Deputada critica veto de Camarão e diz que foi para lacrar

Deputada Mical

SÃO LUÍS, 10 de julho de 2024 – A deputada estadual Mical Damasceno se manifestou nesta quarta (10) sobre o governador em exercício, Felipe Camarão, ter vetado o projeto de lei (PL) nº 441/2023 da própria parlamentar. O PL foi aprovado em primeira e segunda votação pela Assembleia Legislativa do MA e permite aos pais proibirem os filhos de participarem de atividades pedagógicas de gênero em escolas do Estado. A parlamentar disse estar surpresa com a “síndrome de grandes poderes” do governador em exercício, pelo fato dele ter assumido o cargo em três dias e ter vetado seu projeto.

Como a lacração usou um autista e o Educallis para ganhar like

SÃO LUÍS, 10 de novembro de 2023 – Sob a desculpa de combater a fome, uma parcela significativa dos políticos da atualidade não sentiria pudor nenhum em roubar produtos de supermercados e distribui-los ao povo. “Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada”, disse o jornalista H.L. Mencken. Recentemente o destino, ao invés de um supermercado para saquear, colocou no radar da classe política maranhense o Colégio Educallis. Um caso que reflete bem o lado mais irresponsável de leviandade que a política tomou nos últimos tempos. No dia 3 de novembro, um pai revoltado gravou um vídeo que desencadeou um processo de linchamento público do Colégio Educallis e foi abraçado por alguns políticos. Delegado de polícia, o pai afirmou que o filho, de 5 anos, passou em todas as provas com notas elevadas (guardem esse detalhe) e não foi aceito na escola por ser autista. Estaria então configurado um caso de preconceito contra a criança. Fazendo uso do conhecimento da profissão, o pai realizou uma gravação em que induz uma secretária da escola a afirmar, de forma superficial, que as vagas para portadores de deficiência são limitadas. Após colher a declaração, ele saiu do lugar, foi para o lado de fora e filmou a fachada. Não foi uma gravação espontânea de um pai irritado, foi uma peça planejada. Na impossibilidade de saquear o supermercado… Imediatamente após a divulgação do vídeo, deputados, secretários e políticos em geral saíram em defesa do pai e contra a escola. “Como assim a escola se recusa a aceitar autistas? Que absurdo! Preconceito!”. Karen Barros, presidente do Procon, percebeu a “onda” de oportunidade, pegou sua prancha e foi para o abraço. Em cima da prancha do oportunismo, ordenou aos funcionários que produzissem um vídeo. A peça veio com trilha sonora fantasmagórica, mostrando a escola sendo notificada. Qual o interesse do Procon em espetacularizar a situação? Apenas a herdeira do Procon poderá responder. Então veio o balde de água fria. O Educallis divulgou nota em que afirmava que não agiu sem respaldo, pois seguia uma resolução do Conselho Estadual de Educação de 2002. Mais especificamente o Art. 12 da Resolução nº 291/2002, que limita a três o número de alunos portadores de deficiência por sala. E o que é o Conselho Estadual de Educação? Estabelecido pela Lei Estadual n.º 2.235, de 28 de dezembro de 1962, o Conselho Estadual de Educação do Maranhão (CEE), é um órgão colegiado de caráter normativo, consultivo, deliberativo e propositivo do Maranhão. No parágrafo III do Art. 13 de seu regimento, que trata das competências do Conselho, é colocada de forma cristalina e de entendimento fácil até aos mais picaretas dos burocratas estatais: “III. elaborar e aprovar normas sobre: a) organização e funcionamento do sistema de ensino”. O documento trouxe a luz necessária para iluminar os verdadeiros criminosos da história. Primeiro, o pai do garoto. Como operador da lei e treinado para investigar, o delegado teve a pachorra de fazer uma denúncia tão grave sem o cuidado MÍNIMO de saber a motivação da escola. Poderia ter feito a denúncia? Ter externado sua raiva? Sim! Só que a impressão que ficou foi que, muito mais do que protestar, ele pretendia machucar a escola manchando a reputação dela internet. Lembram dos detalhes do excelente desempenho do garoto nas provas? Pois bem, segundo a escola, ele fora matriculado em processo de seleção COMUM. Sem acompanhamento e suporte devidos à sua condição. O que é algo muito bom, diga-se de passagem. No entanto, se tivesse sido colocado para fazer a seleção no processo especial, teria sido informado logo no ato da inscrição de que, segundo a resolução do CEE, as vagas já estavam ocupadas. O garoto, disputando como uma criança comum, teve desempenho exemplar e passou. Ocorre que a condição de autismo só foi comunicada na última etapa do processo de seleção (entrevista). Foi então que veio a notícia de que o menino não poderia ser matriculado, o que despertou a revolta do pai. A ação, inconsequente, manchou a imagem da escola e poderia ter arruinado um negócio que provém o sustento de centenas de pessoas e ampara milhares de outros alunos. Note-se: a frustração do pai com a situação é legítima, mas não dá a ele, e nem a ninguém, o direito de expor empresa ou pessoa de forma leviana. Já os políticos… Bem, tão acostumados em cometer crimes, é óbvio que não teriam, não têm e não terão preocupação em consultar os limites de seus atos. Todos enquadrados no mesmo delito cometido pelo pai. Só que o pai ainda pode arvorar-se no amor pelo filho. A motivação dos políticos, essa todos já sabem qual é. Sempre será assim. A coisa é verdadeiramente grave no caso do Procon-MA. Aquele vídeo desavergonhado é um cruzamento satânico entre calúnia, difamação, abuso de autoridade, crime de responsabilidade, safadeza e exercício ilegal da profissão. Uma obra-prima da picaretagem. Do pai era esperada responsabilidade ao checar a denúncia antes de fazê-la. Dos políticos, o impossível, prudência antes de dar ressonância à denúncia. Situações desejáveis, mas não imperativas. Já o Procon-MA carrega o dever que nem na mais ambígua das situações pode deixar de existir: a análise jurídica profunda e a certeza do que vai denunciar. Não há situação em que o Procon-MA coloca o carro na rua para expor uma empresa, ou empresário, antes de checar se pode. Uma simples ligação para a escola poderia ter evitado o cometimento do crime pelo Procon-MA. Só que não! Ante a iminência de curtidas e o dever do ofício, Karen Barros escolheu, como sempre escolhe (por que será?), as curtidas. Em setembro deste ano, o jovem autista Alison David Barbosa da Cruz foi torturado e assassinado por membros de uma facção criminosa. Sabe-se á por que, nenhum dos revoltados com o caso Educallis repreendeu o crime ou foi atrás dos assassinos cobrando punição. A ignorância à serviço dos boçais Não é preciso ser muito inteligente para entender a motivação do Art. 12 da Resoluçãon.ºº 291/2002 em que

Homem biológico vence Miss Holanda e deverá representar país no Miss Universo

HOLANDA, 10 de julho de 2023 – No último sábado, o mundo dos concursos de beleza testemunhou um acontecimento que desperta preocupações sobre a igualdade de oportunidades para mulheres biológicas. Rikkie Valerie Kollé, um homem biológico de 22 anos, foi coroado como o vencedor do Miss Holanda 2023. Kollé será o primeiro homem biológico da história a representar o país no Miss Universo de 2023, que ocorrerá em El Salvador. É essencial questionar as implicações dessa vitória. Ao permitir que homens biológicos participem de concursos de beleza femininos, corre-se o risco de diminuir a visibilidade e as oportunidades para as mulheres que nasceram em corpos femininos. O Miss Universo permite a participação de mulheres trans desde 2012, uma decisão que dividiu opiniões. No entanto, a vitória de Rikkie Valerie Kollé no Miss Holanda 2023 intensifica as preocupações sobre a justiça e a equidade nas competições que deveriam celebrar a beleza feminina. Enquanto se celebra a quebra de barreiras e o avanço na representatividade de pessoas trans, é fundamental não ignorar o fato de que homens biológicos competindo em concursos de beleza femininos pode gerar uma desigualdade de oportunidades para as mulheres que sempre foram o foco desses eventos. Ao relembrar a experiência de Angela Ponce, a primeira mulher trans a competir no Miss Universo em 2018, é evidente que a inclusão não garante o mesmo sucesso para mulheres trans na competição global. Sua eliminação precoce na primeira fase do concurso destacou as diferenças biológicas que influenciam no resultado final, independente das intenções inclusivas por trás da decisão. Enquanto alguns celebram essa mudança como um avanço progressista, é fundamental questionar se a inclusão de homens biológicos em concursos femininos está contribuindo verdadeiramente para a igualdade de gênero ou se está resultando em uma diminuição da visibilidade e das oportunidades para mulheres biológicas. A vitória de Rikkie Valerie Kollé no Miss Holanda 2023 pode ser vista como um marco para a inclusão de pessoas trans, mas também deve levantar questões sobre a justiça e igualdade para as mulheres biológicas. Representatividade não pode servir de desculpa para o sequestro de espaços conquistados pelas mulheres que nasceram com corpos femininos.

História em quadrinhos traz o vilão Coringa grávido

Coringa Gravido

Coringa: O Homem que Parou de Rir é uma das primeiras histórias em quadrinhos de 2023. E, seguindo a linha da catequização na agenda LGBTQIA+ que envenena a cultura pop, traz uma história que mostra o Coringa grávido. O vilão arqui-inimigo do Batman ainda vomita o filho. Iniciada em 2022 e produzida por Matthew Rosenberg e Carmine Di Giandomenico, a série está considerada uma das peças mais bizarras e infames dos quadrinhos nos últimos anos. Lembrando que em 2021, a DC Comics já havia lançado uma versão bissexual e ativista ambiental do Super-Homem. A editora é dona dos dois personagens. Originalmente chamada de The Man Who Stopped Laughing, e sem previsão de tradução ou lançamento no Brasil, o quadrinho foi lançada oficialmente em 4 de janeiro de 2023. A história mostra o icônico vilão engravidando e dando à luz. Como se não bastasse, o “pai” do filho do Coringa é a heroína-mágica Zatanna. A gravidez foi resultado de um feitiço lançado por Zatanna sobre o Coringa depois que ele tentou persuadi-la a começar uma família com ele. A personagem lançou um feitiço para impedir que o vilão tivesse filhos: “ninguém mais jamais terá um bebê do Coringa”. No entanto, seu verdadeiro significado foi distorcido na promulgação do feitiço, de modo que o próprio Coringa teria seu próprio bebê. O Coringa grávido acorda (em uma cama da Mulher Maravilha) e se vê repentinamente grávido de 9 meses. Curiosamente, ele se veste e um gorila com roupas medievais e um homem vestido de bobo da corte o cumprimentam. Este último ajuda o Coringa a perceber a gravidez. O vilão nem parecia perceber o que havia acontecido. Um outro vilão que examina o Coringa grávido e brinca com a situação: “Eu nem sei de onde o bebê vai sair”. Depois de tentar empurrar a criança, o Coringa vomita uma substância marrom. Parecida com lama, ela se transforma em uma criança, que o Coringa afirma ser seu filho. O Coringa apareceu pela 1ª vez em # 1 de 1940. O vilão estrelou a saga Piada Mortal, de 1986. Considerada um dos maiores clássicos das histórias em quadrinhos de todos os tempos. Nela, a origem do vilão é mostrada como trabalhador de uma fábrica de produtos químicos que largou o emprego para se tornar um comediante de stand-up. Com o fracasso, ele concordou em ajudar uma gangue de criminosos a roubar seu antigo empregador. Mas, depois de ser perseguido pelo Batman, o vilão caiu em um tanque de produtos químicos. Combinado com o trauma de perder sua esposa grávida e filho recém-nascido em um acidente, nascia então o Coringa.

O jovem não quer mais votar – Revista Oeste

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Em março de 1988, uma massa de 600 jovens festejou nas galerias da Câmara dos Deputados a aprovação de uma emenda do deputado gaúcho Hermes Zanetti (MDB), que instituiu o voto opcional aos 16 anos. Estava em curso a Assembleia Constituinte, e os movimentos estudantis lançaram uma campanha nacional batizada “Se liga 16”. Mais de três décadas depois, a história mudou: o jovem não está preocupado em votar. Segundo um levantamento na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nunca foi tão baixa a procura pelo registro de títulos eleitorais na faixa etária de 16 e 17 anos — depois dessa idade, o voto é obrigatório no país. Foram emitidos 730 mil novos títulos para as eleições deste ano, metade do que foi computado há quatro anos, por exemplo. Em 2004, um marco no alistamento, esse montante foi de 3,7 milhões. Dos analistas da esquerda para a direita (e vice-versa), há uma série de teses sobre o desinteresse com as urnas. Alguns pontos prevalecem: medo de perseguição nas redes sociais, caso seja pressionado a dizer em quem votou, falta de conhecimentos básicos sobre política e, sobretudo, preguiça. Nesse último ponto, vale ressaltar que a abstenção hoje em dia pode ser justificada pelo celular. E estamos falando de uma geração que já nasceu com as facilidades da internet. Outro dado da Justiça Eleitoral também ajuda a jogar luz sobre o tema. Em 2020, o maior porcentual de abstenção foi de jovens a partir de 18 anos — 23,5%. Ou seja, a indiferença com o pleito se estende para aqueles que são obrigados a votar. Quase um quarto dos aptos não apareceu nas urnas. “A fuga do jovem se deve ao ambiente ríspido gerado pela cultura do cancelamento”, afirma Carmelo Neto (Republicanos-CE), aos 19 anos, o mais jovem vereador eleito nas capitais do país em 2020. “Por exemplo: um jovem que apoie o presidente vai sofrer retaliações na escola e nas redes sociais. A patrulha do cancelamento é intensa e inibe a participação, porque o ambiente deles é a internet.” A reportagem de Oeste ouviu dois jovens de 17 anos sobre o assunto. Justamente por medo de retaliações, ambos pediram para que seus nomes não fossem divulgados — até porque não são maiores de idade. Nos dois casos, a resposta para a pergunta “Por que você não quer votar neste ano?” foi similar. Reconheceram não ter maturidade para falar sobre política nem economia, não leem jornais nem revistas. E acessam sites noticiosos apenas quando alguém que seguem disponibiliza o link no Twitter. Também afirmaram que o assunto não é debatido nos grupos de WhatsApp nem no Instagram. Os dois jovens passaram mais de um ano em casa com aulas on-line por causa do fechamento das escolas particulares. Política X lacração Um dos motivos que explicam o descaso com as urnas é a falta de engajamento partidário. Durante anos, a esquerda trabalhou com afinco na doutrinação de jovens nas salas de aula — especialmente nas universidades e nos centros acadêmicos. Apesar de ainda exercer influência nos cursos das áreas de humanas, a militância não discute mais modelos de Estado nem diretrizes partidárias. A pregação agora é outra: o avanço da pauta LGBT, linguagem neutra (todos, todas e “todes”), criar um mundo mais vegano e o “racismo estrutural”. Sobre política, tudo se resume em uma hashtag: #EleNão. E ponto. É isso que se ensina aos adolescentes em sala de aula Há muito que a escola deixou de ser um lugar seguro para nossos filhos. Olha que LIXO de aula. Por isso o Homeschoolig ( ensino domiciliar) e o movimento #EscolaSemPartido são tão combatidos pela esquerda. pic.twitter.com/xwUfmolagg — Bia Kicis (@Biakicis) February 21, 2022 Já a chamada social-democracia do PSDB e os partidos mais à direita nunca empolgaram essa faixa etária. Basta perguntar se alguém conhece um único integrante da Juventude do PL de Valdemar Costa Neto ou do PP de Ciro Nogueira. Aliás, na virada dos anos 2000, dois garotos, de 15 e 17 anos, ficaram famosos por seguir o ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, em campanha. Eram filhos de um amigo de Reynaldo de Barros e foram apelidados de “meninos malufinhos”. Recentemente, o eterno candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) foi orientado pelo seu marqueteiro João Santana (que ganhou notoriedade no Petrolão) a acenar para esse público. Ciro e o irmão, Cid Gomes, abandonaram as retroescavadeiras e resolveram fazer lives semanais batizadas de “Ciro Games”. Ciro adotou o slogan “A rebeldia da esperança”. O comparecimento foi pífio. Pelo menos até agora, os jovens têm optado por jogar videogame de verdade em vez de ouvi-lo discorrer sobre sua cartilha política. Uma consulta rápida na internet sobre o tema aponta centenas de cientistas políticos que atribuem a falta de adesão eleitoral de jovens às restrições da pandemia. O TSE, contudo, informa que desde maio do ano passado é possível fazer o cadastramento pela internet, justamente o ambiente em que essa faixa etária vive — basta ter em mãos o RG, uma conta de e-mail e fazer uma selfie. O recrutamento não deu certo. Uma tese possível é que o jovem não quer mais votar simplesmente porque prefere que alguém faça as escolhas por ele. Afinal, é mais fácil ficar distante da responsabilidade do voto e “cancelar” todo mundo depois nas redes sociais.

Se pode aborto com 6 meses de gravidez, por que não 6 meses após o parto?

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Você deve ter visto na Gazeta do Povo que a Suprema Corte da Colômbia descriminalizou o aborto por qualquer razão desde que feito até a 24a semana de gestação. A “militância” do identitarismo foi à loucura comemorando o feito. Aborto não deixa de ser crime, continua constando no Código Penal colombiano. Mas será punido apenas após 24 semanas de gestação. Quer dizer, nem após isso se cair em 3 casos: malformação do feto, risco à saúde ou vida da mãe, gravidez decorrente de estupro. Sempre defendi que o Brasil será salvo por duas coisas: antidoping e matemática. Prefiro acreditar que a comemoração efusiva veio de não saber fazer a conta de quantos meses são 24 semanas. São SEIS MESES de gravidez. Nem quem é a favor da descriminalização do aborto engole isso, muito menos a comemoração. Hoje, é possível salvar bebês prematuros com 21 semanas de gestação. Curtis Zy-Keith Means nasceu no Alabama, Estados Unidos, em julho de 2020, com 21 semanas de gestação. Há alguns anos, seria impossível ter qualquer esperança. Felizmente, a tecnologia avança no sentido de preservar a vida e melhorar a qualidade de vida do ser humano. Hoje, já é uma realidade a possibilidade de salvar uma vida que seria perdida sem intervenção humana. Bebês de até 21 semanas podem sobreviver fora do útero materno. Um dos principais argumentos a favor do aborto é o de que o feto não sobrevive fora do corpo da mulher. Concorde ou não com a teoria, agora falamos de outra coisa, do direito de matar uma vida que sobrevive de forma autônoma. Tenho uma pergunta à lacração. Por que não estender para 6 meses depois do parto? Vai que a criança é feinha, chata ou incomoda demais. Descobri que já pensaram nisso seriamente. “Portanto, afirmamos que matar um recém-nascido pode ser eticamente permissível em todas as circunstâncias em que o aborto seria. Tais circunstâncias incluem casos em que o recém-nascido tem potencial para ter uma vida (pelo menos) aceitável, mas o bem-estar da família está em risco. Assim, uma segunda especificação terminológica é que chamamos tal prática de ‘aborto pós-parto’ ao invés de ‘eutanásia’ porque o melhor interesse de quem morre não é necessariamente o critério primário para a escolha, ao contrário do que acontece no caso da eutanásia”, diz artigo de Alberto Giublini e Francesca Minerva que foi uma polêmica incendiária há 10 anos. Faço questão de traduzir mais alguns trechos para depois a gente tentar entender a extensão e, claro, apreciar o pedido de desculpas escrito em formato de carta aberta. “Pode-se dizer que teríamos sido prejudicados se nossas mães tivessem optado por fazer um aborto enquanto estavam grávidas de nós ou se nos tivessem matado assim que nascemos. No entanto, enquanto você pode beneficiar alguém ao trazê-la à existência (se sua vida vale a pena ser vivida), não faz sentido dizer que alguém é prejudicado por ser impedido de se tornar uma pessoa real. A razão é que, em virtude de nossa definição do conceito de ‘dano’ na seção anterior, para que um dano ocorra, é necessário que alguém esteja na condição de experimentar esse dano”. “Não estamos sugerindo que essas sejam razões definitivas contra a adoção como uma alternativa válida ao aborto pós-parto. Muito depende das circunstâncias e reações psicológicas. O que estamos sugerindo é que, se os interesses das pessoas reais devem prevalecer, o aborto após o nascimento deve ser considerado uma opção permissível para mulheres que seriam prejudicadas por entregar seus recém-nascidos para adoção”. Agora as duas considerações finais: “Em primeiro lugar, não apresentamos nenhuma afirmação sobre o momento em que o aborto pós-parto não seria mais permitido, e não pensamos que, de fato, seriam necessários mais do que alguns dias para que os médicos detectassem qualquer anormalidade na criança. Nos casos em que o aborto pós-parto foi solicitado por motivos não médicos, não sugerimos nenhum limite, pois depende do desenvolvimento neurológico dos recém-nascidos, algo que neurologistas e psicólogos poderiam avaliar“. (grifo meu) “Em segundo lugar, não afirmamos que o aborto pós-parto seja uma boa alternativa ao aborto. O aborto precoce é a melhor opção, tanto por razões psicológicas quanto físicas. No entanto, se uma doença não foi detectada durante a gravidez, se algo deu errado durante o parto, ou se as circunstâncias econômicas, sociais ou psicológicas mudarem de tal forma que cuidar da prole se torne um fardo insuportável para alguém, então as pessoas devem receber a chance de não serem forçados a fazer algo que não podem pagar”. Os autores juraram que não estavam propondo políticas públicas, apenas fazendo uma discussão filosófica no meio acadêmico. Ainda assim, a premissa é de que a vida humana não seria o maior valor ou maior bem a ser protegido. Seriam circunstâncias econômicas, sociais e psicológicas. Confesso que gostei disso de “aborto pós-parto” não ter limites. Já tenho aqui uma lista de nomes de gente que deveria ter sido abortada há décadas e não foi. É preciso resolver. A carta aberta com o pedido de desculpas obviamente diz que o debate foi muito elevado, o público é burro, não entendeu e a gente sente muito caso alguém tenha se sentido ofendido porque não entendeu. “Sentimos muito que muitas pessoas, que não compartilham a bagagem da audiência intencionada para o paper, sentiram-se ofendidas, ameaçadas ou escandalizadas. Pedimos desculpas, mas não pudemos controlar a forma como a mensagem foi propagada pela internet e transmitida pela mídia. Esperamos que a nossa carta ajude as pessoas a entender a diferença essencial entre o que poderia ser discutido em um artigo acadêmico e o que poderia ser legalmente permissível.”, escreveram os dois filósofos. Há, de fato, uma discussão filosófica em bioética sobre os casos em que seria ético matar recém-nascidos. É um tema que realmente faz parte de debates acadêmicos desde a década de 1970. A informação que falta é sobre o que aconteceu quando algo semelhante foi defendido, a eliminação de vidas que “não mereciam ser vividas”. José Roberto Goldim fez questão de pontuar, em artigo de 10 anos atrás sobre o tema, para a UFRGS: “Retrocedendo

Sérvia expulsa gigante australiana de mineração após caso Djokovic

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O governo sérvio decidiu reagir após a deportação do tenista número 1 do mundo da Austrália. Uma semana pós Novak Djokovic ser impedido de jogar o Austraian Open por recursar-se a tomar a vacina experimental contra Covid-19, os sérvios cancelaram as licenças da mineradora Rio Tinto. A exploração de lítio na Sérvia fazia parte de um plano de negócios da empresa para tornar-se a maior fornecedora da matéria-prima para a produção de baterias da Europa. O projeto contava com investimentos na casa de US$ 1,4 bilhão. Após o anúncio do ato do governo sérvio, as ações das empresas despencarem 4,8%.  após o anúncio marcar o fim definitivo do projeto de e qualquer esperança de que a Rio Tinto se tornasse o maior fornecedor de lítio da Europa em uma era de tecnologia de renováveis intensiva em lítio. O lítio é vital para a criação de baterias. A perda da mina na Sérvia pela empresa representa um grande golpe para a ambição da Rio Tinto de entrar no top 10 produtores globais de lítio. A decisão vem menos de uma semana depois que o governo australiano enfureceu a Sérvia ao perseguir, prender e deportar o tenista número um do mundo, Novak Djokovic. O campeão feito oposição ferrenha à Rio Tinto. Ele usa frequentemente sua conta no Instagram para criticar a empresa. “Diante dos atuais protestos civis em toda a Sérvia que indicam a necessidade de uma abordagem séria e concreta para importantes questões ambientais, decidi abordar o público, convencido da grande importância desses temas para todos nós”, escreveu Djokovic.

Ataque contra desfile natalino deixa mortos e feridos nos EUA

Waukesha

Um atropelamento em massa nos EUA terminou em cinco mortos e dezenas de feridos após um carro invadir um desfile de Natal em Waukesha, Wisconsin. Imagens do desfile mostram um SUV vermelho em alta velocidade indo em direção a milhares de pessoas que desfilavam em via pública. Até agora cinco pessoas morreram e mais de 40 ficaram estão feridas, segundo a polícia. O desfile era integrado por bandas escolares e a comunidade da cidade. Muitos idodos e crianças participavam da manifestação. O autor do massacre foi identificado como o rapper Darrell Brooks. Na internet ele tem vídeos em que o veículo usado para atropelar as pessoas. Suas músicas também são carregadas de discurso de ódio contra conservadores e eleitores de Donald Trump. Waukesha é uma comunidade de cerca de 72.000 habitantes localizada a oeste de Milwaukee. O desfile palco do massacre é tradicionalmente realizado todos os domingos antes do Dia de Ação de Graças. Ele inclui fantasias, carros alegóricos, dançarinos e bandas marciais. O tema deste ano foi “conforto e alegria”. Centenas de famílias acompanhavam o evento. “Nunca senti uma sensação pior; me perguntando o que vou encontrar quando chegar ao meu filho”, disse um dos pais que participava do desfile. As autoridades em Waukesha alertaram que o número de mortos e feridos pode aumentar à medida que informações adicionais forem coletadas. Eles disseram que algumas pessoas se transportaram para hospitais locais. Hospitais da cidade reportaram o atendimento de dezenas de crianças. Muitas delas em estado crítico. O prefeito de Milwaukee, Shawn Reilly, descreveu o incidente como uma “tragédia horrível e sem sentido”. “Estou profundamente triste em saber que tantos em nossa comunidade foram a um desfile, mas acabaram lidando com ferimentos e dores de cabeça”, disse ele.

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