anos. A ação foi resultado de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) em abril de 2020, através do promotor Igor Adriano Trinta Marques. Segundo o MPMA, o desvio dos recursos deixou as obras inacabadas, o que resultou na inclusão de Bacuri no Cadastro Estadual de Inadimplentes (Siscei), impedindo o município de firmar novos convênios. Em sua defesa, o ex-prefeito afirmou que apenas 20% dos recursos foram repassados e que as obras foram interrompidas devido à suspensão das transferências, mas não apresentou justificativas para a ausência de medidas corretivas.

Homem que ejaculou em vendedora é indiciado por estupro

Vendedora decisão

SÃO LUÍS, 31 de outubro de 2024 – O inquérito sobre o caso do homem de 19 anos, acusado de ejacular nas costas de uma vendedora em São Luís, foi concluído. Márcio Victor Carvalho Ferreira foi indiciado por estupro, mas responderá ao processo em liberdade devido à decisão judicial que considerou sua primariedade e baixo risco para as investigações. A ocorrência se deu em 24 de outubro em uma loja de roupas infantis, situada na avenida São Marçal, bairro João Paulo. Márcio Victor foi preso em flagrante logo após o ato, registrado pelas câmeras de segurança do local, mas foi liberado no dia seguinte. Segundo o delegado Jefferson Portela, responsável pelo caso no 2º Distrito Policial do João Paulo, o suspeito foi autuado pelo crime de estupro. VÍTIMA TEM MEDIDA PROTETIVA NEGADA Após a liberação de Márcio Victor, a vendedora procurou a Delegacia da Mulher para solicitar uma medida protetiva. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça por não atender aos critérios estabelecidos pela Lei Maria da Penha. Segundo a decisão, para caracterizar violência doméstica, é necessário que ocorra em contexto de convivência doméstica, familiar ou de afeto.

Facebook deve indenizar usuário que teve a conta invadida

Facebook condenação

SÃO LUÍS, 31 de outubro de 2024 – Uma sentença proferida no 2º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís condenou o Facebook Serviços Online do Brasil a indenizar um usuário que teve a conta do Instagram invadida e utilizada para o cometimento de crimes. A sentença, assinada pelo juiz Alessandro Bandeira Figueirêdo, confirma decisão liminar concedida anteriormente, e determina que a ré proceda ao pagamento de R$1.500,00, a título de indenização por danos morais. Na ação, o demandante narrou que possui conta na rede social Instagram, e que em 23 de maio de 2024 teve seu perfil invadido e utilizado para a prática de golpes virtuais. Diante da situação, requereu junto à Justiça a determinação imediata da devolução do perfil e, no mérito, a condenação da demandada ao pagamento de indenização a título de danos morais. Em contestação, o Facebook alegou que não tem nenhum envolvimento com a situação ocorrida, frisando que cabe ao usuário a preservação da segurança da conta. Daí, pediu pela improcedência da ação.

TRE confirma eleição de Zé Martins como prefeito de Bequimão

TRE-MA Decisão

MARANHÃO, 30 de outubro de 2024 – O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) aprovou nesta terça (29) o recurso da coligação de José Martins (MDB) e confirmou seu registro de candidatura como prefeito eleito de Bequimão. Martins venceu as eleições com 8.152 votos contra 7.298 de Dico da Farmácia (PSB), mas aguardava julgamento devido à sua suposta relação socioafetiva com o prefeito João Martins. A decisão do TRE-MA ocorreu após uma análise detalhada do caso. O relator Ferdinando Serejo argumentou que não havia prova da relação de irmandade socioafetiva entre José Martins e João Martins, votando pela elegibilidade do candidato eleito. O voto foi seguido pelos demais magistrados, que, de forma unânime, confirmaram a legitimidade da eleição.

Justiça nega medida protetiva para vendedora assediada

Justiça decisão

MARANHÃO, 29 de outubro de 2024 – A Justiça do Maranhão negou o pedido de medida protetiva em favor da vendedora de uma loja de roupas infantis, que foi alvo de estupro dentro do seu local de trabalho, quando um homem, identificado como Márcio Victor Carvalho Ferreira, de 19 anos, se masturbou e ejaculou nas costas da vítima, enquanto ela realizada o atendimento dele. O crime aconteceu no dia 24 de outubro, na avenida São Marçal, no bairro do João Paulo, em São Luís. Márcio Victor Carvalho Ferreira foi preso em flagrante, após o crime, que foi registrado por uma câmera de segurança da loja. Márcio Victor foi preso no seu local de trabalho, uma loja de roupas na mesma avenida em que fica o estabelecimento no qual a vítima é funcionária. Porém, no dia seguinte à prisão, o jovem foi colocado em liberdade provisória. Com a soltura do suspeito, a vítima procurou a Delegacia da Mulher para solicitar uma Medida Protetiva de Urgência, porém o pedido foi negado. De acordo com a Justiça do Maranhão, o pedido da vendedora não atende aos requisitos necessários. “Por mais reprovável que seja, o pedido não preenche os requisitos específicos estabelecidos no art. 5° da Lei Maria da Penha, que caracteriza como violência doméstica e familiar qualquer ação ou omissão baseada no gênero, que cause à mulher lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, ou dano moral ou patrimonial, desde que ocorram em contexto de unidade doméstica (convivência permanente de pessoas), relações familiares e relato íntimo de afeto”, diz um trecho da decisão judicial. Em entrevista à TV Mirante, Susan Lucena, diretora da Casa da Mulher Brasileira, afirmou que o órgão está trabalhando para que a vítima possa alcançar a Justiça. “É a análise que foi feita naquele momento pelo magistrado. E a gente tem trabalhado sempre muito, pra que a gente não tenha esse sentimento de impunidade. É um sentimento que, infelizmente, nos acompanha, a tentativa de descredenciar a vítima. A mulher sempre tem medo do que possa acontecer, e a gente tem trabalhado muito fortemente os critérios de prevenção, mas também o de punibilidade para que ela possa alcançar a Justiça. Os demais procedimentos continuam acontecendo. O inquérito policial está em andamento e é muito importante que a gente possa acompanhar de perto, para que ela possa ter a proteção devida”, destacou a diretora.

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