Brasil tem mais de 200 mil pessoas em prisão domiciliar

BRASIL, 15 de outubro de 2025 – O Brasil registra mais de 200 mil pessoas cumprindo prisão domiciliar atualmente. Os dados do Departamento Penitenciário Nacional mostram que o número chegou a 235,8 mil no primeiro semestre de 2025. Em comparação, existiam apenas 6 mil pessoas nessa situação em 2016, o que configura um crescimento de mais de três mil vezes em dez anos. As informações incluem presos com e sem tornozeleira eletrônica. A população prisional total do país soma 941,7 mil indivíduos, sendo 705,8 mil em unidades prisionais físicas. Dessa forma, a prisão domiciliar responde por uma parte significativa do sistema. Estados como Paraná, Rondônia e Amazonas possuem mais da metade de seus detentos nesse regime, com percentuais superiores a 50%.
Licenças por transtornos mentais crescem no Brasil

BRASIL, 30 de setembro de 2025 – O Brasil registrou aumento expressivo de afastamentos por transtornos de saúde mental nos últimos dez anos. Dados do Ministério da Previdência indicam que as licenças por depressão e ansiedade passaram de 90 mil em 2015 para mais de 307 mil em 2024, alta de 241%. O crescimento preocupa famílias, empresas e o setor produtivo, que buscam alternativas para lidar com o impacto. Uma pesquisa realizada pela plataforma Doctoralia com 3,4 mil entrevistados revelou que quase 20% dos pacientes interromperam o tratamento por não conseguirem arcar com os custos. Especialistas recomendam a combinação de psicoterapia e uso de medicação, com acompanhamento profissional constante, como forma adequada de cuidado. Segundo Luiz Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Planos de Medicamentos (PBMA), o preço dos remédios é um dos principais motivos para o abandono de terapias. Ele afirmou que subsídios permitem descontos que chegam a 100%, garantindo continuidade no tratamento e evitando desistências por dificuldades financeiras.
Violência escolar aumenta mais de 200% no Brasil em 10 anos

BRASIL, 29 de setembro de 2025 – O número de vítimas de violência escolar no Brasil aumentou 254%, entre 2013 e 2023, passando de 3,7 mil para 13,1 mil, segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), divulgados neste mês de setembro. Em 2023, o Disque 100 recebeu mais de 1,2 mil denúncias de agressões a professores Especialistas que acompanham o tema consideram que a escalada da violência está ligada, entre outros fatores, à falta de segurança nas escolas, à precarização das condições de trabalho dos professores e à ausência de políticas públicas de prevenção. Em audiência realizada no Senado em agosto, antes da divulgação dos dados atuais, foi debatida a importância da votação de projeto de lei (PL 5.671/2023) que estabelece ações obrigatórias para unidades de ensino públicas e privadas, segundo a Agência Senado. O projeto também altera a lei que trata do Fundo Nacional de Segurança Pública para garantir financiamento específico às medidas previstas.
Brasil é 4º país com mais jovens fora da escola e do trabalho

BRASIL, 12 de setembro de 2025 – O levantamento Education at a Glance 2025, divulgado nesta terça (9) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), indica que 24% dos jovens brasileiros estão fora do sistema de ensino e do mercado de trabalho. A média entre os países-membros da OCDE é de 14%. Apenas Colômbia, África do Sul e Turquia registraram índices mais altos. O relatório destaca que a fase entre escola e carreira é segura, e longos períodos de inatividade podem acentuar desigualdades sociais, econômicas e gerar impactos psicológicos. O estudo também mostra que o Brasil está entre os cinco países que utilizam apenas exames acadêmicos para ingresso em universidades públicas. Enquanto isso, em 29 países avaliados, já existem métodos adicionais, como entrevistas, análise de histórico escolar e experiências práticas, que valorizam competências socioemocionais. Para especialistas, diminuir o percentual de jovens fora do mercado e da escola exige uma combinação de políticas públicas e participação do setor privado.
Indústria brasileira registra pior desempenho desde 2023

BRASIL, 11 de setembro de 2025 – A indústria brasileira apresentou em agosto o pior desempenho em dois anos, após o Índice de Gerentes de Compras (PMI) atingir 47,7 pontos. O levantamento, divulgado pela S&P Global, mostrou que o índice caiu em relação a julho, quando registrou 48,2 pontos. O resultado manteve o setor em retração e representa o quarto mês consecutivo abaixo do nível considerado de expansão. O PMI é usado como referência para medir a atividade industrial. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento, enquanto números inferiores demonstram retração. Dessa forma, a marca de 47,7 pontos confirma que o setor segue em território negativo, mantendo tendência de enfraquecimento que se prolonga desde maio. Além disso, a pesquisa destacou que a entrada de novas encomendas caiu em agosto no ritmo mais intenso dos últimos dois anos. Segundo os participantes, a queda foi influenciada tanto por fatores externos quanto internos que afetaram diretamente o desempenho do setor.
Lateral Wesley vira o primeiro maranhense titular na Seleção

MARANHÃO, 05 de setembro de 2025 – O lateral-direito Wesley França tornou-se o primeiro maranhense a ser titular em uma partida oficial da Seleção Brasileira na vitória de 3 a 0 sobre o Chile, nesta quinta (4), no Maracanã. Natural de Açailândia (MA), o atleta de 21 anos atuou os 90 minutos pelas Eliminatórias da Copa sob comando do técnico Carlo Ancelotti. Outros atletas maranhenses vestiram a amarelinha anteriormente, mas apenas em amistosos ou como reservas. Wesley França recebeu elogios de torcedores e da imprensa especializada, alcançando a segunda melhor nota (7.8) no portal Sofascore, atrás apenas de Bruno Guimarães. Além disso, análises destacaram sua participação efetiva no lado direito, com muitas ultrapassagens e recepções de bola, embora com falhas pontuais nas decisões. Atualmente, o jogador defende a Roma, da Itália.
PIB brasileiro atinge maior nível histórico no 2º trimestre

BRASIL, 02 de setembro de 2025 – A economia brasileira registrou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre de 2025, alcançando seu maior patamar desde o início da série histórica em 1996. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta terça (2), mostrando um crescimento de 0,4% em relação aos três meses anteriores. Na comparação com igual período de 2024, a alta foi de 2,2%. Além disso, o resultado positivo representa a 16ª alta consecutiva do indicador, um movimento de expansão que começou no terceiro trimestre de 2021. O setor de serviços, com avanço de 0,6%, e a indústria, que cresceu 0,5%, lideraram o desempenho positivo da produção. Por outro lado, a agropecuária recuou 0,1%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias subiu 0,5%, atingindo nível recorde e compensando a queda de 0,6% nos gastos do governo. Os investimentos, no entanto, recuaram 2,2% no período. No acumulado do primeiro semestre, a economia brasileira cresceu 2,5%. Em quatro trimestres, a expansão chega a 3,2%. Apesar do recorde, o ritmo de crescimento desacelerou em relação ao primeiro trimestre de 2025, quando o PIB avançou 1,3%. Essa desaceleração era esperada pelos especialistas, devido aos efeitos da política monetária restritiva do Banco Central, com juros básicos em alta.
Rombo externo do Brasil atinge US$ 7 bilhões em julho

BRASIL, 27 de agosto de 2025 – O Brasil registrou um rombo de US$ 7 bilhões em suas transações correntes com o exterior em julho de 2025, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta terça (26). O resultado representa uma piora em comparação com o mesmo mês de 2024, quando o déficit ficou em US$ 5 bilhões. Além disso, o acumulado dos últimos doze meses mostra um saldo negativo de US$ 75,3 bilhões, equivalente a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A balança comercial de bens apresentou superávit de US$ 6,5 bilhões em julho, com exportações de US$ 32,6 bilhões e importações de US$ 26,1 bilhões. Por outro lado, a conta de serviços registrou rombo de US$ 5 bilhões, mantendo patamar similar ao de julho de 2024.