IBGE: Saneamento básico precário afeta indígenas no Maranhão

IBGE Pesquisa

BRASIL, 21 de dezembro de 2024 – Uma nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela dados preocupantes sobre as condições de saneamento básico entre a população indígena no Maranhão. Os recortes da pesquisa foram feitos separando as condições dos domicílios indígenas que vivem na zona urbana e rural. Apesar de 98,5% da população indígena do Maranhão estar radicada na Amazônia Legal, as condições de saneamento básico permanecem precárias. Segundo o IBGE, no Maranhão, 59% das residências não estão ligadas à rede de esgoto ou não possuem fossa séptica. Para os moradores indígenas, esse percentual sobe alarmantemente para 90,3%. Em comparação, a média de domicílios sem estrutura de saneamento básico no Brasil é de 24,3%, independentemente da etnia. No entanto, quando se trata de moradias indígenas em áreas rurais, o cenário é ainda mais preocupante: 97% das áreas habitadas por indígenas não possuem forma adequada de esgotamento sanitário.

Aluguel cresce no Brasil e atinge uma em cada cinco pessoas

Pessoas levantamento

BRASIL, 16 de dezembro de 2024 – Uma em cada cinco pessoas no Brasil mora em imóveis alugados, segundo a pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022 divulgada pelo IBGE. O levantamento aponta que 20,9% da população residia em domicílios alugados no último ano, um aumento significativo em relação a 2000, quando o índice era de 12,3%. A maior parte dos domicílios alugados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas (27,8%) ou por famílias monoparentais (35,8%), onde apenas um dos pais, geralmente a mãe, é responsável pelos filhos. Em Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população (52%) vive em imóveis alugados, sendo o único município com essa característica. Entre cidades com mais de 100 mil habitantes, Balneário Camboriú (SC) registra a maior proporção de aluguéis (45,2%), enquanto Cametá (PA) apresenta o menor índice (3,1%). TENDÊNCIA HISTÓRICA O número de inquilinos no Brasil tem crescido desde 1980, quando 19,9% da população vivia em imóveis alugados. Após quedas nos anos 1990, o índice voltou a subir, alcançando 16,4% em 2010 e chegando a 20,9% em 2022. Esse crescimento é observado em todas as regiões do país, especialmente em áreas de maior renda, como Distrito Federal, São Paulo e Santa Catarina. Os dados mostram que a população jovem opta mais por morar de aluguel. A faixa etária com maior participação em imóveis alugados é a de 25 a 29 anos, com 30,3%. Esse comportamento está associado ao ingresso no mercado de trabalho ou no ensino superior.

Maranhão tem pior conectividade do Nordeste, aponta IBGE

IBGE censo 2022

MARANHÃO, 14 de dezembro de 2024 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta quinta (12), dados do Censo Demográfico 2022, mostrando que 84% dos maranhenses residem em domicílios próprios. Entre os 6,8 milhões de habitantes de residências particulares no estado, 5,8 milhões vivem em imóveis quitados, herdados ou financiados. Propriedade de imóveis e condições de moradia

Apenas 27% dos lares no Maranhão têm máquina de lavar roupa

Maranhão IBGE

MARANHÃO, 12 de dezembro de 2024 – O Maranhão possui a menor proporção de domicílios com máquinas de lavar roupas entre as Unidades da Federação, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas 27% das residências no estado contam com o eletrodoméstico, enquanto a média nacional é de 68,1%. O percentual maranhense está abaixo da média brasileira de 22 anos atrás, que era de 31,8% em 2000. Mesmo com o aumento geral no país, que passou de 46,9% em 2010 para 68,1% em 2022, o estado segue como destaque negativo. DISPARIDADES REGIONAIS A presença de lavadoras de roupas varia entre as regiões brasileiras. O Nordeste, onde está localizado o Maranhão, tem a menor proporção do país, com 37,1%.

Maranhão tem duas regiões entre as mais pobres do Brasil

Maranhão IBGE

MARANHÃO, 05 de dezembro de 2024 – O Maranhão abriga duas das três regiões com as maiores taxas de pobreza extrema do Brasil, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo IBGE na última quarta (4). O Litoral e a Baixada Ocidental Maranhenses registram 63,8% da população vivendo em condições de miséria, superados apenas pelo Vale do Rio Purus, no Amazonas, onde 66,6% dos habitantes estão em situação semelhante. QUEDA NACIONAL DA POBREZA EXTREMA Entre 2022 e 2023, o percentual de brasileiros com renda domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza extrema caiu de 5,9% para 4,4%, a menor taxa desde 2012. Em números absolutos, a população vivendo nessas condições diminuiu de 12,6 milhões para 9,5 milhões, retirando 3,1 milhões de pessoas dessa situação. Já a população em pobreza moderada caiu de 67,7 milhões para 59 milhões, refletindo avanços no combate à desigualdade.

Um em cada 5 jovens abandona escola antes do ensino médio

IBGE Jovens

BRASIL, 04 de dezembro de 2024 – Um em cada cinco jovens brasileiros, na faixa etária de 15 a 29 anos, abandonou a escola sem concluir a educação básica em 2023, o equivalente a 9,1 milhões de pessoas. O dado, divulgado nesta quarta (4) pelo IBGE, reflete um índice de evasão escolar de 19%. Embora elevado, o percentual mostra redução gradual ao longo dos anos. Em 2016, início da série histórica, o índice era de 25,3%. Em 2022, caiu para 19,9%. A educação básica no Brasil compreende os níveis infantil, fundamental e médio, segundo o IBGE. PERFIS DO ABANDONO ESCOLAR Entre os jovens que deixaram os estudos, 36,3% chegaram a iniciar o ensino médio, mas não o concluíram. Outros 63,7% não alcançaram esse nível: 39,4% tinham apenas o fundamental incompleto ou nenhuma instrução, enquanto 24,3% concluíram o ensino fundamental. O estudo revelou ainda que 40,1% das pessoas entre 25 e 64 anos no Brasil não completaram a educação básica. Esse índice é mais que o dobro da média de 19,8% dos países da OCDE em 2022.

Maranhão é o 2º estado com maior uso de lixões no Brasil

Maranhão ranking

MARANHÃO, 29 de novembro de 2024 – O Maranhão é o segundo estado brasileiro com maior percentual de municípios que utilizam lixões como destino final para resíduos sólidos. Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 86,2% dos municípios maranhenses seguem adotando essa prática. Dos 217 municípios que declararam ter serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, 186 ainda utilizam vazadouros a céu aberto, conhecidos como lixões. Esse índice coloca o Maranhão atrás apenas do Amazonas, que registrou 91,9%.

Taxa de desemprego cresce no Maranhão no 3º trimestre

Maranhão IBGE

MARANHÃO, 23 de novembro de 2024 – A taxa de desocupação no Maranhão subiu de 7,3% para 7,6% no terceiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Os dados foram divulgados nesta sexta (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O aumento de 0,3 pontos percentuais é estatisticamente considerado estável pelo IBGE. Em números absolutos, o estado registrou 222 mil pessoas desocupadas no terceiro trimestre de 2024, 15 mil a mais que no trimestre anterior e 29 mil acima do total registrado no mesmo período de 2023, quando havia 193 mil desempregados.

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