Quem é Adriana Oliveira, influenciadora morta a tiros no MA

SANTA LUZIA, 18 de março de 2025 – A influenciadora digital Adriana Oliveira, de 27 anos, foi assassinada a tiros no último sábado (15), dentro de sua residência em Santa Luzia. O crime chocou moradores da cidade, onde Adriana era conhecida pelo carisma e pela atuação nas redes sociais. O marido, Valdiley Paixão Campos, de 37 anos, e o sogro, conhecido como ‘Antônio do Zico’, foram presos como principais suspeitos. A influenciadora era uma figura popular em Santa Luzia. Criada na cidade, construiu família e se destacou pelo bom humor e pela produção de conteúdo digital. Com vídeos espontâneos e divertidos, conquistou seguidores e se tornou referência em publicidade para o comércio local. Amigos e familiares lamentaram sua morte. INVESTIGAÇÃO APONTA CONTRADIÇÕES A polícia prendeu Valdiley Paixão Campos e ‘Antônio do Zico’ em flagrante no domingo (16). Na segunda (17), a justiça converteu a prisão em preventiva. Segundo as investigações, Adriana foi morta por uma pessoa dentro da casa, que efetuou três disparos. Valdiley relatou à polícia que um criminoso em uma moto invadiu a residência, atirou e fugiu. No entanto, a versão foi considerada contraditória. O delegado-geral Manoel Almeida destacou que o depoimento do marido não condiz com as provas. “O horário e as circunstâncias narradas por ele divergem das evidências coletadas no local”, afirmou. Análises de câmeras de segurança também não comprovaram a presença do suposto motociclista. Outro ponto levantado pela investigação foi o comportamento de Valdiley após o crime. “Ele comunicou a polícia, mas não prestou socorro à vítima, o que é incomum nesse tipo de situação”, explicou Almeida. Além disso, áudios divulgados por Adriana antes do crime reforçaram as suspeitas contra o marido e o sogro.
Maranhão registra primeiro caso de feminicídio em 2025

MARANHÃO, 8 de janeiro de 2025 – Uma mulher indentificada por Francinete de Souza da Silva, 31 anos, foi encontrada morta na residência onde vivia com o companheiro, Albertini Santos Galvão, no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar. O corpo foi localizado após dois dias de desaparecimento. Albertini é apontado como o principal suspeito do crime. A Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) confirmou que o casal mantinha um relacionamento há seis meses, descrito pela família da vítima como abusivo. Segundo a delegada Wanda Moura, chefe do Departamento de Feminicídio do Maranhão, o agressor isolava Francinete de amigos e familiares, o que é característico de relacionamentos abusivos.
Delegado é preso por atirar na ex-mulher em São Luís

BRASÍLIA, 16 de outubro de 2024 – Um delegado da Polícia Civil do Maranhão, identificado como Marcelo Fernandes Santos, de 50 anos, foi preso em flagrante na tarde desta terça (15), suspeito de ameaçar e atirar contra a ex-mulher, de 52 anos. De acordo com informações policiais, o crime aconteceu em um condomínio no bairro Ponta do Farol, em São Luís. Em nota, a Polícia Civil informou que a prisão de Marcelo Fernandes ocorreu em contexto de violência doméstica e familiar, porém, não informou as circunstâncias do crime e se os disparos atingiram a ex-mulher do delegado.
Câmara aprova PL que eleva pena de feminicídio para 40 anos

BRASÍLIA, 13 de setembro de 2024 – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta (12), o Projeto de Lei que eleva a pena de feminicídio e acrescenta agravantes à legislação. O projeto agora aguarda sanção do presidente Lula. De acordo com o texto, o feminicídio será tipificado como crime autônomo, deixando de ser enquadrado como homicídio qualificado. A pena atual, que varia de 12 a 30 anos de reclusão, passará para um intervalo de 20 a 40 anos. A mudança visa facilitar o reconhecimento do crime e fortalecer o combate à violência de gênero. Entre as situações que podem agravar a pena, estão assassinatos de mulheres responsáveis por pessoas com deficiência, além do uso de veneno, fogo, explosivos, tortura ou outros métodos cruéis. Crimes cometidos com traição, emboscada ou armas de uso restrito também terão penas ampliadas. Todos os coautores ou participantes do crime responderão pelas mesmas circunstâncias agravantes. Na Lei Maria da Penha, o projeto prevê aumento da pena para condenados que descumprirem medidas protetivas. Quem violar essas restrições poderá ser condenado a penas de reclusão entre 2 e 5 anos, além de multa. Para presos condenados por crimes de violência contra a mulher, novas regras serão aplicadas. A progressão de regime para esses condenados só será possível após o cumprimento de 55% da pena, em vez dos atuais 50%. Além disso, durante saídas autorizadas, o uso de tornozeleira eletrônica será obrigatório, e visitas íntimas ou conjugais serão proibidas. A decisão sobre a suspensão de direitos dos presos, como visitas ou tempo de recreação, passará a ser competência do juiz da execução penal, não mais do diretor do presídio.
Homem em liberdade condicional por feminicídio mata outra mulher

MARANHÃO, 22 de agosto de 2024 – Um novo caso de feminicídio foi registrado na quarta (21), em Amarante do Maranhão. Joanilda Rodrigues Paulino, técnica de enfermagem, foi morta a facadas dentro de sua própria residência pelo companheiro, Wendel Silva Machado. Após o crime, Wendel fugiu, e a polícia está em diligência para localizá-lo. Detalhes adicionais sobre o ocorrido ainda não foram divulgados pelas autoridades.
Três casos de feminicídio são registrados no MA no fim de semana

MARANHÃO, 05 de agosto de 2024 – No último fim de semana, três mulheres foram vítimas de feminicídio no Maranhão, segundo informações confirmadas pela Polícia Civil. Os crimes ocorreram nas cidades de Maracaçumé, Governador Luiz Rocha e Amarante do Maranhão. Com esses casos, o estado registra 34 feminicídios em 2024, conforme dados do Departamento de Feminicídio. O caso mais recente ocorreu no sábado (3), em Amarante do Maranhão. Ana dos Santos Soares foi morta a facadas pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento.
Mulher é morta a facadas pelo ex-marido em Cantanhede

CANTANHEDE, 24 de julho de 2024 – Mais uma mulher foi vítima de feminicídio no Maranhão, elevando para 34 o número de casos entre janeiro e julho de 2024 no estado. O crime mais recente ocorreu em Cantanhede, onde uma mulher foi morta a facadas pelo ex-marido na manhã nesta quarta (24). De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão, a vítima foi esfaqueada após chegar em sua casa para buscar os filhos. A mulher, cuja identidade não foi revelada, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Mulher é morta a facadas no interior do Maranhão

PORTO FRANCO, 10 de julho de 2024 – Na madrugada desta terça (9), Jheinifer Machado, de 19 anos, foi encontrada morta a facadas em uma casa alugada que dividia com o namorado em Porto Franco, no Maranhão. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que Jheinifer teve a boca amarrada com arame e foi esfaqueada várias vezes. O principal suspeito é o namorado da vítima, que está foragido. A Delegacia de Porto Franco está investigando o caso. Além do caso de Jheinifer, outros três feminicídios ocorreram no Maranhão em menos de dez dias. Na quinta (4), Esliane Villar foi morta a tiros no bairro Tibiri, zona rural de São Luís. O suspeito foi preso no local.