Governo Lula bate recorde de denúncias de assédio em ministérios

Lula Denúncias

BRASÍLIA, 6 de janeiro de 2025 – “Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”, disse o presidente Lula após a demissão de Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em setembro de 2024. A promessa, no entanto, parou no afastamento de Almeida, acusado de assediar sexualmente um grupo de mulheres que incluía outra ministra de Estado — Anielle Franco, da Igualdade Racial.  No mês seguinte, uma crise semelhante foi deflagrada no governo pelo movimento negro, por meio de uma matéria publicada no site Alma Preta, “especializado na temática étnico-racial”. Segundo o texto, 17 servidores afirmam que o ambiente no Ministério das Mulheres é marcado pela tensão e a insegurança, devido ao clima de perseguição instaurado pela ministra Cida Gonçalves, ainda no cargo. Desta vez, o palco do escândalo é o Ministério da Justiça, onde pelo menos 15 pessoas relatam perseguições, humilhações e práticas abusivas ocorridas na Diretoria de Cidadania e Alternativas Penais (Dicap) da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) — antigo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). De acordo com as informações recebidas por meio do sistema Fala.BR, plataforma de ouvidoria da Controladoria-Geral da União (CGU), os alvos das denúncias são a diretora da Dicap, Mayesse Silva Parizi, e a coordenadora de gabinete do órgão, Suzana Inês de Almeida e Silva. As duas, que seguem em seus cargos, são acusadas de perseguir, demitir injustamente, ameaçar, silenciar e tratar de forma não igualitária policiais penais e funcionários terceirizados.  A situação, na verdade, vem se arrastando no Ministério da Justiça desde 2023, quando Flávio Dino, hoje juiz do STF, estava à frente da pasta — agora comandada por Ricardo Lewandowski. Mas vem repercutindo com força nas redes sociais desde a semana passada, quando o site jornalístico Agência Pública divulgou depoimentos de 11 servidores da Dicap que alegam terem sido prejudicados pela diretora e a coordenadora de gabinete do órgão. A exemplo do já citado Alma Preta, o Agência Pública também tem foco em questões relacionadas aos direitos humanos e opera por meio de recursos financiados por entidades internacionais, como a Fundação Ford e a Open Society (do bilionário progressista George Soros).  Segundo o conteúdo veiculado pelo site no último dia 30, os funcionários da Dicap ouvidos sob sigilo acusam suas gestoras de condutas como “perseguição”, “exposição a situações vexatórias” e “substituições injustificadas”. Eles também afirmam que Mayesse e Suzana “desprezam quem não as bajula”, “diminuem as pessoas” e “subestimam a inteligência da equipe”. Os relatos ainda incluem queixas com relação a cobranças excessivas e à alta rotatividade nos postos de trabalho — desde 2023, ao menos 30 profissionais que ingressaram na Dicap trocaram de função, foram demitidos ou pediram para sair de seus empregos.  Por fim, a reportagem afirma que vários trabalhadores alegam ter adoecido enquanto trabalhavam no órgão (muitos deles relatam crises de ansiedade e burnout).

Lucro do Itaú chega a R$ 41 bilhões em 2024

BRASIL, 6 de janeiro de 2025 – No ano de 2024, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Itaú Unibanco atingiu lucro líquido recorrente de R$ 41,4 bilhões, um avanço de 16,2% em relação a 2023. Como resultado, o banco anunciou R$ 15 bilhões adicionais em dividendos e juros sobre capital próprio, além de ter aprovado a recompra de até 200 milhões de ações. Esse movimento reflete o sólido desempenho financeiro da instituição. O maior banco do país em ativos também aprovou um aumento de capital de R$ 33,3 bilhões, por meio da emissão de 980.413.535 novas ações em bonificação de um para cada dez papéis existentes. Com isso, a instituição totalizou R$ 28,7 bilhões distribuídos aos acionistas em 2024, equivalentes a 69,4% do lucro, um incremento de 33,8% em comparação ao ano anterior. No quarto trimestre, o Itaú registrou ganho recorrente de R$ 10,88 bilhões.

Janeiro de 2025 registra temperatura recorde no planeta

Janeiro histórico

MUNDO, 06 de fevereiro de 2025 – O mês de janeiro de 2025 foi oficialmente o mais quente da história global, conforme dados divulgados pelo observatório europeu Copernicus. O recorde reforça a sequência de 18 meses consecutivos de temperaturas extremas, intensificando os alertas sobre a emergência climática. Cientistas indicam que as temperaturas em janeiro ficaram 1,75°C acima da média registrada no final do século XIX, período anterior ao impacto significativo das atividades humanas sobre o clima. A expectativa inicial era de que o fenômeno La Niña trouxesse algum alívio, resfriando os oceanos e amenizando o calor global, o que não ocorreu. O enfraquecimento do fenômeno La Niña e o calor persistente preocupam especialistas, que alertam para a possibilidade de novos recordes de temperatura ao longo de 2025. O aumento contínuo das temperaturas é um indício claro da aceleração do aquecimento global.

Governador Brandão indica Flávio Costa para vaga no TCE-MA

Flávio TCE

MARANHÃO, 06 de fevereiro de 2025 – O governador Carlos Brandão (PSB) indicou o advogado Flávio Costa para ocupar a vaga aberta no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA). A posição ficou disponível após a aposentadoria do conselheiro Álvaro César. A sabatina de Flávio Costa pela Assembleia Legislativa está agendada para esta sexta (7). A Comissão de Orçamento já emitiu parecer sobre a indicação, que tem como relatora a deputada Solange Almeida (PL). Flávio Costa deveria ter assumido o cargo desde o ano passado, após a aposentadoria do ex-conselheiro Washington Oliveira. No entanto, a escolha foi suspensa devido a questionamentos do partido Solidariedade no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o procedimento adotado pelo Legislativo. O caso permanece pendente de julgamento desde março, em razão de uma liminar concedida pelo ministro Flávio Dino.

Deputado critica falta de delegados em mais de 40 delegacias

Deputado assembleia

MARANHÃO, 06 de fevereiro de 2025 – O deputado Wellington do Curso aproveitou a sessão da Assembleia Legislativa do Maranhão para cobrar a nomeação dos aprovados no concurso da Polícia Civil. Segundo o parlamentar, a cláusula de barreira foi quebrada em fevereiro de 2024, e os candidatos finalizaram o curso de formação em 20 de dezembro do mesmo ano, mas ainda não foram nomeados. “Quebramos a cláusula de barreira em fevereiro de 2024. Os aprovados já fizeram o curso de formação, concluído em 20 de dezembro, e até agora não foram nomeados delegados e outros membros da Polícia Civil do Maranhão”, destacou. O parlamentar alertou que mais de 40 delegacias no leste do estado estão sem delegados. “Há necessidade urgente de nomeação desses delegados já formados”, afirmou.

Vereadores votarão aumento para professores nesta quinta (6)

Vereadores São Luís

SÃO LUÍS, 06 de fevereiro de 2025 – Os vereadores de São Luís votarão nesta quinta (6) o Projeto de Lei 002/2025, de autoria do Executivo, que propõe um reajuste de 6,5% nos vencimentos dos professores da rede pública municipal. A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente da Câmara, vereador Paulo Victor (PSB), em meio a tensão entre o Legislativo e o prefeito Eduardo Braide (PSD). O encontro ocorrerá às 15h no Plenário Simão Estácio da Silveira.

Hildo Rocha acusa Othelino de cometer litigância de má-fé

Hildo instabilidade

BRASÍLIA, 06 de fevereiro de 2025 – O deputado federal Hildo Rocha (MDB) usou a tribuna da Câmara Federal, nesta quarta (5), para exaltar a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que emitiram pareceres favoráveis à reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) à presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. Na ocasião, o parlamentar afirmou que o deputado Othelino Neto e o seu partido, o Solidariedade, cometeram litigância de má-fé ao ajuizarem uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o critério de desempate por idade, que consagrou Iracema Vale reeleita para a função. Segundo Hildo Rocha, Othelino Neto teve plena intenção apenas de criar um clima de instabilidade dentro da Assembleia Legislativa.

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