Incêndios em agosto devastam área 2 vezes maior que o DF
BRASIL, 20 de setembro de 2024 – As queimadas no Cerrado registraram alta de 221% em agosto de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o Monitor do Fogo, iniciativa da rede MapBiomas, coordenada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais de 1,2 milhão de hectares de savanas foram consumidos pelas chamas. Em 2023, o número foi de 386 mil hectares. O levantamento também destacou o aumento expressivo nas queimadas de formações florestais do Cerrado, que cresceram 410%. No mês de agosto de 2023, 18.910 hectares de florestas foram queimados. No mesmo período de 2024, esse número saltou para 96.533 hectares.
Dino critica lentidão do governo em ações contra queimadas
BRASÍLIA, 19 de setembro de 2024 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, criticou a demora do governo Lula em reconhecer a gravidade das queimadas no Brasil. A avaliação foi feita em decisão assinada no último domingo (15), quando Dino também autorizou o governo a abrir créditos extraordinários, fora da meta fiscal, para intensificar o combate aos incêndios. Segundo Dino, os incêndios afetam principalmente a Amazônia, o Pantanal e o cerrado, cobrindo cerca de 60% dessas regiões. Ele destacou que o país enfrenta um dos maiores desastres ambientais dos últimos cem anos, intensificado pela degradação ambiental acelerada. O magistrado já havia sinalizado a intenção de retirar os gastos com o combate às queimadas do limite imposto pelo arcabouço fiscal.
Maranhense morre ao combater queimadas do Governo Lula
MATO GROSSO, 17 de setembro de 2024 – Um maranhense foi encontrado carbonizado em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, durante o combate a um incêndio florestal no sábado (14). A vítima, Lucas Bahia Medeiros, tinha 26 anos. O corpo do brigadista maranhense foi descoberto carbonizado por militares do Corpo de Bombeiros na região do Lago do Manso, a 65 km de Cuiabá. Ele estava próximo a uma fazenda, enquanto combatia um incêndio florestal nas matas nativas da região. Lucas, que era natural de Açailândia (MA), havia se mudado para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades de trabalho. Ele atuava como brigadista há apenas um mês e anteriormente era mecânico em sua cidade natal.
Maranhão registra 496 incêndios em áreas rurais em 2024
MARANHÃO, 19 de agosto de 2024 – O estado do Maranhão registrou 496 incêndios em áreas rurais durante o período de estiagem em 2024, segundo dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). O município de Mirador foi o mais afetado, com 152 queimadas. O número total de incêndios no estado chegou a 552, com 56 casos ocorrendo em áreas urbanas. A seca, os fortes ventos e a escassez de chuvas são fatores que contribuem para o aumento dos focos de incêndio nesta época do ano. De acordo com o CBMMA, as ações da operação Maranhão Sem Queimadas foram intensificadas, e a colaboração da população é essencial para evitar a prática de queimadas, especialmente durante o período de estiagem. Além de Mirador, os municípios de Bacabal e Fernando Falcão também registraram números elevados de queimadas, com 96 e 61 casos, respectivamente. O relatório do CBMMA apontou que, em paralelo ao aumento das queimadas, houve um crescimento significativo no número de animais resgatados.
Grande Ilha registra 270 incêndios residenciais em 2024
No primeiro semestre de 2024, a Grande Ilha contabilizou 270 incêndios em residências e estabelecimentos comerciais. De acordo com um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), os números representam uma queda de 16,14% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 322 incêndios.
Maranhão é o 5º estado com mais queimadas no Brasil
MARANHÃO, 03 de junho de 2024 – Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostrou que o Maranhão é o quinto estado do país em número de focos de queimadas. Estatísticas apontam que, somente no mês de junho, foram registrados mais de 1.166 focos de incêndios. O Brasil foi o terceiro país da América do Sul com o maior número de casos de incêndio. Ao todo, foram contabilizados 36.811 focos de incêndio captados por imagens de satélite. No Maranhão, até o dia 2 de julho, foram contabilizadas 2556 ocorrências de focos. Em 2023, o Corpo de Bombeiros traçou um plano de trabalho nas regiões com alta incidência de focos de calor e de queimadas para atuar durante o período de estiagem. Áreas indígenas também entraram no plano com o intuito de evitar incêndios nas aldeias.
Junho registra recorde histórico de incêndios no Pantanal
BRASIL, 02 de julho de 2024 – O Pantanal registrou em junho o maior número de focos de incêndios desde o início da série histórica em 1998. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram 2.639 focos de queimada no mês. No ano, os pontos de fogo já totalizam 3.538, com mais de 700 mil hectares consumidos. Até este ano, o pior mês de junho havia sido em 2005, com 435 focos de incêndio. A comparação indica um aumento de 506%. Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa/UFRJ), a área queimada até agora representa 19,29% do total queimado em 2020, quando 3,6 milhões de hectares foram destruídos.
Grande SLZ registra mais de 80 casos de incêndios residenciais
SÃO LUÍS, 22 de junho de 2024 – A região metropolitana de São Luís registrou 81 incêndios em residências até maio deste ano. A maioria desses incidentes foi causada por problemas nos sistemas elétricos. Para mitigar esses números alarmantes e orientar a população sobre prevenção, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) tem realizado vistorias periódicas nos itens de combate a incêndios. “Recebemos muitas solicitações para vistorias periódicas em edificações com o objetivo de renovar os certificados de aprovação. No caso dos imóveis residenciais, orientamos a manutenção preventiva periódica da rede elétrica e dos equipamentos de combate a incêndios. Esses cuidados reduzem significativamente as possibilidades de incêndios e preservam vidas”, destacou o diretor da DAT, tenente-coronel Thiago Paiva. Os principais problemas identificados durante as vistorias incluem a falta de manutenção adequada de extintores, obstruções nas rotas de saída e irregularidades nos sistemas elétricos.