Brasil tem recorde histórico de mortes por dengue com Lula

BRASIL, 8 de abril de 2024 – Em um cenário preocupante, o Brasil alcançou um número recorde de mortes por dengue no ano de 2024, com 1.116 óbitos reportados apenas nas primeiras 13 semanas. Os dados, provenientes do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, revelam uma situação sem precedentes desde o início dos registros em 2000. Vale lembrar que, no ano passado, a verba de combate à doença sofreu uma queda de 60% em relação ao último ano de Bolsonaro. A crítica se intensifica ao observar que o governo Lula não conseguiu reverter a tendência crescente de casos, que já vinha se agravando nos anos anteriores, com 1.094 mortes em 2023 e 1.053 em 2022. A comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou 388 mortes, evidencia um aumento drástico e a necessidade urgente de medidas eficazes de controle e prevenção. Outro dado alarmante revela que as mortes podem ter sido causados por cortes de custos da gestão Lula. O Ministério da Saúde reduziu, com o petista, em 61% do orçamento com campanhas de prevenção contra a dengue de 2022 (na administração de Jair Bolsonaro) para 2023 (sob Luiz Inácio Lula da Silva). Além do aumento de óbitos, o país enfrenta uma explosão no número de casos de dengue, com quase 3 milhões de infecções reportadas até agora, um salto significativo em relação aos 589.294 casos do ano anterior. A situação atual reflete uma falha crítica nas políticas de saúde pública e na resposta do governo à crise das arboviroses. Resumo:

PSDB agoniza e deve morrer ainda mais nas eleições de 2024

BRASÍLIA, 8 de abril de 2024 – Tudo indica que o PSDB (Partido da Social Democracia) deve terminar as eleições de 2024 menor do que entrou. Nos últimos dias o partido assistiu a uma grande debandada e, pela primeira vez em anos, viu seu número de vereadores em capitais cair a níveis mínimos. Após a saída de centenas de vereadores da legenda, o partido ficou sem representação em mais de 10 capitais. O declínio do partido ficou mais latente em São Paulo, capital do estado que foi, por muitos anos, a base política da legenda. Com o fim da janela, o PSDB não conta hoje com nenhum vereador na capital paulista. Como última tentativa de salvar o partido da extinção completa, os tucanos filiaram o apresentador José Luiz Datena. A ida de Datena para o PSDB é uma tentativa usar a popularidade do apresentador como moeda de troca com a deputada federal Tabata Amaral (PSB). Inútil enquanto força política, o PSDB vê na popularidade de Datena o único atrativo que pode fazer Tabata aceitar a legenda no cargo de vice na chapa que deve disputar a prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024. POR QUE ACABOU? Em apenas uma década o PSDB saiu do posto de um dos maiores partidos do país e tornou-se uma legenda marginal. Por muito tempo, o partido agregou os votos dos brasileiros que se opunham ao PT. Nas eleições de 2014, por muito pouco o tucano Aécio Neves não conquistou a presidência com o voto dos descontentes com o PT. Após aquela eleição, vários intelectuais, políticos e personalidades começaram a duvidar do antagonismo entre PT e PSDB. O filósofo Olavo de Carvalho chegou a definir a relação entre as duas legendas como uma espécie de “estratégia das tesouras”. O movimento de contraposição entre as lâminas é apenas uma ilusão de ótica, pois as duas estão agindo em conjunto para realizar o corte.   Com a percepção do brasileiro de que o PSDB era apenas uma linha auxiliar do PT, o eleitorado foi migrando para outras siglas como NOVO, PSL (agora União Brasil) e PL. Em 2022 o partido, que já chegou a figurar entre as maiores bancadas da Câmara dos Vereadores e Senado, elegeu apenas 14 deputados federais e nenhum senador. Para sobreviver, teve que formular uma federação com o Cidadania. Nas eleições de 2024, o cenário é ainda mais tenebroso. Tudo indicando para um fim definitivo da legenda ainda nas eleições 2026. Chegará então o merecido fim de um partido que, ao invés de defender seu eleitorado, tentou enganá-lo.

Fernando Braide denuncia desvio de R$ 1 bilhão da educação do Maranhão

SÃO LUÍS, 3 de abril de 2024 – O deputado estadual Fernando Braide (PSD) denunciou, durante a sessão desta quarta-feira (3) na Assembleia Legislativa, que o Governo do Estado do Maranhão está tentando desviar cerca de R$ 1 bilhão destinado à educação. A ação ocorre após uma decisão do Supremo Tribunal Federal que garantiu o uso exclusivo dos recursos de precatórios do Fundef na educação. Braide tem defendido mais investimentos na educação, considerando as baixas avaliações de ensino que o Maranhão registra em níveis nacionais. “O governo tenta retirar parte dos recursos que devem ser investidos na educação do nosso estado. Recurso, esse, que poderia ser utilizado para acabar de uma vez por todas com as escolas de taipa do nosso estado”, apontou Fernando Braide. Com a medida judicial, o Governo do Maranhão pretende usar os juros de rendimento dos recursos da Educação em outras áreas. Na tentativa, cerca de R$ 1 bilhão pode ser atrelado ao gabinete do governador.

Othelino Neto questiona liberação ilegal de veículos

SÃO LUÍS, 3 de abril de 2024 – O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) está protocolando um requerimento na Assembleia Legislativa do Maranhão, solicitando que a Comissão de Segurança Pública da Casa ouça o coronel PM Renato Abrantes Campos, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRV). O requerimento é uma resposta ao incidente ocorrido no último dia 28 de março, quando motos apreendidas em uma blitz por irregularidades foram liberadas por suposto tráfico de influência. Othelino Neto levou a questão à tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira (02). Ele mencionou um vídeo circulando na internet, onde Elisa Machado, pré-candidata a vereadora, afirma ter impedido que dezenas de motos fossem multadas e apreendidas após entrar em contato com o secretário de Governo, Marcio Machado, que teria acionado o governador Carlos Brandão. Othelino Neto também protocolou ofícios, enviados ao coronel PM Renato Abrantes Campos e ao diretor do Detran-MA, Diego Rolim, solicitando informações adicionais sobre a blitz realizada em Araioses no último dia 28 de março. Ele pediu detalhes como o número de multas e as placas dos veículos apreendidos. “As providências são para que sejam esclarecidas as questões relacionadas a essa confissão gravada em vídeo e que, supostamente, caracterizaria tráfico de influência. Se houve, os responsáveis precisam responder por isso”, disse o deputado em suas redes sociais. Na tribuna, Othelino Neto usou o pequeno expediente e o expediente final para discutir o incidente e exigir ações das autoridades competentes. Ele questionou a origem da ordem para a liberação dos veículos e comparou o episódio com as sátiras mostradas na novela “O Bem Amado”, considerando absurdas as cenas em que a senhora comemora a ilegalidade e recebe aplausos.

Mulher do filho de lula foi afastada do trabalho após ser agredida por ele

SÃO PAULO, 2 de abril de 2024 – Luís Cláudio Lula da Silva, o filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 39 anos, é acusado de agressões frequentes por uma médica com quem manteve um relacionamento por cerca de dois anos. Segundo a vítima, as agressões se intensificaram ao longo do tempo. A companheira registrou boletim de ocorrência eletrônico contra Luís Cláudio na terça-feira (2) na Delegacia da Mulher em São Paulo. Em seguida, ela prestou depoimento por videoconferência, onde sua identidade foi confirmada. No boletim de ocorrência, a mulher, de 29 anos, afirma que as agressões são físicas, verbais, psicológicas e morais. Segundo a vítima, os casos de violência têm se intensificado ao longo das últimas semanas, colocando em risco sua integridade física e mental. Ela contou à polícia que já foi afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões e foi hospitalizada com crises de ansiedade. Ela também disse que recebe ameaças e ofensas constantes de Luís Cláudio, sendo chamada de “doente mental”, “vagabunda” e “louca”. No registro do boletim de ocorrência, ela afirma que Luís Cláudio “manteve relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida” e que ele “chegava em casa bêbado” e tentava entrar em seu quarto mesmo quando ela pedia que ele se mantivesse distante. A vítima também afirma que tem sido “manipulada” e “ameaçada” para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente e que “possui influência para se safar das acusações”.

Justiça nega ação de Bolsonaro contra mentiras de Lula sobre de móveis

BRASÍLIA, 2 de abril de 2024 – O Juizado Especial Cível do Distrito Federal rejeitou a ação movida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contra o presidente Lula. os dois solicitavam que o presidente se retratasse pelas acusações mentirosas sobre o suposto “desaparecimento” dos móveis do Palácio da Alvorada. Além disso, foi negado um pedido de indenização por danos morais. Para a juíza, quem deve responder pela retratação e indenização é a União. Ou seja: O povo deve responder, e pagar possíveis indenizações a Jair Bolsonaro, pelas mentiras de Lula. Em janeiro de 2023, Lula acusou Bolsonaro e sua esposa de terem levado os móveis do Alvorada. “O quarto que tinha cama, já não tinha mais cama, já estava totalmente… eu não sei como é que fizeram. Não sei porque que fizeram. Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo. Então a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público. Tem que ser cuidado”, disse ele. No entanto, no último dia 20 de maço, a Secretaria de Comunicação do governo federal afirmou que todos os bens foram localizados após uma nova vistoria e que estão disponíveis na Lei de Acesso à Informação. Na decisão desta terça-feira, a juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva argumentou que a responsabilidade sobre as falsas acusações recai sobre a União e não pessoalmente em Lula. A magistrada ainda alegou que a ação movida por Jair e Michelle Bolsonaro não é adequada aos Juizados Especiais Cíveis, motivo também pelo qual o processo foi extinto. “Assim, considerando que a suposta prática do ato diz respeito a bens públicos e que esta circunstância atrela as manifestações do requerido ao exercício do cargo, reconheço, de ofício, sua ilegitimidade passiva (…). Eventual pretensão de indenização e retratação deverá ser exercida em desfavor do Estado (União Federal)”, afirmou.

Assassinos usaram imprensa contra Bolsonaro para atrapalhar investigações

RIO DE JANEIRO, 1 de abril de 2024 – Apontado como um dos membros da organização criada para matar a ex-vereadora de extrema-esquerda Marielle Franco, o delegado Giniton Lages foi alvo de operação nesta semana. Fatos envolvendo Giniton e responsáveis pela trama mostram que ele usou o cargo para envolver a família do ex-presidente. Imprensa foi usada contra Bolsonaro para atrapalhar investigações. Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do Caso Marielle. Ele foi indicado pelo chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e tinha como objetivo desviar deliberadamente as investigações. Como parte do plano, Lages divulgou a informação sobre um suposto relacionamento entre relacionamento entre uma filha Ronnie Lessa, acusado de ter executado Marielle, e um dos filhos de Jair Bolsonaro. O fato pode ter sido divulgado como tentativa da Imprensa ser usada contra Bolsonaro para atrapalhar investigações. A declaração de Lages foi dada em uma entrevista em 2019. Após a informação de Lages, grande parte da mídia e dos opositores do ex-presidente passaram os anos subsequentes tentando envolvê-lo no caso. “Isso será enfrentado em um momento oportuno. Não é relevante para este momento”, declarou Lages na época. Também partiu dos investigadores do caso o vazamento do fato de que o policial reformado Ronnie Lessa era vizinho de Bolsonaro, mesmo que a informação fosse vaga e que o condomínio abrigasse dezenas de casa e seja um dos mais antigos da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. “Não lembro desse cara. Meu condomínio tem 150 casas”, disse Bolsonaro na época Segundo a Polícia Federal, Giniton Lages foi escolhido pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, para “conduzir” as investigações “de modo a não revelar os mandantes do crime”. O relatório da PF e as ações de Giniton lançam suspeitas sobre a possibilidade do delegado ter usado o ódio da grande mídia contra Jair Bolsonaro para atrapalhar as investigações. “Posteriormente à execução dos crimes, Rivaldo, que passara a ocupar a função de chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) indicou o delegado Giniton Lages para as investigações, ajustando com a autoridade policial que as investigações deveriam ser dirigidas de forma a não revelar os mandantes do crime”, diz o relatório. MÍDIA FOI USADA Jair Bolsonaro reclamou várias vezes ao longo dos últimos anos da pressão sofrida por setores da imprensa no caso Marielle. Em várias ocasiões Bolsonaro negou veementemente qualquer envolvimento seu ou de membros de sua família na morte da vereadora. “O que mais quero é que o fato seja elucidado. Eu nunca tive contato com a Marielle. O meu filho Carlos [Bolsonaro, vereador no Rio] tinha o gabinete dele no mesmo andar da Marielle, nunca tiveram problema”, disse em janeiro. Cerca de quatro anos após ser colocado constantemente como possível mandante da morte da ex-vereadora, a prisão dos mandantes deixa claro que os assassinos usaram a antipatia da mídia pelo ex-presidente para atrapalhar as investigações.

Servidores federais da educação deflagram greve

BRASÍLIA, 1 de abril de 2024 – A partir de quarta-feira (3), servidores federais da educação entrarão em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a paralisação deve contar com a participação de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 estados. David Lobão, coordenador geral do Sinasefe, informa que a greve incluirá professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos Federais de mais de 600 campi, Colégio Pedro II, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, além de colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa. Os servidores reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. Além disso, pedem a reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes, a revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes. A decisão de entrar em greve foi tomada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março em 29 seções sindicais. A greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informado no dia 28 de março em documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, bem como ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). “Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos”, destacou o Ministério da Gestão, ao ser contatado pela Agência Brasil. Em 2023, o ministério viabilizou, a partir de negociação com as entidades representativas dos servidores federais, reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação. No segundo semestre de 2023, o ministério iniciou debate sobre reajuste para o ano de 2024. Como parte desse processo, foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras. A recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal, para recuperar a capacidade de atuação do governo para a execução de políticas públicas, é pauta prioritária do Ministério da Gestão. No caso específico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, dois ministérios (o da Gestão e o da Educação) criaram grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação. No dia 27 de março, o relatório final do grupo foi entregue à ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para servir de insumo para a proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na mesa de negociação.

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