Acordo entre estado e municípios tenta enterrar lixões no MA

MARANHÃO, 25 de abril de 2025 – Em um ato solene que reuniu prefeitos, secretários e representantes de diversas instituições, o Governo do Maranhão anunciou, nesta quinta (24), mais um capítulo na longa novela da erradicação dos lixões no estado. O acordo de cooperação, assinado durante o Encontro de Prefeitas e Prefeitos, promete criar um Comitê Interinstitucional para gerir a destinação final de resíduos sólidos – uma tarefa que, até agora, tem se mostrado tão difícil quanto convencer a população a separar o lixo orgânico do reciclável. Entre os signatários do documento estão a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), o Ministério Público (MPE), a Secretaria de Transparência e Controle (STC), além de entidades como a Federação dos Municípios (Famem) e a Federação das Indústrias (Fiema). Juntos, eles terão a missão hercúlea de coordenar a gestão dos resíduos, desde a geração até o descarte final, com soluções que sejam, nas palavras oficiais, “sustentáveis, seguras e juridicamente respaldadas”.
Comitê será criado para acabar com lixões no Maranhão

MARANHÃO, 31 de março de 2025 – Um Comitê Interinstitucional será criado para a gestão dos resíduos sólidos no Maranhão, segundo um Acordo de Cooperação Técnica a ser assinado entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público (MPE) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). O objetivo declarado é eliminar os lixões nos municípios maranhenses e implementar estratégias sustentáveis para destinação do lixo. A promessa é ambiciosa, mas, dado o histórico de iniciativas semelhantes, a população tem motivos para duvidar da eficácia e da velocidade dos resultados. Além dos três órgãos principais, outras entidades podem integrar o acordo, como a Secretaria de Transparência (STC), a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Secretaria de Indústria e Comércio (Seinc), a Federação dos Municípios do Maranhão (FAMEM) e a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), além de cooperativas de catadores e instituições ambientais.
Negociação sobre greve de ônibus termina sem acordo

A audiência de conciliação entre rodoviários e empresários do transporte público, realizada nesta terça (18) no Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), em São Luís, terminou sem acordo. As negociações serão retomadas às 17h visando um acordo. Estiveram presentes representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTREMA), do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís, da Prefeitura de São Luís, da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), da Empresa Maranhense de Mobilidade Urbana (MOB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA).
Professores rejeitam acordo sobre honorários do Fundef

BRASÍLIA, 12 de janeiro de 2025 – Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta quarta (12) no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento de honorários advocatícios na ação dos precatórios do Fundef. O impasse envolve advogados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), que reivindicam 15% dos valores do Fundef destinados aos professores maranhenses. Na reunião, os representantes do sindicato propuseram a redução do percentual para 13%, mas a categoria rejeitou a oferta.
PCC e CV buscam trégua e exigem atendimentos do governo Lula

BRASIL, 11 de janeiro de 2025 – Após anos de uma guerra violenta que resultou em centenas de mortes dentro e fora dos presídios, algumas lideranças das duas maiores facções criminosas do Brasil, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), articulam uma trégua histórica. O Metrópoles apurou, com exclusividade, que os grupos estão unindo forças para pressionar o governo a flexibilizar as regras do Sistema Penitenciário Federal (SPF), onde seus principais líderes estão encarcerados sob rígidas restrições. O acordo, que vem sendo costurado desde o ano passado, pode impactar não apenas o cenário dentro dos presídios, mas também as ruas, levando a uma redução nos confrontos entre os grupos rivais. Essa política tem sido um golpe duro para os chefes do crime organizado, que perderam capacidade de comunicação direta com suas redes criminosas espalhadas pelo país e exterior. Diante desse cenário, advogados das facções passaram a atuar como intermediários entre os criminosos detidos, articulando estratégias conjuntas para pressionar o governo por mudanças. O monitoramentos das lideranças presas já captou conversas codificadas e movimentações suspeitas de advogados que atuam em favor dos internos do PCC e CV. Fontes confirmam que há, inclusive, uma força-tarefa jurídica entre os representantes das duas organizações, trabalhando para enfraquecer as restrições impostas pelo sistema penitenciário federal. Indícios dessa articulação também foram registrados em presídios estaduais, com informações oriundas de conversas monitoradas dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.