Maranhão registra 4º maior PIB do Nordeste em 2024

Nordeste economia

BRASIL, 8 de janeiro de 2025 – Em 2024, a economia do Nordeste superou a média nacional, com um crescimento do PIB de 3,8%, frente aos 3,5% registrados em todo o Brasil. O Maranhão teve um desempenho acima da média nacional, ocupando a quarta posição na região. A Paraíba liderou o crescimento no Nordeste, com uma alta de 6,6%, seguida pelo Rio Grande do Norte, com 6,1%. Esses estados ficaram entre os dez maiores crescimentos do Brasil. O Ceará obteve o terceiro maior crescimento da região, com 3,9%, ocupando o 11º lugar no Brasil. Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe apresentaram uma alta de 3,6%, enquanto Alagoas e Bahia registraram variações de 3,1% e 2,9%, respectivamente.

Real lidera ranking de moedas mais desvalorizadas em 2024

Real disparado

BRASIL, 19 de dezembro de 2024 – O real ocupa o topo do ranking das moedas que mais se desvalorizaram frente ao dólar em 2024. Desde 1º de janeiro, quando o dólar valia R$ 4,85, a moeda brasileira acumulou uma perda de 21%, sendo cotada a R$ 6,12 no dia 18 de dezembro, com pico de R$ 6,27 durante o pregão. O peso mexicano e a lira turca aparecem na segunda posição, com desvalorização de 16%. O rublo russo (15%) e o won sul-coreano (10%) completam os destaques negativos. As demais moedas registraram quedas inferiores a 10%. Entre as 20 divisas mais negociadas no mercado global, apenas três evitaram perdas frente ao dólar: o dólar de Hong Kong (valorização de 0,6%), o rand sul-africano (1%) e a libra esterlina, que manteve sua cotação estável.

Fala de Lula dá prejuízo de R$ 9,8 bilhões ao país

BRASÍLIA, 17 de dezembro de 2024 – O presidente Lula (PT) afirmou nesta segunda-feira (16) que “a única coisa errada no Brasil é a taxa de juros”. A declaração provocou impactos imediatos no mercado financeiro, levando o Banco Central a vender US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 9,8 bilhões) das reservas internacionais em uma tentativa de conter a disparada do dólar. Apesar da intervenção do Banco Central, a moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 6,09, registrando uma alta de 1,04%. A valorização ocorreu mesmo com a injeção bilionária de recursos no mercado cambial. INTERVENÇÃO Para tentar conter o avanço do dólar, o Banco Central do Brasil lançou mão de uma operação de venda de US$ 4,6 bilhões. Desse total, US$ 1,6 bilhão foram vendidos à vista e o restante foi colocado no mercado com compromisso de recompra. A operação de venda de dólares tem como objetivo aumentar a oferta da moeda no mercado, reduzindo sua cotação frente ao real. No entanto, a estratégia não foi suficiente para impedir a alta do dólar, que atingiu sua maior cotação no ano. IMPACTO A fala do presidente gerou reações no mercado financeiro, que já projeta taxas de juros mais elevadas para os próximos anos. Oficialmente, o mercado prevê uma taxa de juros acima de 14% em 2025, mas alguns analistas apontam para uma elevação que pode atingir 16,5%. A declaração de Lula foi interpretada por agentes econômicos como uma crítica à política monetária vigente, gerando incertezas entre os investidores e impactando o câmbio. O episódio trouxe à tona o debate sobre a autonomia do Banco Central e a necessidade de medidas para controlar a inflação.

Real é a 7ª moeda mais desvalorizada frente ao dólar em 2024

Moeda economia

BRASIL, 30 de novembro de 2024 – O real foi a sétima moeda que mais desvalorizou em 2024 frente ao dólar, com uma queda acumulada de 20% até esta sexta (29). O câmbio brasileiro ficou atrás de moedas de países em crises severas, como Etiópia e Venezuela, de acordo com levantamento da agência Austin Rating. A desvalorização do real se equiparou à do peso argentino, afetado por uma inflação anual de 193%. O estudo identificou as 15 moedas com maior perda em relação ao dólar, considerando a taxa de câmbio ptax, calculada pelo Banco Central. Essa taxa difere da cotação comercial, que registrou uma queda mais acentuada, de 23,7%. Nesta sexta (29), o dólar comercial alcançou R$ 6, marcando o maior fechamento histórico. O aumento reflete a reação do mercado ao pacote fiscal apresentado pela equipe econômica do governo do presidente Lula (PT).

Dólar chega a R$ 6,00 reais pela primeira vez na história

Dólar Inédito

BRASIL, 28 de novembro de 2024 – O dólar à vista ultrapassou nesta quinta (28) a marca de R$ 6,00 pela primeira vez desde o início de sua circulação, em 1994, com o mercado reagindo negativamente ao anúncio do pacote de contenção de gastos pelo governo, que veio acompanhado de uma inesperada reforma do Imposto de Renda. Às 13h37, moeda subiu 1,52%, cotada a R$ 6,003 na venda. Isso depois de ter fechado em R$ 5,91 na véspera, o maior patamar da história, em meio à notícia sobre a isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, o que aumentou as preocupações sobre o equilíbrio das contas públicas do governo. Haddad anunciou na véspera o aumento da faixa de isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais e disse que a iniciativa será compensada com elevação da taxação para quem ganha acima de 50 mil reais por mês.

Inflação aumenta para os mais pobres com pressão de alimentos

Inflação economia

BRASIL, 25 de novembro de 2024 – No terceiro mandato de Lula (PT), a inflação no Brasil impactou mais as famílias de baixa renda. Dados do Ipea apontam alta de 4,99% até outubro para os mais pobres. As famílias com renda domiciliar muito baixa (menos de R$ 2.105,99 mensais) enfrentaram a maior alta desde fevereiro de 2023, quando a inflação alcançou 5,86%. O índice contrasta com a queda na inflação para as famílias de alta renda, que recuou de 4,72% em setembro para 4,44% em outubro.

Brasil tem 6ª maior inflação e 4ª maior taxa de juros do G20

Brasil economia

BRASIL, 18 de novembro de 2024 – Com inflação de 4,8% nos últimos 12 meses até outubro de 2024, o Brasil registrou a 6ª maior taxa entre os países do G20, segundo levantamento da Austin Rating solicitado pelo Poder360. Dados divulgados pelo IBGE em 8 de novembro mostram que a inflação brasileira está acima da meta governamental, fixada entre 1,5% e 4,5%. Pela nova regra fiscal de 2024, a permanência desse patamar por mais de seis meses configura descumprimento da política econômica. No ranking, Argentina lidera com 193% de inflação, seguida por Turquia (48,5%), Rússia (8,5%), Índia (6,1%) e México (4,8%). Já os Estados Unidos registraram 2,6% no mesmo período. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, o Brasil ocupa a 5ª posição entre os membros do G20. Mesmo com uma redução ao longo do ano, a taxa Selic subiu de 10,75% para 11,25%, colocando o Brasil com a 4ª maior taxa nominal de juros entre os países do G20. Turquia lidera com 50%, seguida por Argentina (35%) e Rússia (21%). A inflação elevada e os juros altos destacam os desafios econômicos enfrentados pelo Brasil, exigindo do Banco Central esforços contínuos para alcançar estabilidade de preços e aliviar os impactos sobre os consumidores.

Dólar turismo é chega a R$ 6,47 em casas de câmbio no Brasil

BRASIL, 13 de novembro de 2024 – O dólar turismo alcançou R$ 6,47 no cartão e R$ 6,20 em espécie nas casas de câmbio na segunda-feira (11). O euro, por sua vez, foi encontrado a R$ 6,87 no cartão e R$ 6,61 em espécie. Esses valores incluem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A alta do dólar turismo segue a valorização do dólar comercial, que encerrou o dia cotado a R$ 5,769, registrando uma variação de 0,56%. Especialistas apontam que essa valorização é influenciada por incertezas fiscais, como o corte de gastos do governo, e pela recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. COTAÇÕES DIFERENTES EM CASAS DE CÂMBIO Na Travelex Confidence, no Rio de Janeiro, o dólar turismo foi vendido a R$ 6,10 em espécie e a R$ 6,20 no cartão. O euro foi cotado a R$ 6,50 em espécie e R$ 6,61 no cartão pré-pago. Na zona Oeste do Rio, a DayCâmbio ofereceu o dólar a R$ 6,07 para compras em espécie e R$ 6,26 no cartão pré-pago. O euro foi negociado a R$ 6,48 em espécie e R$ 6,69 no cartão. As cotações incluem o IOF de 1,1% para compras em espécie e 4,38% para transações no cartão.

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