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O terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a região central da Turquia e o noroeste da Síria nesta segunda (6 de fevereiro) já acumula mais de 20 mil mortos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número pode chegar a 40 mil.
Pela contagem, este foi o evento dessa natureza mais mortal dos últimos 80 anos, superando outro tremor em território turco em 1999, que teve 17 mil mortos.
Centenas de milhares de pessoas nos dois países estão desabrigadas no meio do inverno. Muitas se acamparam em abrigos improvisados em estacionamentos de supermercados, mesquitas, beira da estreada ou entre as ruínas, muitas vezes desesperadas por comida, água ou aquecimento.
Cerca de 40% dos prédios da cidade turca de Kahramanmaras, epicentro do tremor, estão danificados, segundo um relatório preliminar da Universidade Bogazici, da Turquia.
Autoridades turcas dizem que cerca de 13,5 milhões de pessoas foram afetadas na região que se espalha por cerca de 450 km de Adana, no oeste, para Diyarbakir, no leste. Na Síria, pessoas foram mortas até Hama, no sul, a 250 kms do epicentro.
A Grécia enviou milhares de tendas, camas e cobertores nesta quinta-feira para ajudar os desabrigados pelo terremoto, em um ato de solidariedade com o vizinho que é um aliado da Otan, mas também um inimigo histórico.