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Como foi o encontro de Bolsonaro e Biden na Cúpula das Américas

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou na quinta (09/06) com Joe Biden, dos Estados Unidos, durante a reunião bilateral na Cúpula das Américas, em Los Angeles. Ambos conversaram sobre diferentes temas das agendas econômica, ambiental e a respeito do fortalecimento da democracia na América Latina. Na conversa, o chefe do Executivo brasileiro disse que sente a soberania do Brasil ameaçada na Amazônia e que o país sabe preservar a floresta. “Muitas vezes nos sentimos ameaçados em nossa soberania nessa região, mas o fato é que o Brasil preserva muito bem o seu território. Mais de 85% da Amazônia brasileira é preservada. Nossa legislação ambiental é muito estrita”, afirmou no trecho do encontro aberto à imprensa. O meio ambiente é um tema de interesse do governo Biden e a menção a ele estava prevista por representantes dos dois lados do encontro. Bolsonaro disse ainda que o Brasil “alimenta 1 bilhão de pessoas no mundo com agricultura de alto nível” e que a Amazônia tem “riquezas incalculáveis e biodiversidade, riquezas minerais e água potável”. Também declarou que o país pode se tornar o maior exportador de energia limpa do mundo. As eleições de 2022 também foram comentadas pelo presidente brasileiro. “Queremos eleições livres, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E tenho certeza de que será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza de que quando deixar o governo também será de forma democrática.” Bolsonaro se disse “maravilhado” depois de encontro Após a reunião reservada com Biden, que durou cerca de 30 minutos, Bolsonaro se disse “maravilhado” com o presidente norte-americano e disse que “com toda a certeza” novos encontros ocorrerão. “Foi excepcional, estou muito feliz. Posso dizer que estou maravilhado com ele. Não estou errando em falar dessa maneira. Ficamos quase meia hora conversando reservadamente”, disse o presidente à CNN. Bolsonaro disse que Biden “concorda” com o governo brasileiro no que diz respeito à Amazônia, destacando o papel do Brasil na preservação ambiental. “Falamos abertamente sobre Amazônia, depois reservadamente, ele concorda conosco. Ela é muito grande. O Brasil é um exemplo para a preservação ambiental do mundo todo. Temos pela frente a questão de energia limpa, como a eólica.”

Poluidor de praias, Flávio Dino defende meio ambiente em conferência

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O despejo de milhões de litros de esgotos nas praias de São Luís aparentemente credenciou o governador Flávio Dino a falar sobre meio ambiente. O comunista participou nesta semana do GLF Amazônia (Global Landscapes Forum). A conferência internacional reuniu cientistas, políticos, jornalistas, ativistas e líderes de grupos afrodescendentes e indígenas, entre outros, para debater soluções de preservação da floresta amazônica. Desde que assumiu o governo do estado, Flávio Dino tem tentado passar a ideia de ser um defensor do meio ambiente. Ao mesmo tempo, seu governo fracassou em absolutamente todos os setores ligados ao debate. Entre os casos mais grotescos, está o despejo de esgotos nas praias de São Luís de forma indiscriminada pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA). A empresa é controlada pelo governo do estado. Além disso, Flávio Dino também ordenou desmatamento de uma grande área de reserva ambiental em São Luís para a construção de um parque. No governo do comunista também avançaram as queimadas no estado. No início do seu primeiro mandato, governador também autorizou o uso da força policial na expulsão de uma comunidade quilombola no Cajueiro, área nas proximidades do Porto do Itaqui. Além do desastre humanitário, a ação também abriu as portas para que o lugar abrigasse mais empresas poluidoras. O governador participou da plenária “Como construir um modelo de desenvolvimento endógeno?”, mediada pela jornalista Miriam Leitão. Mesmo sendo mandatário de um governo que não liga para o meio ambiente, Flávio Dino conseguiu ludibriar os demais participantes com seu discurso desconexo da realidade. “Nós precisamos de um modelo de economia verde que garanta que os 30 milhões de brasileiros e brasileiras que moram na Amazônia tenham seus direitos sociais atendidos. Então, nós partimos da visão segundo a qual não existe sustentabilidade ambiental sem sustentabilidade social e vice-versa”, mentiu Flávio Dino.

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