Sub-registro no Maranhão atinge menor nível em 8 anos

MARANHÃO, 19 de maio de 2025 – O Maranhão alcançou, em 2023, a menor taxa de sub-registro civil dos últimos oito anos. Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta (16) mostram que o índice foi de 2,9%, contra 12,16% em 2015. Em comparação com 2022, a redução foi de 0,4 ponto percentual — naquele ano, o índice maranhense era de 3,3%. O sub-registro ocorre quando uma pessoa nasce, mas não é registrada no mesmo ano. O registro de nascimento é a porta de entrada para diversos serviços públicos. Embora o Maranhão ainda esteja acima da média nacional (1,05%), os dados mostram avanços consistentes na garantia desse direito básico.
Mais de 20% vivem sem pavimentação no Maranhão, diz IBGE

MARANHÃO, 17 de abril de 2025 – O Brasil ainda tinha 19,5 milhões de pessoas morando em vias sem pavimentação em áreas com características urbanas em 2022, apontam novos dados do Censo Demográfico divulgados nesta quinta (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número absoluto corresponde a 11,2% do total de habitantes pesquisados nesses locais (174,2 milhões). O contingente era similar à população inteira de Minas Gerais à época (20,5 milhões). Já a parcela que morava em vias com pavimentação em áreas urbanas foi de 154,1 milhões em 2022. O contingente correspondia a 88,5% do total de habitantes dessas localidades. Os dados integram a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que faz parte da operação do Censo. Devido a mudanças na metodologia, o IBGE evita a comparação direta dos números com 2010, ano do recenseamento anterior. Para ser considerada pavimentada em 2022, uma via precisava ter algum tipo de cobertura em mais de 50% do trecho analisado. Em 2010, espaços menores já bastavam para o registro de pavimentação. O instituto considera diferentes tipos de cobertura, como asfalto, paralelepípedo e concreto. A Folha questionou o IBGE sobre os fatores que podem impedir um avanço maior da pavimentação no país, mas o órgão afirma que não investigou isso na pesquisa. Os dados confirmam diferenças regionais. Em seis unidades da federação, mais de 90% dos moradores de áreas urbanas residiam em vias pavimentadas em 2022. Foram os casos de São Paulo (96%), Minas Gerais (95,3%), Distrito Federal (94,2%), Goiás (94%), Paraná (91,8%) e Espírito Santo (91,3%).
Café moído fica 77% mais caro em um ano e deve piorar

BRASIL, 11 de abril de 2025 – Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o preço do café moído aumentou 77,78% em 12 meses, com alta de 8% apenas em março. E o pior: a conta ainda não fechou. A escalada de preços do café, que já subiu 30% só em 2025, tem culpados conhecidos:
Maranhão mantém menor renda per capita do Brasil, diz IBGE

MARANHÃO, 05 de março de 2025 – O Maranhão permanece como o estado com o menor rendimento domiciliar per capita do país, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, o valor médio no estado foi de R$ 1.077 por pessoa, o mais baixo entre as unidades da federação. No extremo oposto, o Distrito Federal registrou o maior rendimento, com R$ 3.444 mensais por habitante. A diferença entre os dois estados é significativa: a renda per capita do Maranhão equivale a apenas 31,3% da verificada no Distrito Federal. Em nível nacional, o rendimento médio foi de R$ 2.069, um aumento nominal de 9,3% em relação a 2023, quando o valor era de R$ 1.893. Os dados são baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que considera rendimentos de trabalho e outras fontes. O governo federal ampliou programas sociais, como o Bolsa Família, que contribuíram para o aumento dos rendimentos domiciliares. O Maranhão, estado com o maior número de beneficiários do programa, viu sua renda per capita subir de R$ 945 em 2023 para R$ 1.077 em 2024. Apesar do crescimento, o estado continua na última posição do ranking nacional.
Número de graduados no Maranhão cresce 5 vezes em 22 anos

MARANHÃO, 26 de fevereiro de 2025 – O Maranhão aumentou em cinco vezes a proporção de pessoas com 25 anos ou mais que concluíram o ensino superior entre 2000 e 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta (26). Apesar do crescimento, o estado continua com a menor taxa nacional de graduados nessa faixa etária. O levantamento faz parte do Censo 2022 de Educação. Em 2000, apenas 1,9% da população maranhense com 25 anos ou mais havia concluído a graduação. Já em 2022, esse índice chegou a 11,1%, representando um aumento significativo ao longo das duas décadas. O levantamento não inclui estudantes matriculados em cursos profissionalizantes, pré-vestibulares ou de extensão cultural, como idiomas, dança e informática. O Distrito Federal registrou a maior taxa nacional de pessoas com ensino superior completo na faixa etária analisada, com 37%. São Paulo aparece em seguida, com 23,3%. O IBGE também analisou a distribuição geográfica de graduados por estado e a relação entre cursos de graduação e população residente. O Maranhão ocupa a primeira posição no ranking nacional de concentração de formados em cursos de medicina e engenharia civil. O estado tem 921,7 moradores para cada graduado em medicina. No Distrito Federal, que apresenta a menor proporção, são 186,9 habitantes para cada médico formado. Em engenharia civil e construção, há 893,4 maranhenses para cada graduado na área. ENSINO SUPERIOR PÚBLICO NO MARANHÃO O Maranhão conta com quatro instituições públicas de ensino superior: Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA). As universidades ofertam cursos em diversas áreas, sendo medicina, direito, formação de oficiais e engenharias os mais procurados. O curso de medicina, no entanto, não é oferecido pelo IFMA. O IFMA possui o maior número de unidades no estado, com 29 campi distribuídos em 26 cidades, incluindo três em São Luís. A UEMA opera 20 campi em diferentes municípios, enquanto a UFMA está presente em nove cidades e a UEMASUL, em três.
Maranhão lidera em trabalho informal e baixos salários

MARANHÃO, 14 de janeiro de 2025 – O Maranhão alcançou, em 2024, a menor taxa de desemprego de sua história, com 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta (14). No entanto, o estado permanece entre os que apresentam os menores salários e os maiores índices de informalidade do país. A taxa de ocupação no Maranhão foi de 47,3%, a mais baixa entre todas as unidades da federação. Além disso, 56,8% dos trabalhadores estão na informalidade, atrás apenas do Pará (57,6%). O rendimento médio real dos maranhenses também é o menor do Brasil, fixado em R$ 2.049. A formalização no mercado de trabalho é limitada, com apenas 52,3% dos empregados do setor privado tendo carteira assinada.
Servidores do IBGE denunciam brecha para venda de dados

BRASÍLIA, 13 de janeiro de 2025 – Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) denunciaram que um acordo de cooperação técnica firmado com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) pode abrir brechas para a comercialização de informações estatísticas e o vazamento de dados pessoais e empresariais. O documento foi assinado em abril de 2023, mas os funcionários tiveram acesso aos detalhes apenas recentemente. Segundo os servidores, os dados coletados pelo IBGE deveriam ser utilizados exclusivamente para atender ao interesse público. A descoberta da parceria intensificou a crise entre a categoria e o presidente do instituto, Marcio Pochmann. Em uma carta que circula entre os funcionários, o grupo alertou que a disponibilização de informações estratégicas a empresas privadas compromete a autonomia do IBGE e a credibilidade dos dados que fundamentam políticas públicas.
São Luís lidera inflação no Brasil em 2024, segundo IBGE

SÃO LUÍS, 11 de janeiro de 2025 – São Luís registrou a maior inflação acumulada em 2024 entre as 16 capitais e regiões metropolitanas analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice foi de 6,51%, significativamente acima da média nacional de 4,83%. De acordo com analistas do IBGE, os principais fatores para a alta na capital maranhense foram o aumento de 14,24% nos preços da gasolina e de 16,01% nas carnes. Esses reajustes pressionaram o índice de preços, colocando São Luís entre as sete localidades brasileiras com inflação acima da média nacional. PESO NO ÍNDICE NACIONAL Embora tenha apresentado a maior variação, o impacto de São Luís na média nacional é inferior ao de regiões como São Paulo (5,01%), Belo Horizonte (5,96%) e Rio de Janeiro (4,69%). Isso ocorre devido ao peso atribuído a cada localidade no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). São Paulo, por exemplo, representa 32,28% do IPCA, enquanto Belo Horizonte e Rio de Janeiro têm pesos de 9,69% e 9,43%, respectivamente. São Luís, por outro lado, possui menor representatividade no cálculo.