Fufuca ganha força para o Senado em 2026 com federação União Progressista

SÃO LUÍS, 2 de maio de 2025 – Anunciada nesta semana, a Federação União Progressista deve conferir ao ministro André Fufuca (PP-MA) papel de destaque como principal pré-candidato ao Senado nas eleições de 2026. A aliança entre União Brasil e Progressistas reúne 109 deputados federais, 14 senadores, cerca de 1.400 prefeitos e seis governadores, conferindo musculatura política que deve tornar Fufuca o “aliado preferencial” nas eleições de 2026.
O desespero de Weverton Rocha

SÃO LUÍS, 4 de abril de 2025 – Destroçado nas eleições de 2022 após uma crise de vaidade que o colocou contra o próprio grupo, o senador Weverton Rocha agarrou-se à parábola do filho pródigo para tentar salvar o mandato. O PRINCÍPIO E O FIM Atingindo 1.997.450 votos, o senador Weverton Rocha saiu muito grande das eleições de 2018. Para se ter uma ideia, Flávio Dino, reeleito no primeiro turno, obteve 1.867.396. A vaidade de Rocha com a votação desencadeou a crise no grupo dinista que se arrasta até hoje. Pode ser que ele não lembre, mas o fato é que Weverton Rocha foi o primeiro membro do grupo dinista a rebelar-se. Se há uma base de revoltosos hoje na Assembleia Legislativa, ela se dá por influência de Weverton. Aliás, o líder do grupo, Othelino Neto, era cotado para ser coordenador geral da campanha fracassada de Weverton em 2022. Ocorre que Othelino o traiu e pulou para o barco de Brandão/Dino às vésperas da eleição.
Senado pode votar mudanças na Ficha Limpa neste semestre

BRASÍLIA, 12 de janeiro de 2025 – O Senado Federal pode votar, ainda no primeiro semestre, o projeto que modifica a Lei da Ficha Limpa. A informação foi dada pelo relator da proposta, senador Weverton Rocha (PDT-MA), nesta terça (11). O texto, aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) em 2024, reduz o prazo de inelegibilidade para políticos condenados. “Vai, esse semestre a gente resolve”, afirmou Weverton ao ser questionado sobre a tramitação do projeto. A declaração foi feita após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e outros líderes da Casa, na Residência Oficial do Senado. A proposta, aprovada na Câmara dos Deputados em 2023, prevê que o período de inelegibilidade continue sendo de oito anos, mas que passe a ser contado a partir da condenação, e não após o cumprimento da pena. Essa mudança pode reduzir o tempo em que políticos condenados ficam impedidos de disputar eleições. Segundo Weverton, a legislação atual cria períodos variáveis de inelegibilidade, dependendo do momento em que o mandato é cassado. Em alguns casos, a inelegibilidade pode durar entre 8 e 15 anos. Hoje, condenados por crimes comuns são inelegíveis durante o cumprimento da pena e por mais oito anos após sua conclusão. A nova proposta antecipa essa contagem e fixa um limite de 12 anos para o período máximo de inelegibilidade, mesmo em situações de múltiplas condenações. POSSÍVEL IMPACTO PARA BOLSONARO O texto chegou a ser pautado no plenário em outubro de 2023, mas foi retirado após alguns senadores apontarem que uma emenda poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder político, devido à reunião com embaixadores em que questionou a segurança das urnas eletrônicas, em 2022. Também recebeu condenação por abuso de poder econômico pelo uso das comemorações do Bicentenário da Independência para fins eleitorais. Uma emenda mantida no texto altera os critérios para que a Justiça Eleitoral aplique sanções de inelegibilidade. O trecho estabelece que a perda dos direitos políticos só ocorrerá quando a condenação resultar em cassação de registro de candidatura, diploma ou mandato. No caso de Bolsonaro, o TSE não cassou registro, diploma ou mandato, pois a chapa considerada beneficiária das condutas abusivas não foi eleita. Com isso, há dúvidas sobre a aplicação da nova regra ao seu caso.
Senado aprova relatório de Weverton que eleva conta de luz

BRASÍLIA, 12 de dezembro de 2024 – O Senado aprovou nesta quinta (12), o projeto de lei com marco regulatório para a exploração de energia elétrica em alto-mar (offshore). O texto, que vai agora para a sanção do presidente Lula, contém emenda em benefício ao setor de carvão mineral e de gás natural, pontos que causaram divergências em relação ao impacto na tarifa de energia. Os senadores mantiveram o “jabuti” (texto fora do foco de um projeto de lei e que é incluído como “contrabando”) que favorece termoelétrica, fonte de energia de maior impacto ambiental (como é o caso das térmicas a carvão), diferentemente da eólica. Como mostrou reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o relatório do senador Weverton (PDT-MA) sobre o projeto de lei manteve seis “jabutis” que vão encarecer a conta de luz em torno de 7,5%, pelas contas da Frente Nacional dos Consumidores de Energia e da consultoria PSR Energy. Reportagem do Jornal Pequeno mostrou que o projeto de lei também vai gerar perdas de R$ 5 bi para o Maranhão e o Ceará. O projeto de lei estabelece o “direito de uso de bens da União” para aproveitamento de potencial para geração de energia elétrica a partir de empreendimento em ambiente marinho localizado em águas de domínio da União, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental. A outorga do direito de uso de bens da União para geração de energia a partir de empreendimento offshore será feita por meio de autorização ou de concessão, com cláusulas obrigatórias, incluindo o fornecimento à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de relatórios, dados e informações sobre as atividades desenvolvidas.
Maranhão corre risco de perda bilionária com Projeto de Lei

BRASÍLIA, 10 de dezembro de 2024 – O Projeto de Lei (PL) das eólicas offshore, relatado pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), pode gerar perdas financeiras para Maranhão e Ceará. Estima-se que os dois estados possam perder mais de R$ 5 bilhões em arrecadação nos próximos 15 anos, além de comprometer milhares de empregos diretos e indiretos, principalmente de profissionais qualificados. O texto, que visa estabelecer um marco regulatório para os parques eólicos offshore, inclui uma cláusula que beneficia usinas térmicas a carvão no Sul do país e exclui usinas térmicas do Nordeste, como Itaqui, no Maranhão, e Pecém 1 e Pecém 2, no Ceará. Parlamentares buscam alterações no PL para garantir isonomia e minimizar impactos negativos. BENEFÍCIOS A TÉRMICAS NO SUL PREJUDICAM O NORDESTE O PL 5.807/2020 propõe a ampliação do uso de energia limpa no Brasil, com foco em tornar o país líder no setor de energia eólica offshore. Entretanto, a inclusão de dispositivos que prorrogam até 2050 os contratos de usinas térmicas a carvão do Sul do país, previstas para encerrar operações em 2028, gerou preocupações. Essas cláusulas, conhecidas como “jabutis”, prejudicam plantas do Nordeste ao excluí-las de medidas de incentivo previstas no projeto. Essa diferença no tratamento pode levar ao fechamento de usinas térmicas no Maranhão e no Ceará, afetando diretamente a economia local. A perda de arrecadação comprometeria o investimento em áreas estratégicas e colocaria em risco milhares de postos de trabalho vinculados às operações dessas usinas.
Governo Lula dribla trechos polêmicos apoiados por Weverton

BRASÍLIA, 05 de dezembro de 2024 – O governo Lula (PT) se posicionou contra trechos controversos mantidos pelo senador Weverton (PDT-MA) no relatório final do projeto que regulamenta a produção de energia eólica em alto-mar, mas votou a favor dos “jabutis” na aprovação da matéria na Câmara. No relatório submetido à CI (Comissão de Infraestrutura) do Senado na terça (3), Weverton manteve as medidas de contratação compulsória de termelétricas a gás, prorrogação dos contratos de térmicas a carvão até 2050 e a obrigatoriedade de PCHs (pequenas centrais hidrelétricas). O líder interino do governo, Otto Alencar (PSD-BA), se opôs ao teor do texto, cuja análise acabou sendo adiada pelo colegiado. O congressista afirmou que “preparou uma emenda supressiva” para derrubar o “artigo que induz a incentivos fiscais de matérias que são estranhas à proposta inicial”. A fala de Otto, porém, contradiz o posicionamento do governo na Casa Baixa. Dos 68 deputados petistas, 56 votaram a favor da proposta e 12 se abstiveram. Ao final, o texto foi aprovado na forma de substitutivo por 403 votos favoráveis e 16 votos contrários. Os votos dissonantes foram do Psol (9), PDT (2), PL (1), PP (1), PSB (1), Solidariedade (1) e União Brasil (1). À época, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) chegou a dizer que havia um acordo para aprovar o texto, mas sem compromisso de sanção. Ao Poder360, atribuiu os “jabutis” a uma articulação de líderes do Centrão aos 45 minutos do 2º tempo. Declarou ainda que “o objetivo do governo não é vetar os trechos sem antes avaliar o que é possível atender”. O relator do projeto na Câmara, Zé Vitor (PL-MG), negou, no entanto, a existência de tal acordo, e afirmou que a aprovação teve aval da base governista. “A construção do texto acolheu mais de 170 projetos que tratavam de temas ligados à energia. Todo mundo sabia”, disse.
Weverton e Eliziane são acionados judicialmente por dívidas

MARANHÃO, 12 de novembro de 2024 – Senadores Weverton Rocha e Eliziane Gama enfrentaram ações judiciais por inadimplência, com pagamento dos dívidas ocorrendo ao longo dos processos. No caso de Rocha, a escola Maple Bear moveu ação de cobrança, alegando dívidas nas mensalidades escolares de 2022. A instituição relatou que, apesar do pagamento regular de janeiro a julho, as mensalidades de agosto em diante permaneceram pendentes, acumulando uma dívida de R$ 29.388,35. Como resultado, o CPF de Rocha foi negativado junto aos órgãos de proteção de crédito. Posteriormente, ambas as partes resolveram a questão administrativamente, mas o pedido de desistência da ação aguarda decisão judicial.
Senador quer apoio de Lula ao sair enfraquecido das eleições

BRASÍLIA, 10 de outubro de 2024 – O senador Weverton Rocha (PDT) afirmou que pretende concorrer à reeleição ao Senado em 2026, contando com o apoio do presidente Lula. Rocha destacou seu papel na construção das políticas públicas do atual governo e indicou que poderá sair candidato ao Senado em um eventual palanque liderado por Brandão, caso o atual governador decida concorrer ao cargo. Na disputa eleitoral de 2024, Weverton enfrentou desafios após sua derrota em 2022, quando ficou em terceiro lugar na corrida para o governo do Maranhão. Além disso, o senador viu seus candidatos amargarem derrotas em importantes colégios eleitorais.