Faturamento do turismo do Piauí tem alta 4 vezes maior que MA

BRASIL, 3 de abril de 2024 – O faturamento do turismo no Brasil cresceu no mês de janeiro deste ano. No Maranhão, a alta do setor foi de 1,1%. Fazendo um comparativo regional, o vizinho estado do Piauí registrou crescimento de 4,4% no mesmo período. No somatório das 27 unidades da federação, a atividade turística atingiu R$ 17,3 bilhões, resultado 2,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o Maranhão faturou R$ 88,6 milhões com o turismo no primeiro mês de 2024. Mesmo com menor volume de recursos gerados (R$ 53,7 milhões), o Piauí exibe crescimento quatro vezes maior da receita obtida pela indústria turística naquele mês. Na análise por região, 20 das 27 unidades federativas registraram crescimento do faturamento em janeiro, na comparação anual. Dentre elas, as que apresentaram as maiores variações do mês foram Acre (22,7%), Rondônia (8,9%), Amazonas (8,7%) e Distrito Federal (7,2%). Já as que que mais faturaram foram São Paulo (R$ 4,41 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,25 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão) e Santa Catarina (R$ 868 milhões). Apesar de o Estado de São Paulo liderar a lista dos maiores faturamentos, vem registrando variação negativa desde julho de 2023, impulsionado pela queda na demanda no transporte rodoviário. Também apontaram resultados negativos: Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Sul. Mais informações em Daniel Matos.com.
Maranhão e Piauí tem um caso de violência a cada três horas

O novo relatório divulgado nesta quinta (24) pela Rede de Observatórios de Segurança aponta que o Maranhão e o estado do Piauí registram juntos 11 casos de violência por dia ou um caso a cada três horas. O levantamento contabiliza 2.060 eventos violentos monitorados nos dois estados, cujo monitoramento passou a ser realizado desde agosto de 2021. O relatório mostra ainda que o Maranhão teve 29 mortes por violência policial nos últimos seis meses. “Os governos progressistas dos estados não garantem uma polícia não violenta”, diz o documento, haja vista que o Maranhão é liderado pelo socialista Flávio Dino e o Piauí pelo petista Wellington Dias. A Rede de Observatórios de Segurança também chama atenção para o alto número de violência contra a mulher, por se tratar da análise de dados de apenas seis meses. O documento mostra que tanto no Maranhão como no estado vizinho, uma mulher foi vítima de violência a cada 72h. O relatório destaca que poucos são os registros de violência contra a população LGBTQIA+ nos dois estados, concluindo pela falta de interesse na imprensa local e das instituições de segurança pública. Além disso, destaca que no Maranhão há duas peculiaridades: a maior parte dos crimes acontece no interior e todas as vítimas de LGBQTQIA+fobia são pessoas negras. O boletim reúne as informações coletadas pelos pesquisadores em seis meses de análise diária das informações produzidas por jornais, sites de notícias, grupos de WhatsApp, contas do Twitter e a sistematização dessas informações em um banco de dados.
Senadores criam a Frente Parlamentar do Matopiba

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), projeto de resolução (PRS 32/2019) que institui a Frente Parlamentar do Matopiba. A matéria vai à promulgação. A região do Matopiba congrega o bioma cerrado do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia, e tem seu nome formado pelas siglas desses estados. De autoria do senador Roberto Rocha (PTB-MA), o projeto tem por objetivo promover amplo debate no Congresso, com participação de diversos segmentos da sociedade, visando aprimorar a legislação em defesa da região (que engloba 337 municípios), e na sua promoção. O projeto estabelece que a frente será integrada, inicialmente, pelos senadores que assinarem a ata de instalação. Contudo, com o passar do tempo, outros parlamentares poderão aderir à Frente Parlamentar do Matopiba. O senador Fabio Garcia (União-MT) apoiou a aprovação e disse que o Matopiba é a “maior e mais importante fronteira agrícola do país”, produzindo a maior parte da soja, milho e algodão nacionais. Grãos e fibras O relator, senador Weverton (PDT-MA), foi favorável ao texto, e considerou, em seu parecer, que a Frente Parlamentar contribuirá para o aprimoramento da legislação federal voltada para o desenvolvimento sustentável da região, que responde atualmente por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras. Na justificativa, Roberto Rocha destaca que, de acordo com a Embrapa, a área do Matopiba responde atualmente por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras. Nos municípios da região há cerca de 324 mil estabelecimentos agrícolas, 46 unidades de conservação, 35 terras indígenas e 781 assentamentos de reforma agrária. A Frente Parlamentar será regida por regulamento interno ou, na falta deste, por decisão da maioria absoluta de seus integrantes, respeitadas as disposições legais e regimentais em vigor.
PF resgata trabalhadores em condições análogas à de escravos

Em ação conjunta com a Superintendência Regional do Trabalho em Sergipe e o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal deflagrou operação para enfrentar o crime de redução a condição análoga à de escravo nos dias 24 e 25 de janeiro. Os primeiros levantamentos apontavam que os trabalhadores recrutados do Estado do Rio Grande do Norte para trabalhar no corte de cana-de-açúcar no interior do estado do Sergipe teriam sido submetidos à jornada exaustiva e estavam sujeitos a condições degradantes de trabalho, além de terem suas locomoções limitadas devido às dívidas contraídas com a empresa empregadora. Nas diligências realizadas, foram confirmados os indícios iniciais e encontrados 11 trabalhadores, provenientes dos estados do Maranhão e do Piauí. No ano de 2021, 47 operações policiais especiais foram deflagradas pela PF, o que representa um aumento de 470% em comparação com o ano de 2020. A Polícia Federal também foi responsável pelo apoio de 57% das ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), nas fiscalizações de trabalho escravo em todo o território nacional, tendo auxiliado no resgate de 764 trabalhadores ao longo do ano passado.
Piauí superou Maranhão em indicadores sociais nos últimos cinco anos

Após décadas figurando entre os estados mais pobres da federação, o Piauí finalmente deixou de integrar o grupo. A constatação pode ser feita após análise de números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelam melhor acentuada em uma série de situações. Em contrapartida, o Maranhão piorou, ou manteve, vários de seus índices nos últimos cinco anos e começou a ocupar o primeiro lugar entre os estados mais pobres da federação. ÍNDICES A renda per capita no Maranhão é a mais baixa entre todos os estados da federação. Enquanto a média nacional é de R$ 1.337,00, o Maranhão amarga míseros R$ 607,00 por habitante, a menor do país. Cerca de R$ 200,00 a menos que o Piauí, que tem renda de R$ 806,00. Outro percentual levantado pelo IBGE chamado de Paridades de Poder de Compra (PPC), que analisa um valor que serve como linha de corte para diferenciar pobres e não pobres, também revela uma distância enorme entre Maranhão e Piauí. O índice de pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 1,9 (indicador das Nações Unidas) era de 19,9 % da população maranhense no último levantamento realizado em 2018. No Piauí o índice não ultrapassa 15%, ficando em 14,2% da população. A escolaridade também demonstra que os vizinhos piauienses avançaram muito mais do que o Maranhão na qualificação de seus jovens. Apenas 8,6% da população maranhense possui ensino superior completo. No Piauí o índice salta para 11,5%. Apesar da grande propaganda governamental na área da educação, os últimos cinco anos não representaram avanços significativos no setor. Enquanto o percentual de pessoas sem instrução sofreu uma queda drástica, chegando a 13% da população, O Maranhão segue sustentando quase 17% de sua população neste estado. O número de alunos entre 15 e 17 nos que não requentam a escola também revela outra discrepância entre os estados. Em 2018 o IBGE registrou 14,3 de alunos nesta idade fora das escolas no Maranhão. Uma das cinco piores taxas de todo o Brasil. Já o Piauí está entre os quatro estados que mais garantem ensino a adolescentes, com a quarta melhor taxa de todo o país (8,4%). PIAUÍ AVANÇA, MARANHÃO RECUA Além dos números do IBGE nos últimos anos, o estudo “Avaliação Continuada da Vulnerabilidade Social no Brasil: Impressões e Primeiros Resultados do índice de Vulnerabilidade Social (IVS)”, revela que nos últimos anos o Piauí se colocou entre os estados do Brasil onde aconteceu a maior redução da vulnerabilidade social no período de 2016 a 2017. Entre os estados estão Paraíba, Pará, Piauí, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Mato Grosso. Eles mostram que oito estados do Brasil, entre eles, o Piauí, tiveram redução da vulnerabilidade social de 2011 a 2017, isso é, durante sete anos, de forma consecutiva. O estudo revela que o Maranhão, entre 2011 e 2015, chegou a apresentar uma redução de acentuada na vulnerabilidade social associada aos indicadores de renda e trabalho, saindo da faixa da alta vulnerabilidade social para a média. Após este período, mas especificamente com a vitória do governador Flávio Dino (PCdoB), a tendência se inverteu e o estado voltou para a faixa de alta vulnerabilidade social na dimensão renda e trabalho e apresenta aumento da vulnerabilidade igual a 3,6% de um ano para o outro, ou seja, de 2016 para 2017.