FARRA DOS DESCONTOS

Fraude no INSS leva 14 mi a checar e 2,1 mi a contestar

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INSS Lula
14 milhões de brasileiros verificam descontos no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após fraude; 2,1 milhões contestam cobranças.

MARANHÃO, 28 de maio de 2025 – Cerca de 13,98 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) verificaram se tiveram descontos não autorizados em aposentadorias e pensões desde o início da checagem, em 14 de maio.

Desse total, 2,155 milhões identificaram irregularidades e solicitaram ressarcimento, segundo o presidente do órgão, Gilberto Waller Júnior, durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) nesta terça (27).

Os valores serão devolvidos até 31 de dezembro de 2025, com um calendário de pagamentos a ser divulgado em breve. “O processo será o mais rápido possível”, afirmou Waller Júnior, após operação da Polícia Federal (PF) revelar esquemas de descontos indevidos em benefícios previdenciários.

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Como foi a verificação?

  • 7,2 milhões foram informados de que não houve descontos, mas confirmaram a consulta.
  • 6,7 milhões identificaram cobranças e puderam checar quais instituições receberam os valores.
  • Desses, 2,2 milhões declararam se autorizaram ou não os repasses.

As entidades devedoras têm 15 dias úteis para apresentar comprovação ou devolver os valores após o registro no sistema. “Se considerarmos a estimativa do Ministério Público, mais da metade dos possíveis afetados já acessou a ferramenta em duas semanas”, disse o presidente do INSS.

Canais de atendimento e respostas

  • 90,2% das consultas foram feitas pelo aplicativo Meu INSS.
  • 9,8% usaram o telefone 135, com tempo médio de atendimento de 7 minutos.

O INSS recebeu 68 mil respostas de entidades:

  • 43.526 alegaram que já restituíram os valores por outras vias (como ações judiciais).
  • Apenas 4 casos tiveram erro reconhecido.

Waller Júnior afirmou que o INSS busca fechar um termo de ajuste com o Ministério Público Federal (MPF) para definir reparações. Questionado se o governo arcará com todos os descontos – mesmo os autorizados –, ele evitou confirmar, já que a medida exigiria recursos do Tesouro Nacional, sem garantia de reembolso pelas entidades.

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