
MARANHÃO, 05 de janeiro de 2024 – No ano de 2023, o Estado do Maranhão registrou pelo menos 2.216 casos de hanseníase, uma doença infecciosa crônica que atinge pele e nervos periféricos, podendo causar sérias incapacidades físicas.
Desse total, 164 casos foram diagnosticados em indivíduos com menos de 15 anos.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) enfatiza que o diagnóstico precoce é crucial para evitar o desenvolvimento de sequelas, e destaca que a hanseníase possui cura. O tratamento pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hanseníase se manifesta através de diversos sintomas, incluindo manchas na pele com alteração de sensibilidade, dores, sensação de choque, fisgadas e agulhadas, bem como o surgimento de caroços e inchaços em diferentes regiões do corpo.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) registrou 2.349 casos de hanseníase em 2022, sendo 187 casos na faixa etária menor de 15 anos.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos municípios são fundamentais para diagnóstico e tratamento, e o Hospital Aquiles Lisboa em São Luís atua como ambulatório especializado e unidade hospitalar de referência.
Entre os municípios maranhenses, São Luís lidera os casos com 209 registros, seguida por Imperatriz (88), Codó (77), São José de Ribamar (61), Timon (60), Açailândia (40), Caxias (39), Paço do Lumiar (38), Bacabal (37) e Santa Luzia (32), conforme dados parciais do SINAN em 2023.