Queimadas na Amazônia em agosto atingem recorde em 14 anos
AMAZONAS, 02 de setembro de 2024 – A Amazônia apresentou, em agosto, o maior número de queimadas dos últimos 14 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Foram registrados 33.116 focos de incêndio, o que representa um aumento de 68% em comparação à média histórica para o mês. No Brasil, 55,5% dos focos de incêndio ocorreram na região. O país já acumulou mais de 127 mil focos de incêndio entre janeiro e agosto deste ano. Esse número representa um crescimento de 94% em relação ao mesmo período de 2023. As informações foram divulgadas pela Gazeta do Povo. Pesquisadores apontam que o aumento das queimadas pode estar relacionado ao desmatamento e à intensificação da atividade agrícola na Amazônia. A falta de políticas eficazes de controle agrava ainda mais a situação, exigindo medidas urgentes.
Governo fecha contrato com empresa envolvida em garimpo ilegal
AMAZÔNIA, 11 de março de 2023 – O governo petista de Lula, por meio do Ministério da Saúde, sob a gestão de Nísia Trindade, firmou contratos milionários com a Piquiatuba Táxi Aéreo, empresa envolvida em garimpo ilegal na Reserva Biológica Maicuru, na Amazônia. A reportagem do Estadão revelou que o valor total dos contratos assinados em 2023 é de R$ 14,4 milhões. A empresa já responde na Justiça desde 2021 por usar aeronaves para auxiliar o garimpo ilegal. A ligação com o governo e o ministro do Turismo, Celso Sabino, é destacada, revelando conexões familiares e políticas.
Queimadas na Amazônia disparam 286% em fevereiro
BRASIL, 27 de fevereiro de 2024 – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados alarmantes sobre a ocorrência de queimadas na Amazônia durante o mês de fevereiro deste ano, revelando um aumento expressivo de 286% em comparação com o mesmo período de 2023. Até o momento, foram identificados 2.838 focos de calor na região amazônica, em contraste com os 734 registrados em fevereiro do ano anterior.
Mortes ianomâmis aumentaram com Lula
SÃO LUÍS, 4 de janeiro de 2024 – Em um relato sombrio que desenha o contorno de uma crise negligenciada, a Terra Indígena Ianomâmi revela um aumento de quase 50% nas mortes de seus habitantes durante o ano de 2023 sob a administração Lula. O informe da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), divulgado em 21 de dezembro, ilumina uma realidade terrível: 308 vidas ianomâmis perdidas até novembro, um salto assombroso em comparação com as 209 mortes registradas em 2022. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que anteriormente havia acusado a gestão de Jair Bolsonaro de genocídio contra os povos indígenas, agora protagoniza uma crise muito pior. Os números relatados não apenas superam a média dos últimos cinco anos, mas também só são eclipsados pelos registros do primeiro ano da pandemia de covid-19. Com Lula, a morte espreita as crianças indígenas. Foram com 104 óbitos de bebês menores de um ano, as causas apontam para doenças respiratórias, causas externas, e doenças infecciosas e parasitárias. As ações tomadas, incluindo a distribuição de 30 toneladas de alimentos e a aplicação de 60 mil doses de vacinas, parecem pálidas diante do desastre. Lula prometeu fazer mais, só que a realidade mostra que faz menos e faz pior. Já a classe artística, antes tão desesperada com a morte de índios, parece ter descido do palco e encerrado o espetáculo. Ninguém mais liga para a tragédia ianomâmi. Uma situação que já era grave e piorou com Lula. Com o território agora sob emergência sanitária e acesso restrito, a situação na vasta área de 9,6 milhões de hectares que abriga 31 mil almas, 85% das quais ianomâmis, parece mais uma crônica de mortes anunciadas do que um episódio passageiro. Na Terra Indígena Ianomâmi as estatísticas não são apenas números; são narrativas de vidas interrompidas e um povo ancestral vítima de um governo cínico. E enquanto a política cínica do atual governo se desenrola em Brasília, a realidade nas terras ianomâmis ecoa o som ensurdecedor do silêncio daqueles que não mais falam em “genocídio de índios”.
Professor nega que desmatamento amazônico afete clima global
BRASÍLIA, 06 de setembro de 2023 – Na terça (5), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não Governamentais (ONGs) ouviu o professor Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas, que contestou a ideia de que o desmatamento da Amazônia tenha um impacto significativo no clima global. Durante seu depoimento, Molion argumentou que a fonte de umidade para regiões fora da Amazônia é o Oceano Atlântico tropical, não a floresta, e questionou as bases científicas de um artigo do Vaticano que liga a Amazônia à distribuição das chuvas no continente. Além disso, Molion enfatizou a influência de fenômenos meteorológicos como o El Niño nas variações climáticas intensas observadas historicamente. “Não vem umidade nenhuma da Amazônia, porque, se fosse ela a fonte de umidade, ela secaria e se transformaria num deserto ao longo dos milhares de anos. Quer dizer, isso é a prova por absurdo de que ela está perfeitamente em equilíbrio e, portanto, a umidade vem do Oceano Atlântico”, declarou o professor, que é PhD em meteorologia com pós-doutorado em hidrologia de florestas. O professor destacou que o desmatamento da Amazônia já foi mais significativo no passado, citando dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontam para períodos de desmatamento mais alarmantes nas décadas passadas. Atualmente, o desmatamento está em torno de 10 mil quilômetros quadrados por ano, e Molion argumentou que seria impossível atingir um ponto irreversível na destruição da floresta devido ao seu rápido processo de regeneração. “O bioma amazônico tem 5,5 milhões de quilômetros quadrados. Então, dividam 5,5 milhões por 9 mil e vocês vão ver que desmatar a Amazônia sem permitir crescimento de volta é impossível, levaria 600 anos. Então é impossível isso e nós sabemos que a floresta se recupera rapidamente. Quantos trechos da Transamazônica que não estavam sendo usados foram tomados pela floresta de volta?”. Sobre o mercado de carbono, Molion considerou-o uma solução para um problema que não existe, e ele chamou a atenção para o fato de que a mídia não dá a mesma ênfase ao desmatamento em países como Canadá, Rússia e Noruega.
Lula posta fake news contra Bolsonaro e apaga após ser desmentido
O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) publicou notícia falsa em suas redes sociais contra Jair Bolsonaro (PL). Segundo ex-presidiário, o Brasil bateu o recorde de desmatamento em 2022, durante o mandato do atual presidente. Imediatamente internautas divulgaram gráficos que mostram que o índice divulgado por Lula é cinco vezes menor que o mesmo indicador de desmatamento em 2004, quando o petista governava o país. Após a verdade ser exposta, Lula apagou a publicação. Os dados apresentados pela conta de Lula no Twitter mostram que, em 2022, teria sido desmatada uma área de 5.474 km². A projeção mostrada por Lula vai de 2017 a 2022. Na publicação, Lula prometeu “um futuro de proteção, desenvolvimento e autonomia da Amazônia” contra a “política de destruição” atual. Internautas revelaram um gráfico que, só em 2004, durante o mandato do petista, quase 28 mil km² foram devastados. “Por que escondeu o período em que você estava no poder, quando os números do desmatamento chegaram a ser mais do que cinco vezes piores do que os atuais? Como 5.474 KM² pode ser o recorde, se você chegou em 27.772 KM² de florestas devastadas só em 2004, segundo o PRODES?”, escreveu um internauta. Os números apresentados são do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (PRODES) Acuado pela mentira, o petista apagou a publicação.
Como foi o encontro de Bolsonaro e Biden na Cúpula das Américas
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou na quinta (09/06) com Joe Biden, dos Estados Unidos, durante a reunião bilateral na Cúpula das Américas, em Los Angeles. Ambos conversaram sobre diferentes temas das agendas econômica, ambiental e a respeito do fortalecimento da democracia na América Latina. Na conversa, o chefe do Executivo brasileiro disse que sente a soberania do Brasil ameaçada na Amazônia e que o país sabe preservar a floresta. “Muitas vezes nos sentimos ameaçados em nossa soberania nessa região, mas o fato é que o Brasil preserva muito bem o seu território. Mais de 85% da Amazônia brasileira é preservada. Nossa legislação ambiental é muito estrita”, afirmou no trecho do encontro aberto à imprensa. O meio ambiente é um tema de interesse do governo Biden e a menção a ele estava prevista por representantes dos dois lados do encontro. Bolsonaro disse ainda que o Brasil “alimenta 1 bilhão de pessoas no mundo com agricultura de alto nível” e que a Amazônia tem “riquezas incalculáveis e biodiversidade, riquezas minerais e água potável”. Também declarou que o país pode se tornar o maior exportador de energia limpa do mundo. As eleições de 2022 também foram comentadas pelo presidente brasileiro. “Queremos eleições livres, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E tenho certeza de que será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza de que quando deixar o governo também será de forma democrática.” Bolsonaro se disse “maravilhado” depois de encontro Após a reunião reservada com Biden, que durou cerca de 30 minutos, Bolsonaro se disse “maravilhado” com o presidente norte-americano e disse que “com toda a certeza” novos encontros ocorrerão. “Foi excepcional, estou muito feliz. Posso dizer que estou maravilhado com ele. Não estou errando em falar dessa maneira. Ficamos quase meia hora conversando reservadamente”, disse o presidente à CNN. Bolsonaro disse que Biden “concorda” com o governo brasileiro no que diz respeito à Amazônia, destacando o papel do Brasil na preservação ambiental. “Falamos abertamente sobre Amazônia, depois reservadamente, ele concorda conosco. Ela é muito grande. O Brasil é um exemplo para a preservação ambiental do mundo todo. Temos pela frente a questão de energia limpa, como a eólica.”
Poluidor de praias, Flávio Dino defende meio ambiente em conferência
O despejo de milhões de litros de esgotos nas praias de São Luís aparentemente credenciou o governador Flávio Dino a falar sobre meio ambiente. O comunista participou nesta semana do GLF Amazônia (Global Landscapes Forum). A conferência internacional reuniu cientistas, políticos, jornalistas, ativistas e líderes de grupos afrodescendentes e indígenas, entre outros, para debater soluções de preservação da floresta amazônica. Desde que assumiu o governo do estado, Flávio Dino tem tentado passar a ideia de ser um defensor do meio ambiente. Ao mesmo tempo, seu governo fracassou em absolutamente todos os setores ligados ao debate. Entre os casos mais grotescos, está o despejo de esgotos nas praias de São Luís de forma indiscriminada pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA). A empresa é controlada pelo governo do estado. Além disso, Flávio Dino também ordenou desmatamento de uma grande área de reserva ambiental em São Luís para a construção de um parque. No governo do comunista também avançaram as queimadas no estado. No início do seu primeiro mandato, governador também autorizou o uso da força policial na expulsão de uma comunidade quilombola no Cajueiro, área nas proximidades do Porto do Itaqui. Além do desastre humanitário, a ação também abriu as portas para que o lugar abrigasse mais empresas poluidoras. O governador participou da plenária “Como construir um modelo de desenvolvimento endógeno?”, mediada pela jornalista Miriam Leitão. Mesmo sendo mandatário de um governo que não liga para o meio ambiente, Flávio Dino conseguiu ludibriar os demais participantes com seu discurso desconexo da realidade. “Nós precisamos de um modelo de economia verde que garanta que os 30 milhões de brasileiros e brasileiras que moram na Amazônia tenham seus direitos sociais atendidos. Então, nós partimos da visão segundo a qual não existe sustentabilidade ambiental sem sustentabilidade social e vice-versa”, mentiu Flávio Dino.