BRASÍLIA, 11 de janeiro de 2025 – O Maranhão contabilizou 2.915 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2024, conforme dados da Plataforma Monitora Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A SRAG é uma complicação que exige hospitalização, com sintomas como desconforto respiratório e queda na saturação de oxigênio, geralmente decorrente de infecções virais.
O Rinovírus foi responsável por 55,99% dos casos, seguido pelo Influenza (13,35%) e pelo Vírus Sincicial Respiratório (9,54%). A região de São Luís foi a mais afetada, com 648 registros, enquanto Imperatriz contabilizou 195.
Para lidar com os casos graves, a SES disponibilizou seis leitos de enfermaria e quatro de cuidados intermediários no Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), atuando como retaguarda para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A SES também reforçou a testagem com a distribuição de 4 mil testes rápidos para as UPAs e 2.500 testes para o Hospital Genésio Rêgo. Os testes nas UPAs seguem protocolos específicos e são destinados a pacientes graves que necessitam de internação. Já no Hospital Genésio Rêgo, a testagem ocorre de segunda a sexta, das 8h às 18h.
Na oportunidade, Luciana Albuquerque, superintendente de Assistência à Saúde da SES, destacou sinais de alerta para buscar atendimento nas UPAs.
“Febre alta, falta de ar, cansaço excessivo e indisposição acentuada requerem assistência médica imediata. Para sintomas leves, a recomendação é procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) municipais”, orientou.