Wilkson Gordo: O INCANCELÁVEL

SÃO LUÍS, 25 de julho de 2024 – “Bora trabalhar, meu povo! Quer moleza? Senta no palhaço”. Esse é o bordão de um dos nomes mais peculiares que São Luís deve ter na disputa da Câmara de Vereadores nas eleições de outubro de 2024. Pré-candidato que à primeira vista parece ser apenas mais um influencer paspalhão inútil, Wilson Gordo surpreende pela história e pelas ideias. Empresário de sucesso, encrenqueiro, boca-suja, obeso mórbido e alvo de cancelamento frequente da “lacração”, conheça o perfil de Wilson Gordo, o “incancelável”. PESSOA Pesando carca de 170kg, Wilkson Alves de Araújo deve disputar as eleições para a Câmara de São Luís com o apelido de Wilson Gordo. Empresário e influencer, Wilson tem 42 anos, é mineiro e chegou em São Luís nos anos 2000. Conhece essas histórias de superação no trabalho? Essas de dificuldade, que quase todo mundo passa e político adora usar em época de eleição para parecer melhor que os outros? Sendo que isso faz deles apenas iguais a todo mundo que trabalha? Wilson Gordo também teve uma história dessas. Contudo, ao contrário dos demais políticos, ele não acha que isso faça dele alguém melhor. “Quando cheguei aqui em São Luís, passei uns dias dormindo em um caminhão e comendo marmita do Restaurante Quero Mais, no João Paulo. Normal, né? Todo dia eu vejo gente que passa muito mais dificuldade que eu passei. Minha vida é João Paulo. Sempre é João Paulo”. Vinte anos após desembarcar na capital maranhense, Wilson Gordo Pouco já acumulava experiência empresarial de empreendimentos nos mais diversos setores: loja de informática, lanchonetes, comércio, revenda de veículos, vila food, desenvolvimento de aplicativos e até uma padaria. INFLUENCER Mesmo sendo um dos empreendedores mais variados da capital maranhense, foi na internet que Wilson Gordo começou a chamar a atenção (criar confusão, para ser mais exato). No Instagram ele conta com mais 170 mil seguidores. Assim como nos negócios, o feed de Wilkson nas redes sociais é uma verdadeira algazarra. Comentários sobre política, esquetes de humor, dicas de empreendedorismo, cidadania e “tudo o que der na me telha”, segundo ele mesmo. O jeito “sincerão” costuma envolve-lo em polêmicas. “As pessoas hoje estão muito afoitas para falar o que querem e calar o que não gostam. Volta e meia eu me lasco falando umas verdades. Mas, faz parte, né?” brincou. Desbocado, Wilkson já foi alvo de várias tentativas de cancelamento. “O problema desse pessoal é que eles acham que eu vivo de internet e rede social. Eu sou influencer para fazer umas pessoas rirem, para ajudar outras, meter o cacete em quem merece e para passar o tempo. Não vivo disso. Pode tentar me cancelar, não estou nem aí. Mesmo que cancelem, não funciona. Sempre vão se dar mal comigo”, brincou. POLÍTICO Questionado sobre por que deseja entrar na política, Wilson Gordo diz que foi levado pela “chateação” de seus seguidores. “Faz quatro anos que o pessoal me pedia para entrar na política e eu recusava. Eu tinha era raiva de político e de política. Só que eu percebi que só ficar falando e ajudando por trás era pouco. Então pensei: que se foda, vou entrar. No começo minha família foi contra, o que me fez duvidar. Só que hoje todos me apoiam e vamos juntos nesse desafio”, disse. Caso encontre eleitores que acreditem em suas propostas, Wilson Gordo deve sair das redes sociais e começar a “encher o saco” na Câmara de São Luís. Perguntado sobre por que ele não será mais um influencer inútil na onda de parlamentares inúteis que são eleitos pela rede social, a resposta dele foi simples: “Eu sei diferenciar muito bem brincadeira de coisa séria”. Segundo ele, sua plataforma de atuação deve ter dois eixos distintos. O primeiro é a defesa de saneamento básico para comunidades carentes e o segundo é a transformação de São Luís em um ambiente propício para negócios. “Eu sou morador do Sítio Leal, da área do João Paulo. Sempre fui e sempre me revoltaram as inundações e dificuldades que moradores das áreas da Redenção, Coroadinho, Barés, Jordoa, Barreto, Aldeia, Sacavém, Buraco da Onça, Quinta do Machado, Bairro de Fátima, Filipinho e Caratatiua passam. Se conseguirmos essa vaga, eu vou com tudo para cima da Caema e da Prefeitura para resolver esses problemas. Essa vais ser minha prioridade número 1”, disse. Em relação ao “ambiente de negócios”, Wilson Gordo confessa que o momento é de revolta. “Eu acho que São Luís deveria ter mais indústria, mais turismo, mais gente fazendo negócio, sabe? Só que não rola porque para tudo é uma burocracia, uma blitz urbana enchendo o saco, uma proibição daqui, outra de acolá. Quando você é funcionário público, falta de emprego não te afeta. Acho que a gente tem que mudar isso”, afirmou. O fato é que a promessa de “mais emprego” em época de eleição é tão esperada quanto choro de menino depois que nasce. Perguntamos a Wilson como ele pretende fazer o que promete. “Eu falo muito com empresário do turismo e São Luís é muito cheio de proibição. Isso trava muito geração de emprego. Em aérea de turismo, só o que deve ser proibido é praticar crime. O cara quer vender cerveja 4h da manhã? Que venda, oras. A gente tem que começar destravando o turismo”, disse. Provocado sobre a proposta ser muito pouco, Wilson reagiu. “Olha, fiz uma padaria sem saber nada sobre padaria. Mais um monte de coisa. Se eu estou dizendo que São Luís pode ter mais emprego, pode sim que eu sei que pode. E se Deus me der essa chance, eu vou dar um jeito de fazer emprego igual eu fazia pão: com muito estudo de caso, aprendizado e trabalho”, retrucou. A verdade é que Wilson Gordo já mostrou ter ativos muito em falta na Câmara de São Luís, imprudência e perseverança. Eleito vereador, vai arrumar muita confusão. Da parte dele, só confusão “do bem”. “Se eu já era chato falando para esses caras sem nem ter a certeza que eles estavam me ouvindo, imagina a coisa

Extrema-esquerda tenta assassinar Donald Trump nos EUA

EUA, 14 de julho de 2024 – A campanha de ódio e desumanização de lideranças conservadoras tocada por políticos de esquerda, grande mídia e metacapitalistas resultou em mais uma tentativa de homicídio. Dessa vez o alvo foi o ex-presidente Donald Trump. Alvejado na cabeça por uma bala disparada por um franco-atirador de extrema-esquerda, Trump participava de um comício na Pensilvania. MILAGRE Não há outra palavra para descrever o evento desta tarde de sábado envolvendo Donald Trump. Todas as circunstâncias eram propícias ao terrorista de extrema-esquerda, Thomas Matthew Crooks. Além do tempo ameno e posição desguarnecida de Trump, o atirador ainda contou com a falha do Serviço Secreto em proteger o ex-presidente. O atirador teve minutos para se esgueirar por um telhado sem ser inc omodado pelas forças de segurança. Inexplicavelmente, segundos após realizar vários disparos, Matthew foi baleado. Pessoas entrevistadas após o incidente asseguram que avisaram a polícia e o próprio serviço secreto da movimentação estranha, sem que nada fosse feito até que ele realizasse os disparos. Outras duas pessoas não tiveram a mesma sorte que Donald Trump. Baleadas, uma morreu e outra ficou gravemente ferida. ÓDIO DE VERDADE Donaldo Trump é o sétimo presidente/ex-presidente a sofrer atentado na história dos EUA. Antes dele, haviam sido vítima Abraham Lincoln (morto em 1865), James Garfiled (morto em 1881), William McKinley (morto em 1901), Theodore Roosevelt (atacado em 1912), John Kennedy (morto em 1963), Ronald Reagan (atacado em 1981) e agora Trump, atacado em 2024. De todos estes, apenas Kennedy era membro do partido republicano. Ao longo da história, três presidente republicanos foram mortos em ataques e outros três sofreram atentados. Os números revelam que ser um presidente conservador nos EUA deixa o indivíduo em questão muito mais suscetível a um ataque do que se for da esquerda democrata. O fato revela a escalada da brutalidade de militantes de extrema-esquerda contra líderes conservadores. As próprias manchetes em sites de grandes meios no Brasil revelam o desprezo pela vida humana que vem alimentando atentados. Quase nenhum dos meios de comunicação noticiou o fato como ele foi: a tentativa de assassinato de Trump. Mesmo que uma análise fria em poucos minutos de toda a situação indicasse o que aconteceu, jornalistas preferiram usar condicionais e termos amenos. Quem sabe na esperança de ter seu fanatismo ideológico contemplado e a coisa se mostrasse como um “golpe”. Se a mídia de extrema esquerda tentava esconder o ocorrido, em pouco tempo explodiram relatos de jovens de extrema-esquerda lamentando o fato de que Trump não tivesse sido morto. Em um grupo de whatsapp, um interlocutor chegou a confidenciar que a morte de Trump deixaria o Dia Mundial do Rock (13 de julho) “mais épico. Publicamente, a maioria da extrema-esquerda, nas redações e redes sociais, irá segurar o estandarte da farsa. Contudo, no fundo, bem no fundo, o que todos queriam era que Thomas Matthew Crooks tivesse assassinado Trump. Este fato inegável e inquestionável fundamenta o que aconteceu ontem: a extrema-esquerda tentou assassinar Donald Trump nos EUA,

Áudio vazado indica manipulação de pesquisa eleitoral em Caxias

CAXIAS, 3 de julho de 2024 – Na noite desta terça-feira (02), um áudio atribuído a um parente do prefeito Fábio Gentil vazou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp em Caxias. No áudio, a pessoa reclama de uma pesquisa fraudada que teria sido encomendada pelo grupo do prefeito Fábio Gentil. O autor reclama da movimentação e diz que a situação na cidade pode piorar. Acredita-se que o suposto autor é primo do prefeito. No áudio, o homem afirma que a pesquisa a ser divulgada é uma possível artimanha para tentar equilibrar a disputa em Caxias. No resultado que será divulgado na próxima sexta, o sobrinho do prefeito, Gentil Neto, deverá aparecer na frente dos demais candidatos. O suposto parente é frequentemente mencionado em blogs e portais de notícias do Maranhão por envolvimento em escândalos e denúncias, incluindo um processo investigado pelo GAECO e pela Polícia Federal sobre desvio de milhões de reais da saúde do município. Em um trecho da conversa do áudio vazado, o autor confirma a manipulação de uma pesquisa encomendada pela emissora ligada à família do prefeito. Ele menciona que a manipulação foi uma jogada de marketing e responsabiliza o marqueteiro da campanha, Carlos Alberto, por ter convencido Fábio Gentil a realizar a pesquisa fraudada. A PESQUISA A pesquisa em questão foi realizada pelo Instituto Agilize, Marketing e Assessoria, registrada no TSE e prevista para divulgação nesta sexta-feira, dia 05. O instituto, que presta serviços de assessoria de imprensa, marketing digital e alimentação de blogs e sites, não se enquadra como um instituto de pesquisa, conforme indicado em seu perfil no Instagram. A pesquisa foi contratada pelo Sistema Nordeste de Comunicação LTDA, cujo João Sebastião Silva de Almeida é apontado como proprietário. Ele é ex-prefeito de Santana do Maranhão. As suspeitas sobre a pesquisa são aumentadas por conta da relação da Agilize com membros da família Gentil. Nas redes sociais da empresa já foram divulgadas publicações de trabalhos para a deputada Daniella. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Agilize Assessoria e Marketing (@agilizemkt) A empresa de comunicação Sistema Nordeste de Comunicação LTDA tem como sócio o advogado Cauê Ávila Aragão, filho do radialista Stenio Kavasaky, conhecido colaborador do grupo Gentil e íntimo do prefeito, responsável pela organização dos eventos da família. O OUTRO LADO Em relação às denúncias, a Agilize divulgou nota em que nega as acusações. Contudo, a empresa não explicou as relações com a família Gentil e nem como essas ligações podem afetar a produção de uma pesquisa em que um membro da família Gentil é concorrente. O blog também entrou em contato com a assessoria do prefeito Fábio Gentil que não quis se manifestar sobre o áudio em questão e nem em relação às ligações do Instituto Agilize com seus familiares. Abaixo a nota da Agilize: Nota Em face da publicação feita pelo Blog Maranhão de Verdade na data de terça-feira, 02 de julho de 2024, emitimos nosso posicionamento. Devidamente registrada junto ao Conselho Federal de Estatística, a Empresa Agilize Marketing e Assessoria atua no seguimento de pesquisas eleitorais desde 2017 realizando levantamentos para análises internas e públicas, mantendo rigorosamente a aplicação dos métodos estabelecidos pelo campo estatístico. Nossa empresa conta com equipes de profissionais capacitados e especializados, que atuam no levantamento de campo e na apuração e geração de relatórios. Entre eles, jornalistas, entrevistadores, coordenadores, motoristas e equipe de estatísticos devidamente registrados no CORE5. As pesquisas eleitorais realizadas por esta empresa são executadas via trabalho de campo totalmente presencial, com sistema de segurança, coordenação e monitoramento através de software seguro, moderno e inviolável. Lamentavelmente, o conteúdo publicado pelo veículo de comunicação tem conotação política e foge dos preceitos jornalísticos, estando alheio a análise de trabalhos estatísticos e sem qualquer comprometimento com a aproximação da imparcialidade, fundamental no processo de apuração jornalística. Os conteúdos de conotação política que possam tentar ferir direta ou indiretamente a imagem da nossa empresa serão administrados no âmbito jurídico. Reiteramos nosso total respeito e compromisso com a lisura do processo eleitoral, fundamental para a manutenção da democracia no país, assim como o nosso respeito pelos profissionais de comunicação. São Luís, 02 de Julho de 2024 Agilize Marketing e Assessoria

Vereador de São Luís quer que Prefeitura distribua repelentes contra mosquitos

SÃO LUÍS, 27 de junho de 2024 – Um projeto de lei do vereador Antônio Garcez (PP), em tramitação na Câmara Municipal de São Luís, propõe a distribuição gratuita de repelentes contra o mosquito Aedes aegypti. Segundo o parlamentar, o produto deve ser disponibilizado à população pela rede municipal de saúde anualmente nos meses de verão e sempre que os casos de dengue superarem a média histórica da cidade. AUMENTO DE CASOS DE DENGUE Garcez justificou a proposição lembrando que, com a chegada do verão, os casos de dengue tendem a aumentar consideravelmente na capital maranhense. Dados recentes da Secretaria Municipal de Saúde mostraram um aumento de 43% nos casos da doença em 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. FOCO NA POPULAÇÃO VULNERÁVEL O vereador destacou que o cuidado por parte da população é a principal arma no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Ele observou que a maioria dos casos ocorre em áreas de maior vulnerabilidade social, onde os moradores muitas vezes não têm condições financeiras de comprar repelentes. “Por esta razão, é imprescindível que o Poder Público proteja a população mais humilde de São Luís”, afirmou Garcez. TRAMITAÇÃO DO PROJETO O projeto de lei nº 046/24, que busca reduzir os casos de dengue durante os surtos na cidade, foi encaminhado para a Comissão de Justiça, Saúde e Orçamento da Câmara Municipal na sessão ordinária do dia 11 de junho.

Vereador Marquinhos critica descriminalização da maconha

SÃO LUÍS, 27 de junho de 2024 – O vereador Marquinhos Silva (União), da Câmara Municipal de São Luís, manifestou-se contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da descriminalização da maconha para uso pessoal. Em discurso na manhã desta quarta-feira (26), durante sessão plenária, ele afirmou que a decisão contraria a maioria da população brasileira. DISCURSO E CRÍTICAS “A experiência em outros países foi trágica. Liberar drogas no Brasil é uma tragédia para jovens e para a sociedade brasileira. O Supremo Tribunal Federal deve exercer seu papel, mas jamais legislar em nome do Congresso Nacional”, declarou Marquinhos Silva. O parlamentar desafiou os ministros da Suprema Corte, questionando se teriam coragem de permitir que seus filhos fumassem maconha. DECISÃO DO STF Após decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento nesta quarta-feira (26) para determinar a quantidade da droga que caracterizará uso pessoal, diferenciando usuários de traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida pode variar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. Os ministros podem ainda estabelecer uma média, fixando a quantidade em torno de 40 gramas. IMPACTOS DA DECISÃO A tese final do julgamento será definida na sessão de hoje. Com a decisão final, cerca de 6 mil processos que estavam suspensos aguardando a decisão do Supremo serão destravados.

O dogma da Igualdade

Alguns leitores reclamaram de uma afirmação desta coluna de que estudantes negros, usualmente, não se saem tão bem nos estudos quanto os estudantes de origem asiática. Esses leitores parecem pensar que essa é uma opinião pessoal — ou mesmo uma afirmação imoral. Parece que nunca ocorreu a eles que esse é um fato verificável, demonstrado em inumeráveis estudos ao longo dos anos, por muitos estudiosos de várias raças. Como John Adams disse, há mais de dois séculos: “Os fatos são coisas teimosas e quaisquer que sejam os nossos desejos, as nossas inclinações ou os ditados de nossas paixões, eles não podem alterar os fatos e as evidências”. Há mais coisas envolvidas do que uma confusão entre fatos e opiniões. O dogma reinante de nosso tempo é a igualdade — e qualquer coisa que parece ir contra ele, cria uma resposta automática, muito parecida com as repostas condicionadas do cão de Pavlov. Quando discutimos igualdade, devemos, pelo menos, ser claros sobre o que queremos dizer: Igualdade de quê? Desempenho? Potencial? Tratamento? Humanidade? Frequentemente, o fervor das palavras serve como substituto da clareza do significado. É fato inegável que diferentes grupos exibem diferentes desempenhos num amplo espectro de atividades. Alguém seriamente acredita que os brancos jogam basquete tão bem quanto os negros? Alguém fica surpreso quando jovens americanos de origem asiática ganham prêmios científicos, ano após ano? Podem-se encher páginas e páginas com exemplos de grupos particulares que são excelentes em atividades determinadas. Quanto se fala de desempenho, enormes disparidades são a regra e não a exceção. E desempenho é o que conta. Os politicamente corretos podem tentar argumentar que esses são todos “estereótipos” ou “percepções”, mas dados reais mostram que as cervejas mais vendidas nos EUA são as criadas por indivíduos de ancestrais alemães. É a mesma história do outro lado do mundo, onde a famosa cerveja chinesa Tsingtao foi criada por alemães. O que desagrada certas pessoas é a inferência de que diferenças de desempenho refletem diferenças inatas de potencial. Mas há enormes diferenças em tudo que transforma potencial em desempenho. No século XIX, um oficial russo relatou que mesmo o mais pobre dos judeus, na Rússia, conseguia ter livros em sua casa e que “toda a população judia estudava”, enquanto livros eram virtualmente desconhecidos pela maior parte da população não judia. Quando o repórter da C-SPAN, Brian Lamb, recentemente, perguntou a autora Abigail Thernstrom porque os judeus tinham escores tão altos em testes mentais, ela respondeu: “Eles têm se preparado para esses testes nos últimos mil anos”. Um recente estudo das Nações Unidas mostra que as publicações per capita na Europa hoje são, pelo menos, dez vezes maiores que nos países árabes ou na África. Como potencial igual pode levar a igual desempenho quando há tão grandes disparidades em fatores intervenientes? O fato de algumas sociedades educarem, por longo tempo, meninos e meninas, enquanto outras não se preocuparem em educar as meninas, significa que algumas sociedades jogam fora metade de seus talentos e habilidades inatos. Como poderiam seus desempenhos não ser diferentes? Não são só alguns leitores, mas agências governamentais e as altas cortes do país que dogmatizam contra qualquer reconhecimento de diferenças no comportamento e no desempenho entre grupos. Diferenças estatísticas nos resultados são, automaticamente, suspeitas de discriminação, como se os próprios grupos não pudessem, de nenhuma forma, ser diferentes no comportamento ou no desempenho. Qualquer escola que disciplina mais as meninas negras que as de origem asiática se arrisca a um processo, como se não pudesse haver diferenças de comportamento entre as próprias crianças. Empregadores podem ser processados por discriminação, mesmo se ninguém puder encontrar uma única pessoa discriminada, se os dados de suas contratações ou promoções mostrarem diferenças entre grupos étnicos ou entre homens e mulheres. Os maiores perdedores com essas noções dogmáticas são as pessoas que precisam muito mudar seus comportamentos, mas de quem esse conhecimento crucial é sonegado por seus “líderes” ou “amigos”. Por Thomas Sowell.Tradução de Antônio Emílio Angheth de Araújo

Brandão adere a programa de privilégios para LGBT em escolas

SÃO LUÍS, 18 de junho de 2024 – O governador Carlos Brandão firmou parceria ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida para a execução do programa Empodera+. Na prática, o programa estabelece uma série de privilégios para alunos que se autodeclararem LGBT e abre as portas das escolas para o acolhimento de políticas voltadas para gays, lésbicas e outras categorias. Na prática, o governo estadual começa a priorizar o grupo LGBT em áreas como educação e mercado de trabalho. Entre as etapas do programa, está a criação de bolsas que serão pagas a alunos LGBTQ para permanecerem em sala de aula. Detalhe: os valores pagos terão aumento de acordo com a permanência. “Na segunda fase do nosso programa, essas pessoas recebem um aporte financeiro maior para que elas consigam permanecer no programa e se conectar a essa jornada, que vai incluir ações educacionais, preparações de cidadania e direitos humanos”, disse a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e travesti, Symmy Larrat. Além disso de bolsas, o governo do Maranhão também deve ser financiar, em parceria com o Governo Federal, cursos profissionalizantes voltados para a categoria. O PROGRAMA O projeto-piloto do Programa Empodera+ é claro em suas metas que devem envolver duas ações: “apoio as pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social, oferecendo bolsa para preparação e inserção no mercado de trabalho; e a construção de um Comitê de Oportunidades em todo o país, conectando em rede os equipamentos visando estabelecer uma jornada de autonomia para as pessoas participantes, incluindo cursos de cidadania e direitos humanos”, diz o documento. O projeto-pIloto na íntegra pode ser acessado AQUI. A estratégia é fundamentada na portaria Nº 88, de 27 de fevereiro de 2024. Ela pode ser acessada AQUI. PRIVILÉGIOS Caso cumpra com as determinações da portaria, Carlos Brandão deverá criar uma espécie de “Sistema Nacional de Emprego (Sine)”, exclusivo para gays, lésbicas e congêneres. A portaria determina, além da criação de incentivos financeiros, comitês e estruturas, até mesmo a articulação da criação de vagas de emprego para a comunidade LGBT. O Empodera+, assinado por Brandão, é a primeira inciativa que garante privilégios e a uma determinada categoria no mercado de trabalho.

Lula reclama de greves nas universidades públicas

BRASÍLIA, 10 de junho de 2024 – Em um encontro recente com reitores de universidades e institutos federais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou descontentamento com a continuação da greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, que já dura desde 15 de abril. Lula descreveu a oferta negociada de recursos como “não recusável” e criticou a persistência da paralisação, argumentando que a greve já deveria ter chegado ao fim. Durante a reunião, realizada no Palácio do Planalto, o presidente anunciou a liberação de R$ 5,5 bilhões pelo Ministério da Educação para custeio do ensino e construção de infraestrutura, incluindo dez novos campi universitários e oito hospitais universitários federais. “O montante de recurso que a companheira Esther Dweck, ministra do MGI, colocou à disposição é o montante de recursos não recusável,” afirmou Lula. A greve afeta cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais em todo o país, com reivindicações que incluem a recomposição dos salários em 4,5% ainda este ano. Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), destacou as remunerações defasadas dos docentes e servidores técnicos administrativos, comparando-as negativamente com outras carreiras que receberam reajustes recentemente. Apesar de um acordo inicial com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), outras entidades como Andes-SN e Sinasefe não aceitaram a proposta, agravando a divisão entre os sindicatos. Negociações continuam, com encontros agendados para discutir as condições oferecidas pelo governo, que incluem aumentos salariais escalonados até 2026. O presidente, refletindo sobre sua própria experiência como líder sindical, enfatizou a importância de saber quando encerrar uma greve. “A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição,” disse Lula, apelando às lideranças sindicais para que considerem a proposta governamental e finalizem a paralisação para evitar maiores prejuízos aos estudantes e à qualidade educacional. Esta situação destaca o delicado equilíbrio entre as demandas laborais e as responsabilidades governamentais em garantir a continuidade da educação pública e a valorização dos profissionais de educação no Brasil.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.