Degradação da Amazônia por queimadas é a maior em 15 anos

Queimadas 2024

BRASIL, 27 de novembro de 2024 – A floresta amazônica registrou um recorde alarmante de degradação por queimadas em 2024. De janeiro a setembro, a área afetada chegou a 26.246 km², o maior índice em 15 anos de monitoramento pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do instituto Imazon. Para se ter uma ideia da dimensão, essa extensão equivale ao tamanho de 17 cidades de São Paulo. No mesmo período de 2023, a degradação foi de 1.922 km², representando um aumento impressionante de 1.265%. O termo “degradação” refere-se aos impactos na floresta causados por queimadas e exploração de madeira, diferente do desmatamento, que implica o corte completo de áreas antes preservadas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o aumento das áreas degradadas está ligado aos incêndios florestais, intensificados pela crise climática e pela pior seca na região nos últimos 45 anos.

Queimadas na Amazônia em 2024 já superam total de 2023

Amazônia Incêndio

BRASIL, 27 de setembro de 2024 – A Amazônia já contabilizou mais queimadas em 2024 do que em todo o ano de 2023, conforme relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Até quarta (25), foram identificados 102.993 focos de calor, superando os 98.646 de 2023. Setembro já é o mês com o maior número de queimadas em 2024, com 39.804 focos registrados, ultrapassando a média histórica de 32,2 mil.

Pantanal e Amazônia têm piores incêndios em quase 20 anos

Incêndio Queimadas

BRASIL, 23 de setembro de 2024 –Os incêndios que devastam o Pantanal e a Amazônia neste ano atingiram a pior intensidade em quase duas décadas, afetando a qualidade do ar em boa parte da América do Sul. De acordo com o relatório do Observatório Europeu Copernicus, divulgado nesta segunda (23), os focos de incêndio, a extensão das áreas atingidas e as emissões de carbono atingiram níveis alarmantes. O Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus (CAMS) revelou que as queimadas na região estão acima da média histórica. Até 19 de setembro, as emissões de carbono no Brasil somaram 183 megatoneladas (Mt CO₂), número comparável ao recorde de 2007, quando 65 megatoneladas foram emitidas apenas em setembro. Nos Estados de Amazonas e Mato Grosso do Sul, onde fica o Pantanal, as emissões também atingiram marcas recordes. Foram emitidas 28 e 15 megatoneladas de carbono, respectivamente, o maior valor nos 22 anos de monitoramento do CAMS.

Queimadas na Amazônia em agosto atingem recorde em 14 anos

Amazônia recorde

AMAZONAS, 02 de setembro de 2024 – A Amazônia apresentou, em agosto, o maior número de queimadas dos últimos 14 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Foram registrados 33.116 focos de incêndio, o que representa um aumento de 68% em comparação à média histórica para o mês. No Brasil, 55,5% dos focos de incêndio ocorreram na região. O país já acumulou mais de 127 mil focos de incêndio entre janeiro e agosto deste ano. Esse número representa um crescimento de 94% em relação ao mesmo período de 2023. As informações foram divulgadas pela Gazeta do Povo. Pesquisadores apontam que o aumento das queimadas pode estar relacionado ao desmatamento e à intensificação da atividade agrícola na Amazônia. A falta de políticas eficazes de controle agrava ainda mais a situação, exigindo medidas urgentes.

Governo fecha contrato com empresa envolvida em garimpo ilegal

Garimpo ilegal

AMAZÔNIA, 11 de março de 2023 – O governo petista de Lula, por meio do Ministério da Saúde, sob a gestão de Nísia Trindade, firmou contratos milionários com a Piquiatuba Táxi Aéreo, empresa envolvida em garimpo ilegal na Reserva Biológica Maicuru, na Amazônia. A reportagem do Estadão revelou que o valor total dos contratos assinados em 2023 é de R$ 14,4 milhões. A empresa já responde na Justiça desde 2021 por usar aeronaves para auxiliar o garimpo ilegal. A ligação com o governo e o ministro do Turismo, Celso Sabino, é destacada, revelando conexões familiares e políticas.

Queimadas na Amazônia disparam 286% em fevereiro

Amazônia queimadas

BRASIL, 27 de fevereiro de 2024 – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados alarmantes sobre a ocorrência de queimadas na Amazônia durante o mês de fevereiro deste ano, revelando um aumento expressivo de 286% em comparação com o mesmo período de 2023. Até o momento, foram identificados 2.838 focos de calor na região amazônica, em contraste com os 734 registrados em fevereiro do ano anterior.

Mortes ianomâmis aumentaram com Lula

SÃO LUÍS, 4 de janeiro de 2024 – Em um relato sombrio que desenha o contorno de uma crise negligenciada, a Terra Indígena Ianomâmi revela um aumento de quase 50% nas mortes de seus habitantes durante o ano de 2023 sob a administração Lula. O informe da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), divulgado em 21 de dezembro, ilumina uma realidade terrível: 308 vidas ianomâmis perdidas até novembro, um salto assombroso em comparação com as 209 mortes registradas em 2022. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que anteriormente havia acusado a gestão de Jair Bolsonaro de genocídio contra os povos indígenas, agora protagoniza uma crise muito pior. Os números relatados não apenas superam a média dos últimos cinco anos, mas também só são eclipsados pelos registros do primeiro ano da pandemia de covid-19. Com Lula, a morte espreita as crianças indígenas. Foram com 104 óbitos de bebês menores de um ano, as causas apontam para doenças respiratórias, causas externas, e doenças infecciosas e parasitárias. As ações tomadas, incluindo a distribuição de 30 toneladas de alimentos e a aplicação de 60 mil doses de vacinas, parecem pálidas diante do desastre. Lula prometeu fazer mais, só que a realidade mostra que faz menos e faz pior. Já a classe artística, antes tão desesperada com a morte de índios, parece ter descido do palco e encerrado o espetáculo.  Ninguém mais liga para a tragédia ianomâmi. Uma situação que já era grave e piorou com Lula. Com o território agora sob emergência sanitária e acesso restrito, a situação na vasta área de 9,6 milhões de hectares que abriga 31 mil almas, 85% das quais ianomâmis, parece mais uma crônica de mortes anunciadas do que um episódio passageiro. Na Terra Indígena Ianomâmi as estatísticas não são apenas números; são narrativas de vidas interrompidas e um povo ancestral vítima de um governo cínico. E enquanto a política cínica do atual governo se desenrola em Brasília, a realidade nas terras ianomâmis ecoa o som ensurdecedor do silêncio daqueles que não mais falam em “genocídio de índios”.

Professor nega que desmatamento amazônico afete clima global

Molion CPI

BRASÍLIA, 06 de setembro de 2023 – Na terça (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não Governamentais (ONGs) ouviu o professor Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas, que contestou a ideia de que o desmatamento da Amazônia tenha um impacto significativo no clima global. Durante seu depoimento, Molion argumentou que a fonte de umidade para regiões fora da Amazônia é o Oceano Atlântico tropical, não a floresta, e questionou as bases científicas de um artigo do Vaticano que liga a Amazônia à distribuição das chuvas no continente. Além disso, Molion enfatizou a influência de fenômenos meteorológicos como o El Niño nas variações climáticas intensas observadas historicamente. “Não vem umidade nenhuma da Amazônia, porque, se fosse ela a fonte de umidade, ela secaria e se transformaria num deserto ao longo dos milhares de anos. Quer dizer, isso é a prova por absurdo de que ela está perfeitamente em equilíbrio e, portanto, a umidade vem do Oceano Atlântico”, declarou o professor, que é PhD em meteorologia com pós-doutorado em hidrologia de florestas. O professor destacou que o desmatamento da Amazônia já foi mais significativo no passado, citando dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam para períodos de desmatamento mais alarmantes nas décadas passadas. Atualmente, o desmatamento está em torno de 10 mil quilômetros quadrados por ano, e Molion argumentou que seria impossível atingir um ponto irreversível na destruição da floresta devido ao seu rápido processo de regeneração. “O bioma amazônico tem 5,5 milhões de quilômetros quadrados. Então, dividam 5,5 milhões por 9 mil e vocês vão ver que desmatar a Amazônia sem permitir crescimento de volta é impossível, levaria 600 anos. Então é impossível isso e nós sabemos que a floresta se recupera rapidamente. Quantos trechos da Transamazônica que não estavam sendo usados foram tomados pela floresta de volta?”. Sobre o mercado de carbono, Molion considerou-o uma solução para um problema que não existe, e ele chamou a atenção para o fato de que a mídia não dá a mesma ênfase ao desmatamento em países como Canadá, Rússia e Noruega.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.