BRASÍLIA, 18 de junho de 2024 – O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou a abertura de uma licitação para contratar uma empresa especializada em monitoramento de redes sociais.
O contrato, avaliado em 345 mil reais e com duração de um ano, visa acompanhar conteúdos relacionados à Corte em plataformas como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Flickr, TikTok e LinkedIn.
A empresa contratada será responsável por realizar um acompanhamento contínuo das redes sociais, analisando a imagem do Supremo, identificando assuntos relevantes e classificando o material.
Além disso, a empresa deverá identificar os usuários que compartilham conteúdos, especialmente os autores de menções negativas.
O edital do STF especifica que a empresa deve utilizar uma ferramenta capaz de identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados e georreferenciamento das postagens. A ferramenta também deve avaliar a influência dos públicos, padrões das mensagens e possíveis ações organizadas na web.
Os ministros do STF receberão relatórios diários, semanais e mensais, detalhando os formadores de opinião que discutem temas relacionados à Corte, incluindo análises de seus posicionamentos e capacidade de repercussão.
Esses relatórios devem oferecer uma avaliação do impacto das discussões sobre o STF na opinião pública. Os dados coletados poderão ser compartilhados com a Polícia Federal, se necessário.
Em nota, o STF esclareceu que a licitação tem o objetivo de compilar conteúdos públicos divulgados nas redes sociais, semelhante ao clipping de notícias de jornais e sites.
“Trata-se de um serviço para compilar o conteúdo público das redes sociais sobre o STF, assim como já existe o clipping para as notícias dos jornais e dos sites. A consolidação do conteúdo público das redes é feito na maioria dos órgãos da administração pública e orienta os trabalhos da comunicação social, para a definição de temas que devem ser melhor explicados à sociedade, por exemplo”, afirmou a assessoria de imprensa do STF.