Esquerda maranhense silencia sobre eleição na Venezuela
MARANHÃO, 30 de julho de 2024 – A recente eleição na Venezuela, ocorrida no último domingo (28), provocou reações intensas entre políticos de direita no Maranhão, que utilizaram o evento para criticar a esquerda e seus apoiadores. O deputado estadual e pré-candidato à prefeitura de São Luís, Yglésio Moyses (PRTB), publicou um vídeo nas redes sociais lembrando os venezuelanos que vivem na capital maranhense, muitos em condições precárias. Ele criticou a situação no país vizinho, associando-a à “ditadura sanguinária” apoiada, segundo ele, pelo presidente Lula e pela esquerda brasileira. A deputada estadual Mical Damasceno (PSD), conhecida por seus discursos com tom religioso, compartilhou um vídeo da opositora venezuelana Maria Corina Machado recebendo uma oração de uma pastora. Já o deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos) se pronunciou de forma mais moderada, enfatizando a necessidade de eleições “verdadeiramente livres e justas” para o povo venezuelano. Lahesio Bonfim, embaixador do partido Novo, também se manifestou, compartilhando imagens de manifestações na Venezuela e expressando tristeza pelo sofrimento dos venezuelanos.
Quase metade dos motoristas de app se declaram de direita
BRASIL, 11 de março de 2023 – O Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa na última semana que aponta a inclinação política da grande parcela de entregadores e motoristas de aplicativo para a direita do espectro político, com uma adesão significativa ao bolsonarismo. Os dados revelam que 40% desses profissionais se autodefinem como “de direita”, sendo que 30% desse total se colocam na categoria de “extrema direita”. Em contrapartida, apenas 18% se identificam como “de esquerda“, enquanto 41% se posicionam como “de centro”, flertando tanto com a direita quanto com a esquerda.
Esquerda é derrotada nas eleições em Portugal
PORTUGAL, 11 de março de 2023 – O Partido Socialista de Portugal foi derrotado nas eleições parlamentares realizadas no último domingo (10). A expectativa de manutenção do poder, após oito anos no comando do país, foi abalada pela ascensão da direita, notadamente representada pelo partido Chega. A derrota da esquerda foi sentida em todos os distritos, inclusive em redutos que eram considerados tradicionalmente sólidos para o Partido Socialista. A mudança política foi marcada por uma perda de mais de 40 representantes no legislativo por parte da esquerda, enquanto a bancada da direita mais que quadruplicou, revelando uma virada significativa nas dinâmicas partidárias. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve participação ativa na campanha do partido Chega, gravando um vídeo de apoio e convocando brasileiros com dupla nacionalidade a votarem na sigla. A influência de Bolsonaro contribuiu para a mobilização de eleitores e para o fortalecimento da direita. Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática de centro-direita de Portugal, reivindicou a vitória da coalizão, ressaltando que “parece incontornável que a AD ganhou e o PS perdeu”.
Direita deve sacudir eleições nos EUA e outros países em 2024
MARANHÃO, 22 de janeiro de 2024 – O ano de 2023 marcou duas grandes vitórias para a direita conservadora-libertária na América do Sul: Santiago Peña, no Paraguai, e Javier Milei, na Argentina. Os dois alcançaram a presidência de seus respectivos países com votações expressivas. Peña, com 15% de diferença para o esquerdista Efraín Alegre, enquanto Milei cravou 11% de diferença para o esquerdista Sergio Massa. Neste ano, o mundo terá mais de 50 eleições ao redor do mundo. O calendário, que teve início com a eleição legislativa em Bangladesh em 7 de janeiro, já registrou outros pleitos em nações como Butão, Taiwan e Comores nas primeiras semanas deste mês. A próxima nação a entrar nas urnas será Tuvalu, em 26 de janeiro, e as demais datas se estenderão até dezembro. Entre os pleitos previstos, 46 definirão os chefes do Executivo, sendo 30 para presidente e 16 para primeiro-ministro. Além disso, algumas eleições são voltadas para cargos de presidente com funções cerimoniais. Na extensa lista, o Brasil é o único país com eleições exclusivamente municipais em 2024. Depois da onda direitista no Paraguai e na Argentina, o ‘efeito cascata’ deve acontecer também em outras nações, como Estados Unidos, El Salvador e países da Europa. Messes dois primeiros, Donald Trump e Nayib Bukele, respectivamente, são os grandes nomes dos pleitos. Em paralelo, de 6 a 9 de junho, ocorrerá o maior pleito transfronteiriço do mundo, com as eleições do plenário do Parlamento Europeu. Ao todo, mais de 400 milhões de eleitores devem ir às urnas. No eixo europeu, a direita tem sido apontada como a principal força política em mais de um terço dos países do bloco. Por lá, analisas têm dito que a votação pode se materializar, na prática, em um referendo em favor ou contra a União Europeia.
Brasileiros de direita são o dobro dos que dizem ser de esquerda
O levantamento “A Cara da Democracia”, conduzido pelo Instituto da Democracia em agosto, aponta que 22% dos brasileiros se consideram alinhados à direita do espectro político, enquanto apenas 11% se identificam com a esquerda. Em 2019, no primeiro ano do mandato de Jair Bolsonaro (PL), cerca de 11% dos entrevistados se consideravam de direita. O número daqueles que manifestavam alinhamento à esquerda era de 6%. Além disso, a sondagem mostra que 79% dos entrevistados são contra a legalização do aborto e 70% são contrários à descriminalização das drogas. O estudo envolveu 2,5 mil eleitores, todos entrevistados presencialmente em 167 cidades de todo o Brasil, durante os dias 22 a 29 de agosto.
O progressismo não produz progresso
Uma análise franca e objetiva da ideologia progressista mostra que, enquanto movimento político e ideológico, o progressismo não se aproxima de absolutamente nada que possa ser chamado de progresso, por razões tão contundentes quanto óbvias. Na verdade, chega a ser irônico que o progressismo tenha esse nome. Não é sem razão ou motivo que muitos usuários de redes sociais passaram a chamar os progressistas de regressistas. De fato, o progressismo está tão distante do autêntico progresso quanto está da racionalidade, do bom senso, da ética, da biologia e da verdadeira medicina. Na verdade, sua plataforma político-ideológica está na contramão de tudo aquilo que é edificante, coeso, construtivo e moralmente salutar. Consequentemente, é impossível que o progressismo produza qualquer coisa diferente daquilo que tem produzido até o presente momento — tirania, totalitarismo ideológico, coletivos histéricos e agressivos, parasitismo institucionalizado e expansão dos poderes de repressão do estado. Existem muitos motivos pelos quais o progressismo não produz progresso. Progressistas certamente vão alegar que a culpa da falta de resultados é, na realidade, de conservadores e reacionários, que não permitem a eles agirem de forma mais plena na sociedade. Realmente, muitos conservadores e reacionários agem como barreiras de restrição contra as bestialidades e os excessos progressistas. Se assim não fosse, a indústria farmacêutica estaria aplicando vacinas obrigatórias em todas as pessoas semanalmente, nenhum bebê seria identificado pelo seu gênero biológico, pronomes neutros seriam obrigatórios em todas as escolas e a indústria médica estaria entupindo crianças com hormônios de forma ininterrupta tão logo elas aprendessem a andar, sem a necessidade de consentimento dos pais e com a total aprovação do governo. A ideologia progressista certamente produz muitas coisas. O progresso da sociedade, no entanto, não está entre elas. O que o progressismo mais produz, irremediavelmente, são coisas nefastas, como contendas, divisão social, uma militância histérica e encolerizada, extrema irracionalidade, a precedência das emoções sobre a razão e ignorância generalizada. O progressismo não produz progresso, primariamente, por três razões principais: Trata-se de uma ideologia baseada na divisão sempre crescente da sociedade em grupos distintos, conflitantes e incompatíveis. Não há nenhum desejo real de resolver tais conflitos, apenas de instigá-los. Plataforma econômica nula, que nega os benefícios do livre mercado, em defesa da intervenção e do monopólio estatal sobre tudo. Indubitavelmente, o progressismo deriva sua força do seu ímpeto de dividir a sociedade em um número sempre crescente de classes e grupos distintos. Todos esses grupos tem como inimigo comum o homem branco “cisgênero heteronormativo” (como os progressistas chamam o homem comum); mas está se tornando cada vez mais corriqueiro que grupos que estão debaixo do guarda-chuva progressista, por alguma razão, acabem brigando entre si. Para citar um exemplo, os conflitos entre feministas e mulheres trans (que são homens biológicos) estão aumentando substancialmente. No mês de fevereiro deste ano, na Escócia, Nicola Murray — uma mulher que supervisiona e administra um abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica — entrou na mira da polícia, simplesmente por se posicionar, pacificamente, contra a invasão cada vez maior de mulheres trans em espaços antes destinados exclusivamente a mulheres biológicas. Ela foi acusada de ser intolerante e de difundir discurso de ódio.
A esquerda morreu
A esquerda política foi morrendo em etapas e depois morreu de uma só vez: Assistir de perto a morte da esquerda Passei 30 anos procurando a esquerda política. Como Winston Smith em 1984, fui movido pela noção idealista de que certamente deveria existir uma alternativa revolucionária. Na graduação (1988 a 1992), frequentei a faculdade mais à esquerda que pude encontrar, Swarthmore. Quando George HW Bush lançou sua guerra no Iraque, havia cerca de vinte de nós que se uniram para se opor a ela. Desse grupo, apenas cerca de cinco estavam comprometidos com a organização política real para acabar com a guerra. Não havia professores abertamente marxistas. Em 1990, viajei para a América Central, onde a esquerda havia sido devastada por décadas de governo autoritário e genocídio absoluto. Trabalhei em uma cooperativa de gado sandinista na única história de sucesso deixada na região, a Nicarágua. Encontrei principalmente machismo, não alguma teoria política transcendente de base. Agora a Nicarágua sob os sandinistas regrediu ao autoritarismo brutal que uma vez tentou derrubar. Nos anos 2000, eu queria ir para a faculdade de direito para estudar Teoria Crítica do Direito, mas restavam apenas dois professores no país que ainda trabalhavam nessa área e estavam prestes a se aposentar. A conferência anual sobre Teoria Crítica do Direito nos EUA havia parado de se reunir e não havia periódicos produzindo bons trabalhos sobre o tema. Escrevi sobre isso há algum tempo no meu Substack. Fiz um mestrado em políticas públicas na UC Berkeley de 2010 a 2012 e descobri que o espírito revolucionário deixou aquele lugar na década de 1960. Minhas aulas de políticas públicas eram repletas de professores desenhando gráficos no quadro-negro mostrando como o salário mínimo e os sindicatos eram ineficientes. Os poucos professores esquerdistas que ainda restavam na UC Berkeley estavam no departamento de Geografia e todos falavam uma linguagem codificada que é impossível de entender de fora (portanto, nenhuma revolução viria deles). Eu fiz meu Ph.D. de 2014 a 2019 no departamento de economia política mais radical que encontrei. Restavam alguns professores marxistas, mas eles se concentravam principalmente em projetos históricos. Os professores mais novos estavam escrevendo meditações pós-modernas sobre tempo e espaço (portanto, nenhuma revolução viria deles) e críticas intermináveis ao neoliberalismo (que funciona como uma espécie de plano de emprego permanente para a esquerda que nunca ameaça as estruturas de poder existentes). Minha busca de três décadas pela esquerda política revelou uma série de cidades fantasmas. Como Winston Smith, descobri que a Irmandade existe apenas como uma ideia, não como um movimento político realmente existente.
Candidato de direita vence eleição presidencial no Paraguai
O candidato direitista Santiago Peña Palacios, de 44 anos, venceu a eleição presidencial no Paraguai neste domingo (30). Ele venceu o liberal Efrain Alegre, de uma coalizão de centro-esquerda. Segundo os dados do Tribunal Eleitoral do país, Santiago Peña, do Partido Colorado, já estava matematicamente eleito com mais de 66% das urnas apuradas. A direita paraguaia segue invicta e vai consolidar mais de 70 anos de hegemonia do conservadorismo no eixo sul-americano. Peña sucederá o seu correligionário de partido, o presidente Mario Abdo Benítez, e deve tomar posse a partir de agosto deste de 2023.