Braide destina R$ 2,5 milhões extras ao fundo de transporte

Braide Transporte

SÃO LUÍS, 9 de outubro de 2025 – O prefeito Eduardo Braide assinou decreto que amplia em R$ 2,5 milhões o orçamento do Fundo Municipal de Transportes, alegando excesso de arrecadação para reforçar o subsídio às empresas de ônibus. A Prefeitura de São Luís publicou decreto autorizando o repasse de R$ 2.596.748,08 ao Fundo Especial Municipal de Transportes Urbanos (FEMT). A medida, assinada pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), foi justificada como resultado de um excesso de arrecadação nas contas do município. O valor será utilizado para reforçar dotações orçamentárias voltadas ao subsídio das empresas de transporte coletivo da capital maranhense. De acordo com o Decreto nº 61.854, publicado no Diário Oficial do Município em 2 de outubro de 2025, o montante será destinado ao orçamento fiscal vigente para cobrir programações específicas do setor de transporte. O texto do decreto estabelece que o crédito suplementar tem como fonte recursos oriundos de arrecadação superior à prevista inicialmente. O Fundo Especial Municipal de Transportes é o mecanismo utilizado pela gestão municipal para repassar valores que subsidiam as empresas operadoras do sistema de transporte público.

Prefeitura de SLZ deve pagar R$ 1,7 mi por desapropriação

Prefeitura decisão

SÃO LUÍS, 8 de outubro de 2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão que obriga a Prefeitura de São Luís a pagar R$ 1,7 milhão em indenização por desapropriação indireta de propriedades localizadas na região central da Chácara Brasil, na Avenida Mato Grosso. A decisão foi tomada pelo ministro Edson Fachin, presidente do STF, ao negar recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Município (PGM). As áreas foram desapropriadas para construção de uma praça pública inaugurada em janeiro deste ano. Segundo a ação, os imóveis foram tomados pelo poder público sem o pagamento prévio da indenização. O caso foi conduzido pelo advogado Luís Paulo Correia Cruz, que representa os autores do processo.

Juiz barra mudança da Prefeitura em integração do transporte

juiz pefeitura

SÃO LUÍS, 8 de outubro de 2025 – O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Capital, suspendeu duas portarias da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) de São Luís. Segundo informaçõs obtidas pelo jornalista Clodoaldo Corrêa, a decisão foi tomada após ação movida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET) contra medidas que alteravam a auditoria e o pagamento de subsídios no sistema de transporte. As portarias previam a criação do Consórcio Operacional, que assumiria a gestão da arrecadação e passaria a administrar o sistema urbano de transporte da capital. No entanto, segundo o SET, a mudança comprometeria o modelo atual, que integra o transporte urbano e semiurbano da Ilha, abrangendo os municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. A implantação do novo consórcio, de acordo com o sindicato, resultaria na perda da integração tarifária e de benefícios como gratuidade e meia-passagem para usuários dos municípios vizinhos. Os passageiros teriam de pagar duas passagens e usar cartões diferentes, o que, na prática, poderia causar colapso na mobilidade regional. Diante do impasse, o magistrado determinou a suspensão imediata das medidas da prefeitura até que o caso seja amplamente discutido em juízo.

Justiça anula licenciamento do Shopping da Ilha em São Luís

Shopping decisão

SÃO LUÍS, 30 de setembro de 2025 – A Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís declarou nulo o processo de revisão da aprovação e do alvará de construção do Shopping da Ilha. A decisão judicial atendeu a pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e obriga o Município de São Luís a reavaliar todas as medidas administrativas relacionadas ao caso no prazo de dois anos. Após a revisão, a Prefeitura deverá apurar eventuais excessos de edificação e impor reparações às empresas SC2 Maranhão Locação de Centros Comerciais Ltda. e Daniel de La Touche Participações Ltda., responsáveis pelo empreendimento. A sentença foi assinada pelo juiz Douglas Martins. O caso teve início em Ação Civil Pública do MPMA, que apontou irregularidades na aprovação e construção do Shopping da Ilha e do Reserva da Ilha Residencial Clube.

MPMA cobra solução para rua em risco de desabamento em SLZ

mpma RUAS

MARANHÃO, 26 de setembro de 2025 – O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da Promotoria de Justiça Comunitária Itinerante, cobrou nesta quinta (25) providências da Prefeitura de São Luís para a Travessa Turu, no bairro Alto da Esperança. A via apresenta risco iminente de desabamento em razão de duas crateras que se ampliam rapidamente. Segundo o promotor Vicente de Paulo Martins, titular da Promotoria Itinerante, os moradores da região relatam dificuldades constantes e temem o agravamento da situação. Até o momento, apesar das solicitações já feitas, nenhuma intervenção foi realizada pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). A Promotoria Itinerante foi oficialmente instalada no Alto da Esperança em 19 de agosto. Desde 26 do mesmo mês, a equipe permanece na comunidade durante três meses, recolhendo as demandas dos moradores da região Itaqui-Bacanga. O atendimento ocorre de segunda a quinta, das 8h às 12h, na praça em frente à Igreja Universal do Reino de Deus, localizada na Avenida Principal do bairro. Além do Alto da Esperança, a iniciativa também contempla os bairros Ilha dos Pretos, Tamancão, Residenciais Taguatur e Ana Jansen, além de comunidades vizinhas.

STF avaliará pagamento de indenização por praça em São Luís

STF Indenização

SÃO LUÍS, 22 de setembro de 2025 – A Prefeitura de São Luís recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que determinou o pagamento de R$ 1,7 milhão em indenização por desapropriação indireta. O recurso foi protocolado na quinta (18) e autuado no dia seguinte. O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, analisará o pedido. A disputa envolve seis imóveis desapropriados para a construção de uma praça no bairro Chácara Brasil, inaugurada em janeiro deste ano. Os proprietários, representados pelo advogado Luís Paulo Correia Cruz, alegam que não receberam indenização prévia, condição obrigatória em desapropriações. Nos autos, os autores sustentaram que a Prefeitura reconheceu falha na atualização cadastral, que resultou na sobreposição de lotes. Posteriormente, foi feita avaliação dos bens, somando R$ 1.727.616,90, valor que embasou a decisão judicial.

SLZ tem 5º perfil de prefeitura mais seguido no Instagram

Prefeitura SLZ

SÃO LUÍS, 19 de setembro de 2025 – A Prefeitura de São Luís ocupa a quinta posição entre as capitais brasileiras com mais seguidores no Instagram. O perfil oficial da gestão soma 579,3 mil acompanhamentos, segundo levantamento realizado na quinta (17). No topo do ranking aparecem Salvador e Rio de Janeiro, ambos empatados com 1,1 milhão de seguidores. A capital baiana, no entanto, apresenta uma pequena vantagem numérica em relação ao município fluminense. Em seguida, aparecem Curitiba, com 761,6 mil seguidores, e Prefeitura de Recife, que reúne 650,5 mil seguidores. Essas quatro capitais lideram o levantamento nacional, antecedendo São Luís, que surge logo depois. Após a capital maranhense, que soma 579,3 mil seguidores, aparece Manaus, com 466 mil acompanhamentos. Na sequência estão Belo Horizonte, com 462 mil, e São Paulo, que registra 404,1 mil seguidores em sua conta. O levantamento foi realizado no dia 17 de setembro de 2025. Ele levou em consideração apenas os perfis oficiais das prefeituras das capitais brasileiras, de acordo com os dados abertos pela plataforma.

Juiz obriga Prefeitura e Caema a resolver esgoto no Bequimão

Caema Justiça

SÃO LUÍS, 15 de setembro de 2025 – A Justiça do Maranhão condenou a Prefeitura de São Luís e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) a executar obras de saneamento na Alameda Três, no bairro Ipem Bequimão, onde moradores convivem com esgoto a céu aberto. A decisão foi proferida pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital. O juiz Douglas Martins determinou que, em até 90 dias, seja apresentado um plano de obras para substituição da rede de esgoto e de drenagem da região. O prazo para execução foi fixado em um ano, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além das obras, a sentença estabeleceu o pagamento de indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos. O valor será dividido igualmente entre a Prefeitura e a Caema e destinado ao Fundo Estadual de Direitos Difusos e Coletivos. A ação foi ajuizada pela Defensoria Pública do Estado, que relatou a situação enfrentada pela comunidade há mais de uma década. Segundo o processo, o problema se intensificou a partir de 2019, atingindo quintais, ruas e até pilares de residências. LAUDOS CONFIRMAM RISCOS Laudos técnicos incluídos nos autos confirmaram obstruções no sistema de drenagem, ligações irregulares entre redes pluviais e de esgoto e falta de manutenção. O cenário, segundo os documentos, gera riscos sanitários e estruturais para a população local. Na sentença, o magistrado ressaltou que tanto a Prefeitura quanto a concessionária descumpriram suas obrigações legais. Para ele, o saneamento básico integra os direitos fundamentais ligados à saúde e ao meio ambiente equilibrado, exigindo serviço adequado e contínuo.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.