Mulher é morta a facadas no interior do Maranhão

Feminicídio Maranhão

PORTO FRANCO, 10 de julho de 2024 – Na madrugada desta terça (9), Jheinifer Machado, de 19 anos, foi encontrada morta a facadas em uma casa alugada que dividia com o namorado em Porto Franco, no Maranhão. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que Jheinifer teve a boca amarrada com arame e foi esfaqueada várias vezes. O principal suspeito é o namorado da vítima, que está foragido. A Delegacia de Porto Franco está investigando o caso. Além do caso de Jheinifer, outros três feminicídios ocorreram no Maranhão em menos de dez dias. Na quinta (4), Esliane Villar foi morta a tiros no bairro Tibiri, zona rural de São Luís. O suspeito foi preso no local.

Uma mulher foi morta por semana no Maranhão em 2024

Maranhão feminicídio

MARANHÃO, 05 de julho de 2024 – O Maranhão teve um aumento de mais de 20% nos casos de feminicídio em 2024 em comparação com 2023, segundo levantamento feito pelo Difusora News com base nos dados oficiais da Secretaria de Estado da Saúde no primeiro semestre. Foram 29 mulheres mortas apenas pelo fato de serem mulheres — uma a cada semana, em média. Este número é o segundo maior registrado no estado desde que a lei de feminicídio entrou em vigor, em 2015, como aponta o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Feminicídios aumentam 16% no Maranhão em 2024

Feminicídio Maranhão

MARANHÃO, 21 de junho de 2024 – O Maranhão registrou um aumento alarmante de 16% nos casos de feminicídio em 2024 em comparação com o ano anterior, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). De acordo com o painel de indicadores estatísticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 28 feminicídios foram registrados de janeiro a junho deste ano, em contraste com os 24 casos no mesmo período de 2023. O aumento se torna ainda mais preocupante considerando o histórico recente: em 2022, foram contabilizados 34 casos no primeiro semestre, enquanto 2021 teve 28 feminicídios.

Aprova PL que aumenta pena de feminicídio para até 40 anos

PL feminicídio

BRASÍLIA, 20 de junho de 2024 – A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4266/23, oriundo do Senado, que transforma o feminicídio em um crime autônomo e aumenta a pena de 12 a 30 anos para 20 a 40 anos de reclusão. Essa mudança permite aplicar penas mais rigorosas sem a necessidade de qualificação do crime. O projeto altera diversas legislações, incluindo o Código Penal, a Lei das Contravenções Penais, a Lei de Execução Penal, a Lei de Crimes Hediondos e a Lei Maria da Penha. Atualmente, o feminicídio é considerado um homicídio qualificado, com a pena aumentada devido ao crime ser cometido em razão da condição feminina da vítima. A proposta já recebeu aprovação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, com alterações na redação original, e será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Se aprovada, seguirá para votação no Plenário da Casa.

Maranhão já contabiliza 10 casos de feminicídios em 2024

Maranhão feminicídio

MARANHÃO, 26 de março de 2024 – Nos primeiros três meses de 2024, o estado do Maranhão registrou a ocorrência de 10 feminicídios, o que equivale a quase uma mulher assassinada por semana. Os dados foram disponibilizados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. No mesmo período de 2023, foram contabilizados 9 crimes semelhantes. A décima vítima foi identificada como Ingrid Taís Ferreira Rocha, 21 anos, encontrada morta no Povoado Campo de Lírio, na zona rural de São Benedito do Rio Preto.

Feminicídio bate recorde no primeiro ano do 3ª mandato de Lula

Lula Feminicídio

BRASIL, 11 de março de 2023 – No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT), o Brasil bateu recorde de feminicídios no país. De acordo com dados projetados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de vítimas de feminicídio atingiu aproximadamente 1.463, o maior registrado desde a implementação da Lei 13.104/2015.

Maranhão registra 50 feminicídios no ano de 2023

Feminicídios Maranhão

MARANHÃO, 05 de fevereiro de 2024 – No ano de 2023, o Maranhão registrou 50 casos de feminicídio, marcando uma redução de 28% em relação a 2022, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-MA). Embora a maioria dos suspeitos esteja detida, a análise dos dados revela desafios persistentes, com 26 companheiros e 13 ex-companheiros entre os suspeitos. Especialistas destacam a necessidade de conscientização e apontam que, apesar das leis existentes, é crucial combater a discriminação de gênero que perpetua a violência contra a mulher. No contexto nacional, o Brasil enfrenta um aumento de 2,6% nos feminicídios no primeiro semestre de 2023, conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A especialista em direito constitucional Christine Peter ressalta a importância da criminologia na luta feminista, citando a Lei Maria da Penha e a posterior Lei do Feminicídio. “As mulheres são mortas, são violentadas, machucadas por conta de uma discriminação de gênero, que é dentro da sua casa. Surgiu, obviamente, uma lei para proteger a mulher contra todo o tipo de violência, especialmente a física, que pode levar ao óbito. Esse foi o caso da cearense Maria da Penha. Ela foi violentada diversas vezes, inclusive com intenção de morte pelo seu companheiro”, informa. Apesar dos avanços legislativos, o relatório Visível e Invisível, do Fórum Nacional de Segurança Pública, revela que 33,4% das mulheres brasileiras enfrentam violência física e/ou sexual por parceiros íntimos. A atuação das forças policiais no Maranhão resultou na prisão de 33 suspeitos de feminicídio em 2023. A SSP-MA destaca o reforço nos investimentos e ações de prevenção, enfatizando a importância da conscientização para encorajar denúncias. “O principal viés da atuação é a conscientização da população, das vítimas de violência doméstica e familiar, especialmente, para que denunciem os agressores. Somente assim, o sistema de segurança, por meio das polícias Civil e Militar, pode agir, evitando a ocorrência do feminicídio”.

CAC impede feminicídio e neutraliza agressor

CAC herói

CARAPICUÍBA, 23 de janeiro de 2024 – Na última semana, câmeras de segurança registraram um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) salvando uma mulher que estava sendo esfaqueada pelo suposto ex-marido em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Na ocasião, um homem atacou a vítima com uma faca na rua. O agressor foi neutralizado pelo CAC que passava pelo local, disparando contra ele e impedindo a tentativa de feminicídio. Um homem tenta matar sua esposa, mas um CAC salva sua vida pic.twitter.com/xjj6vQRBvw — MSP-Movimento Sem Picanha (@mspbra) January 23, 2024 No vídeo, a vítima é vista correndo e gritando, perseguida pelo agressor armado com uma faca. Um homem de regata, identificado como CAC, rapidamente interveio, sacando uma arma e efetuando um disparo que se ouve claramente na gravação. A mulher foi socorrida e levada ao hospital da região.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.