Desmatamento na Amazônia aumenta 27% no 1º semestre

BRASIL, 11 de julho de 2025 – Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal cresceram 27% no primeiro semestre de 2025 em comparação com 2024, totalizando mais de 2 mil km² de áreas atingidas. Os dados do sistema Deter, do Inpe, mostram que Mato Grosso, Pará e Amazonas concentraram os maiores índices de destruição. Em junho, apenas Mato Grosso registrou 206 km² de alertas. Mato Grosso foi o estado mais afetado no período, com 1.097 km² de floresta derrubada — aumento de 141% ante 2024. Terras privadas responderam por 43,5% dos alertas em junho, seguidas por áreas sem definição fundiária (21,4%) e florestas públicas não destinadas (17,5%).
Desmatamento na Amazônia salta 92% em maio, aponta Inpe

AMAZÔNIA, 07 de junho de 2025 – O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 92% em maio de 2025 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 960 km² de área devastada. Os números, divulgados nesta sexta (6) pelo sistema Deter/Inpe, mostram que 51% da destruição está associada a incêndios florestais, um padrão diferente do corte raso predominante em anos anteriores. O governo federal atribui o aumento a uma “realidade nova”, na qual florestas degradadas por queimadas anteriores estão entrando em colapso.
Degradação da Amazônia cresce mais de 160% em dois anos

BRASIL, 19 de maio de 2025 – A Amazônia legal enfrenta um paradoxo: os índices de desmatamento caíram aos níveis mais baixos da última década, mas a degradação florestal, mais silenciosa e difícil de detectar, disparou. De 2022 a 2024, o aumento foi de 163%, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A comparação considera o último ano do governo Bolsonaro e os dois primeiros anos do atual governo, que fez da pauta ambiental um de seus principais compromissos internacionais. Apenas entre 2023 e 2024, os alertas de degradação subiram 44%. No mesmo período, o desmatamento recuou 27,5%.
Desmatamento na Amazônia sobe 55% em abril em relação a 2024

BRASIL, 09 de maio de 2025 – O desmatamento na Amazônia Legal teve alta de 55% em abril de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta (8) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números são do Deter, sistema de monitoramento em tempo real utilizado para orientar fiscalizações. De acordo com o levantamento, foram desmatados 270 km² no último mês. Apesar do aumento, o volume ainda está abaixo do recorde registrado em abril de 2022, quando o desmatamento atingiu 1.026 km². No acumulado de janeiro a abril de 2025, a área devastada na Amazônia totalizou 672 km² — uma redução de apenas 1% em relação aos 681 km² registrados no mesmo período do ano passado. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que o governo acompanha os números com “todos os sinais de alerta ativados”. Segundo ela, os dados motivarão ajustes no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento.
Brasil se prepara para COP30 com alta de 18% no desmatamento

BRASIL, 25 de abril de 2025 – A poucos meses da COP30 — a conferência global onde o Brasil será anfitrião de líderes mundiais preocupados com o meio ambiente — a Amazônia resolveu, ironicamente, chamar atenção da plateia. De agosto de 2024 a março de 2025, as áreas desmatadas da Amazônia Legal aumentaram 18% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que acompanha a dança das motosserras via satélite. O salto de 1.940 km² para 2.290 km² — área superior à da capital Palmas (TO) — foi registrado em pleno “calendário do desmatamento”, nome simpático para o ciclo que vai de agosto a julho, delimitado pelas chuvas e, mais crucialmente, pela falta delas. A ironia ganha contornos mais vívidos quando se lembra que o Brasil aposta suas fichas na COP30, marcada para novembro em Belém (PA), como palco de sua liderança ambiental.
Maranhão vai receber R$ 45 milhões do Fundo Amazônia

MARANHÃO, 08 de abril de 2025 – O Maranhão será contemplado com R$ 45 milhões do Fundo Amazônia para ampliar a estrutura de prevenção e combate a incêndios florestais. O estado integra a lista de oito unidades da Amazônia Legal beneficiadas com o total de R$ 405 milhões. Segundo o governador Carlos Brandão, os recursos viabilizarão a instalação de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros em Alto Parnaíba, Buriticupu, Colinas, Cururupu, São Domingos do Azeitão, São Mateus do Maranhão e Zé Doca. O objetivo é ampliar a presença territorial e acelerar o tempo de resposta às ocorrências. Dados do Monitor do Fogo, da plataforma MapBiomas, indicam que o Maranhão foi o quinto estado mais atingido por incêndios em 2024, com mais de 2,1 milhões de hectares queimados.
Degradação na Amazônia aumenta quase 500% no início de 2025

BRASIL, 02 de abril de 2025 – A Amazônia Legal registrou um aumento de 482% na degradação florestal nos primeiros três meses de 2025, alcançando 33,8 mil km². No mesmo período de 2024, a área degradada foi de 5,8 mil km², conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados na última quinta (27). Esse é o maior índice já registrado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). Queimadas e extração de madeira são apontadas como os principais fatores da degradação, comprometendo a vegetação e facilitando o desmatamento. A área degradada equivale à extensão de Porto Velho (RO), maior capital brasileira em território, com 34 mil km². Em fevereiro de 2025, a degradação florestal atingiu 211 km², um aumento de 1.407% em relação ao mesmo mês de 2024. O Estado do Pará concentrou 75% da área degradada, seguido pelo Maranhão, com 14%. Entre os municípios mais impactados, sete estão no Pará e dois no Maranhão.
Degradação da Amazônia por queimadas é a maior em 15 anos

BRASIL, 27 de novembro de 2024 – A floresta amazônica registrou um recorde alarmante de degradação por queimadas em 2024. De janeiro a setembro, a área afetada chegou a 26.246 km², o maior índice em 15 anos de monitoramento pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do instituto Imazon. Para se ter uma ideia da dimensão, essa extensão equivale ao tamanho de 17 cidades de São Paulo. No mesmo período de 2023, a degradação foi de 1.922 km², representando um aumento impressionante de 1.265%. O termo “degradação” refere-se aos impactos na floresta causados por queimadas e exploração de madeira, diferente do desmatamento, que implica o corte completo de áreas antes preservadas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o aumento das áreas degradadas está ligado aos incêndios florestais, intensificados pela crise climática e pela pior seca na região nos últimos 45 anos.