MARANHÃO, 8 de janeiro de 2025 – Uma mulher indentificada por Francinete de Souza da Silva, 31 anos, foi encontrada morta na residência onde vivia com o companheiro, Albertini Santos Galvão, no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar. O corpo foi localizado após dois dias de desaparecimento. Albertini é apontado como o principal suspeito do crime.
A Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) confirmou que o casal mantinha um relacionamento há seis meses, descrito pela família da vítima como abusivo.
Segundo a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, o agressor isolava Francinete de amigos e familiares, o que é característico de relacionamentos abusivos.
Após o assassinato, Albertini fugiu levando o dinheiro do seguro-desemprego e o celular da vítima. O Departamento de Feminicídio informou que vai solicitar a prisão do suspeito. Este caso marca o primeiro feminicídio no Maranhão em 2025.
Enquanto isso, outras três tentativas de feminicídio foram registradas no interior do estado. Em Araguanã, Cândido Mendes e Amarante, mulheres foram vítimas de ataques dos próprios companheiros. Em um dos casos, a vítima foi baleada após uma discussão e permanece internada em estado grave.
Segundo a SHPP, o Maranhão registrou 69 casos de feminicídio em 2024, igualando os números de 2022, os piores anos desde a criação do Departamento de Feminicídio. Em 2023, o número caiu para 50 casos.
No caso de Francinete, a vítima não tinha registros de denúncias anteriores contra o agressor ou pedido de medida protetiva.