MARANHÃO, 8 de janeiro de 2025 – Mais de 15 dias após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, a travessia entre os estados do Maranhão e Tocantins continua prejudicada. As balsas prometidas para restabelecer o fluxo ainda não começaram a operar, deixando a população sem uma solução adequada.
De acordo com Jardel Dequigiovanni, co-diretor da Associação Comercial de Estreito, a rota alternativa disponível está a 200 quilômetros de distância, agravando os transtornos. Atualmente, apenas embarcações de pequeno porte realizam a travessia do rio Tocantins, cobrando R$ 5,00 por pessoa.
Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apontam que, antes da queda, a BR-010 registrava fluxo diário de até 2 mil veículos em Estreito. O comércio local, que inclui oficinas, hotéis, restaurantes, postos de combustíveis e lanchonetes, sofre perdas significativas devido à redução no tráfego.
Empresários temem que a demora na retomada da circulação afete ainda mais os negócios, uma vez que o movimento de veículos é essencial para a economia da região.
Em nota, o DNIT afirmou que as empresas responsáveis pela manutenção da BR-226/TO/MA estão realizando as adequações necessárias para iniciar a operação das balsas. No entanto, ainda não há previsão concreta para o restabelecimento do tráfego seguro e eficiente entre os estados.