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Conselheiro da Vale renuncia e denuncia interferência política

Vale Política

BRASÍLIA, 13 de março de 2023 – No desdobramento mais recente da saga pela sucessão do cargo de CEO na Vale, o conselheiro José Penido abandonou sua posição, criticando abertamente o processo de escolha do novo líder. Embora a renúncia tenha sido anunciada na segunda (13), o conteúdo da carta direcionada ao presidente do Conselho de Administração, Daniel Stieler, veio à tona ontem. Na carta, Penido demonstrou preocupação, afirmando que o processo de sucessão está sendo conduzido de maneira manipulada, não favorecendo os melhores interesses da empresa e sofrendo uma influência política clara e prejudicial. Ele questiona a “honestidade de princípios” de acionistas importantes da companhia, duvidando da capacidade de elevar a governança da Vale ao patamar de uma corporação.

Lula quer interferir em empresa privada

Lula Vale

BRASÍLIA, 25 de janeiro de 2024 – Se alguém tinha alguma esperança de que Lula desistiria da esdrúxula ideia de ver Guido Mantega na presidência da Vale, é melhor desistir. Lula quer porque quer enfiar goela abaixo de uma empresa privada há quase 30 anos um companheiro que ele considera tremendamente injustiçado. Hoje, Alexandre Silveira, a quem Lula incumbiu de executar esse seu desejo, arregaçou as mangas e começou a operar oficialmente. O ministro de Minas e Energia já ligou para mais de um acionista importante da mineradora e, falando em nome do presidente da República, disse que Lula não abre mão de ver Mantega na presidência da empresa. O ministro foi claro. Lula não quer um assento para Mantega no conselho (são 13 vagas), mas o principal cargo executivo, cuja remuneração anual, aliás, é de cerca de R$ 60 milhões. No dia 31, o conselho da Vale se reúne. Um dos assuntos da pauta é a decisão sobre se Eduardo Bartolomeo continua na presidência da Vale por mais um mandato. Agindo assim, Lula reforça a impressão que acha que pode tudo. Até nomear um ex-ministro seu, que nunca trabalhou nem cinco minutos numa empresa privada, para comandar a segunda maior mineradora de minério de ferro do mundo. Alguns assessores seus trabalhavam com a possibilidade de Lula esquecer Mantega e topar um nome alternativo. Lula quer Mantega. Na Vale, porém, o governo tem menos poder do que no Congresso, onde anda levando um baile de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. O governo detém apenas 8% de participação, via Previ. Claro que, possui também o poder de conceder licenças ambientais e minerárias, via DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e ANM (Agência Nacional de Mineração), assim como pode atrapalhar os planos da Vale no setor de ferrovias, que são concessões federais. Mas usar esses poder seria uma ingerência obviamente imprópria. Um conselheiro da Vale lembrou há pouco o discurso da semana passada de Lula em Pernambuco, quando defendeu a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, que esteve no centro da Lava-Jato: — Juntando aquela fala do presidente com essa tentativa de avanço real de hoje sobre a Vale dá para pensar que ele ultrapassou todos os limites.

Vale manteve mais de 20 mil empregos no 1º semestre do MA

Vale Maranhão

MARANHÃO, 30 de setembro de 2023 – A Vale desembolsou R$3,5 bilhões no Maranhão no primeiro semestre de 2023, considerando investimentos e custeio; e manteve 22,2 mil empregos entre trabalhadores próprios e terceiros permanentes. O montante financiou ações sociais e ambientais, tanto voluntárias quanto obrigatórias. Já em compras com fornecedores locais (matriz e filial), a empresa investiu R$2,2 bilhões no período, movimentando a economia do estado e nos municípios onde atua. Os números fazem do Balanço Vale+, publicação com informações sobre a atuação econômica, social e ambiental da empresa, lançada este mês e disponível para acesso no site www.vale.com/ma. Em tributos, as operações da empresa no Maranhão geraram entre janeiro e junho R$157,5 milhões em ICMS, ICMS Importação e ISS. Já os dispêndios ambientais e sociais da Vale somaram cerca de R$234,7 milhões. Nos primeiros seis meses do ano, também foram realizadas diversas iniciativas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos municípios e a melhoria da vida das pessoas, em frentes como cultura, saúde, educação, geração de trabalho e renda. Um dos exemplos é o projeto Trilhos da Alfabetização, resultado da parceria entre Fundação Vale, Consórcio Intermunicipal Multimodal (CIM) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), que beneficiou 60 mil estudantes, de mais de 1.000 escolas dos municípios maranhenses. A iniciativa, que também já capacitou 4 mil educadores, gestores e técnicos no estado, vai ao encontro da meta nacional de alfabetizar as crianças até os oito anos de idade, uma das prioridades do Ministério da Educação. Sobre a Vale no Maranhão – As operações da Vale no Maranhão são estratégicas para a mineração no Brasil e contribuem para fortalecer a competitividade da empresa. É por meio da Estrada de Ferro Carajás – que tem cerca de 900 quilômetros e interliga o Pará ao Maranhão – que toda a produção da empresa nessa região é transportada. E ainda, é por meio do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, o maior porto privado do Brasil emmovimentação de carga, que embarcamos o minério de ferro para os mercados consumidores, em especial a China, um dos principais clientes da atualidade.

Luiz Carlos Cantanhede é agraciado com maior honraria da indústria brasileira

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O empresário, fundador do Grupo Atlântica e ex-presidente da Associação Comercial do Maranhão, Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, foi agraciado com a entrega da medalha da Ordem do Mérito Industrial, concedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A informação foi fornecida pelo vice-presidente da CNI e presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves, na última terça (2). Ainda não há data definida de quando será realizada a condecoração, cuja comenda é a mais importante da indústria brasileira. “Ficamos felizes em indicar o nome do empresário Luiz Carlos Cantanhede pela sua história e posição como líder empresarial e que gera milhares de emprego em todo o país. A FIEMA se sente lisonjeada em ter indicado o empresário e em poder incluir o empresário maranhense nessa concessão de tão distinta honraria”, enfatizou o presidente da FIEMA, Edilson Baldez das Neves. Criada em 1958, a honraria é voltada a personalidades e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento da indústria brasileira e do Brasil. O nome de Luiz Carlos Cantanhede foi indicado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA). Em mais de 60 anos, inclusive, apenas um seleto grupo de personalidades e empresários recebeu a comenda, dentre eles os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso, por exemplo; além do ex-vice-presidente José de Alencar e dos industriais Jorge Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes e Ivo Hering. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, industrial do setor de construção naval e empresário dinâmico que atua no segmento de serviços e de transporte marítimo, no Porto do Itaqui e operação de ferryboats em vários estados da federação, interligando negócios e transportando passageiros em várias cidades do país, tendo consolidado o Grupo Atlântica, uma empresa sólida, que possui mais de 40 anos de atividade no mercado. Industrial graduado em administração de empresas, nasceu em Rosário, Maranhão. Sua organização possui mais de 10 mil colaboradores e pratica a boa governança sustentável e as boas práticas de responsabilidade empresarial. Além do Grupo Atlântica, formou a Internacional Marítima, cujas organizações que exercem atividades nas áreas de fornecimento de mão de obra para o mercado nacional, principalmente no Maranhão, Pará, Roraima, Rio de Janeiro e São Paulo e, no segmento industrial possuem estaleiros no Maranhão e Santa Catarina, construindo embarcações de pequeno e médio portes. Ainda na área marítima e de serviços, a Internacional Marítima atende a Vale e demais corporações. A empresa também opera ferryboats no Maranhão e Bahia, transportando passageiros, veículos e cargas em geral, destinadas aos vários municípios desses estados. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes foi presidente da Associação Comercial do Maranhão, entidade secular representativa do comércio, turismo e serviços do Maranhão. Em sua trajetória empresarial implementou negócios que proporcionaram diversos postos de trabalho, tanto empregos diretos, quanto indiretos, à população.

Locomotiva 100% elétrica da Vale irá operar no transporte de minério

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Dentro da estratégia de acelerar o uso de tecnologias que privilegiem fontes renováveis, a Vale recebeu, no fim do mês passado, a sua segunda locomotiva 100% elétrica, movida a bateria. Fabricada na China pela CRRC Zhuzhou Locomotive (CRRC ZELC), o equipamento vai operar inicialmente no pátio de manobra do Terminal de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Suas baterias, feitas de lítio, têm capacidade de armazenamento de 1000 kWh, com autonomia para operar até 10 horas sem paradas para recarregamento. A locomotiva da CRRC está dentro da estratégia da Vale de eletricificar seus equipamentos de mina e ferrovia. As duas áreas respondem por 25% das emissões diretas de carbono da empresa, o chamado escopo 1. Em 2019, a Vale anunciou a meta de zerar suas emissões líquidas de escopos 1 e 2 (relativo ao consumo de energia elétrica) até 2050. Para isto, está investindo entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões. Atualmente, a frota da Vale soma 490 locomotivas, movidas a diesel, dedicadas ao transporte de minério de ferro. A primeira máquina totalmente elétrica da empresa, fabricada pela Progress Rail, foi recebida, em julho de 2020, na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). “Assim como aconteceu no Espírito Santo na Estrada de Ferro Vitória a Minas, nossa estratégia é testá-la em manobras de pátio para depois avaliar a possibilidade de readequá-la como parte da estratégia posterior de utilização de locomotivas elétricas na linha principal da ferrovia”, explica Gustavo Bastos, gerente-executivo do Centro de Excelência, Tecnologia e Inovação de Ferrosos. O gerente-executivo da EFC, João Silva Junior, ressalta que a locomotiva elétrica soma-se à estratégia da ferrovia de investir em eficiência, segurança e inovação, que visa reduzir suas emissões de carbono. O executivo lembra que, no ano passado, a ferrovia obteve uma das melhores avaliações ambientais entre seus pares, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “A chegada da locomotiva elétrica na EFC é um importante marco para a nossa jornada de Carbono Zero da Vale. Estamos construindo um plano robusto que nos permitirá uma redução drástica de emissões de CO2 oriundas das nossas operações ferroviárias. Cada vez mais, reafirmamos o nosso compromisso para uma Vale mais sustentável”, afirma.

39 funcionários da Vale estão presos em mina há 2 dias

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Funcionários da mineradora Vale estão presos em uma mina de Totten na cidade canadense Sudbury, desde o último domingo (26). São 39 pessoas presas no subsolo. Até o momento os trabalhadores passam bem e a empresa tenta resgatá-los. “Todos estão seguros, com acesso à água, a alimentos e a remédios”, diz nota da empresa. Os funcionários estão em diferentes setores da mina, localizados entre 900 e 1,2 mil metros de profundidade. É esperado que o resgate aconteça na noite desta terça (28). O acidente aconteceu após um veículo usado para a transferência de empregados saiu do eixo, depois de um incidente em um poço. Segundo a Vale, os empregados estavam no subsolo no momento e imediatamente foram para os postos de refúgio, como parte dos procedimentos normais.

Embarques de minério da Vale no Maranhão são os mais baixos em 4 anos

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O terminal tem uma capacidade nominal de carga de cerca de 230 milhões de toneladas por ano e também é um dos únicos portos do país adequado para os navios ultra-grandes Da Valemax. A Vale anunciou no mês passado o reinício de suas atividades de carregamento na central de navios 6 (CN6) na Ponta da Madeira após 5 meses de manutenção por causa de um incêndio. De acordo com dados da Marine Traffic, no entanto, a empresa só enviou 14,974 milhões de toneladas das 18,9 milhões de toneladas programadas no mês passado. A empresa tem um atraso acumulado de 14 milhões de toneladas em relação à meta estabelecida para 2021 de 206 milhões de toneladas. Os embarques acumulados no final de julho foram os menores em 4 anos. A Vale sinalizou potenciais reveses de produção no mês passado em meio a problemas temporários em várias minas de minério de ferro, mas executivos disseram que a mineradora brasileira ainda estava no caminho certo para aumentar a produção no segundo semestre do ano. O maior produtor mundial de minério de ferro revisou seu guidance para a capacidade de produção de fim de ano para 343 milhões de toneladas por ano de 350 milhões de toneladas anteriormente, mas disse que está a caminho de atingir seu guidance anualizado de 2021 entre 315 e 335 milhões de toneladas.

Caixa demite três diretores da Funcef, entre eles o presidente

CAIXA FUNCEF

A Caixa decidiu demitir o presidente Renato Vilella, mais dois diretores do fundo de pensão dos funcionários do banco (Funcef) e os responsáveis pela área de investimento. Segundo informações, causa seria desobediência ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em que, supostamente, queria mais poder sobre a alocação de recursos do Funcef, com patrimônio superior a R$ 80 bilhões, um dos maiores do Brasil. No entanto, apesar da instituição bancária negar que esse tenha sido o motivo, a recursa do fundo de pensão dos funcionários do banco em participar da oferta pública inicial de ações (IPO) da Caixa Seguridade – operação realizada no final do mês passado -, é apontada nos bastidores como gota d’água para troca de comando. O ingresso da Funcef poderia ocasionar aumento nos ganhos da Caixa através da elevação do preço da oferta. Procurada, o fundo de pensão não quis se manifestar sobre a situação envolvendo o IPO, tratando de forma oficial como uma decisão normal de ciclo. Entretanto, causa estranheza o fato de dois dos diretores substituídos terem sido empossados há apenas oito meses, isto é, setembro de 2020. A compra de ações da Caixa Seguridade não foi o único pedido do presidente do banco que não foi atendido pela diretoria do fundo, pois, conforme informações, Pedro Guimarães orientou a Funcef a votar contra a entrada de Roberto Castello Brando no conselho de administração da Vale. A finalidade era o governo se “vingar” do executivo, após ele ser demitido da Petrobrás pelo presidente da República e deixar o cargo fazendo críticas. O fundo decidiu se abster na votação. Ainda que o fundo de pensão tenha registrado superávit consolidado de R$ 2,6 bilhões no ano anterior, internamente havia reclamações sobre prováveis problemas de governança na Funcef e ainda uma suposta cobrança por retornos elevados. O substituto de Renato Villela será Gilson Costa de Santana, atual vice-presidente de Riscos da Caixa. Em nota, a Caixa informou que as alterações foram feitas pelo conselho de administração do banco, validadas pelo conselho deliberativo da Fundação.