Homicídios de bebês e crianças crescem 15,6% no Brasil

Homicídios crianças

BRASIL, 14 de maio de 2025 – O número de homicídios registrados de crianças de até 14 anos cresceu 15,6% no Brasil entre 2021 e 2022, segundo o Atlas da Violência 2024, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A elevação quebra a tendência de queda observada nos anos anteriores e representa o maior índice desde 2020. De acordo com o relatório, foram assassinadas em 2022 um total de 495 crianças e bebês com até 14 anos: 147 infantes (de até 4 anos) e 348 crianças (de 5 a 14 anos). No ano anterior, foram registradas 152 mortes na primeira faixa etária e 372 na segunda. Com isso, o total passou de 524 para 495, o que representa uma redução bruta de 5,5%. No entanto, ao considerar o crescimento específico de 2022 em relação a 2021, a publicação alerta para a “reversão parcial na trajetória de queda” e destaca que “a taxa de homicídios infantis teve variação de +15,6% no consolidado entre as duas faixas etárias”. O documento também mostra que, entre 2012 e 2022, foram registrados 2,1 mil homicídios de infantes (de até 4 anos) e 7 mil homicídios de crianças (de 5 a 14 anos). Embora a taxa de homicídios por 100 mil habitantes tenha reduzido no período, os dados recentes sugerem uma possível inflexão dessa tendência. A arma de fogo foi o instrumento utilizado com maior frequência nos homicídios de crianças de 5 a 14 anos e responde por 70,2% dos casos. Já entre os bebês e crianças pequenas, de até 4 anos, as armas de fogo foram usadas em 19,9% dos homicídios, seguidas por objetos contundentes (19,1%) e perfurantes (7,5%). A residência foi o principal local das ocorrências de violência contra crianças. Entre os infantes, 67,5% das agressões ocorreram dentro de casa; entre crianças de 5 a 14 anos, esse porcentual foi de 65,6%.

Brasil teve 45 mil assassinatos e média diária de 125 mortes

Brasil mortes

BRASIL, 12 de maio de 2025 – O Brasil registrou 45.747 mortes violentas em 2023, média de 125 por dia. Embora o dado ainda seja alarmante, representa uma queda de 1,4% em relação a 2022, que teve 46.409 vítimas. O levantamento consta no Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A taxa nacional de homicídios caiu para 21,2 por 100 mil habitantes, o menor índice desde o início da série histórica, em 2013. Em 2017, auge da violência, foram 65.602 assassinatos e taxa de 31,8. Desde então, a redução foi de cerca de 30% em números absolutos e 33% na taxa proporcional. Para os pesquisadores, o envelhecimento da população e mudanças na segurança pública explicam a tendência de queda. Em 2023, 32.749 homicídios foram cometidos com arma de fogo, o que representa 71,6% das mortes violentas. Apesar de menor que em 2017 (49 mil), a arma de fogo segue como principal instrumento letal. A taxa nacional de mortes por arma de fogo foi de 15,2 por 100 mil habitantes. Os estados com os piores índices foram Amapá (48,3), Bahia (36,6) e Pernambuco (30,8). Entre as menores taxas de mortes por arma de fogo estão São Paulo (3,4), Santa Catarina (4,4) e Distrito Federal (5,3). O Atlas alerta para a correlação entre circulação de armas e aumento dos homicídios. “O aumento da prevalência de armas tende a elevar a taxa de homicídios”, destaca o relatório, ao apontar fragilidades no controle do armamento no país. A violência letal continua fortemente concentrada em determinadas regiões do Brasil, com Norte e Nordeste concentrando maior violência. Em 2023, 20 estados apresentaram taxas de homicídio acima da média nacional. O Amapá lidera o ranking, com 57,4 homicídios por 100 mil habitantes. Na sequência aparecem Bahia (43,9) e Pernambuco (38). Já São Paulo (6,4), Santa Catarina (8,8) e Distrito Federal (11) registraram os menores índices.

CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção

CBF Técnico

BRASIL, 12 de maio de 2025 – Carlo Ancelotti foi anunciado pela CBF como novo técnico da Seleção Brasileira, nesta segunda (12). Ele vai comandar o Brasil até a Copa do Mundo de 2026 e já treinará a Amarelinha nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias diante do Equador e Paraguai, no mês de junho. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro,” afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Ele se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral das Seleções Masculinas, e Juan, coordenador técnico, para definir a lista larga de convocados para os confrontos contra Equador e Paraguai, no próximo mês, nas Eliminatórias da Copa do Mundo. No dia 26, no Brasil, o técnico anunciará os escolhidos.

Brasil registra 1,6 mil focos de queimadas em abril

Queimadas incêndio

BRASIL, 05 de maio de 2025 – O Brasil registrou 1,64 mil focos de queimadas em abril de 2025. O número representa uma queda de 37,2% comparado ao mesmo mês em 2024, quando houve 2,61 mil ocorrências. O cerrado concentrou a maior parte das queimadas, com 595 registros, equivalente a 36,3% do total, segundo dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Todos os seis biomas brasileiros apresentaram incidência de fogo. A Mata Atlântica teve o segundo maior número, com 334 focos (20,4%). De 1º de janeiro a 30 de abril, o país acumulou 8,95 mil focos de incêndio. No primeiro trimestre de 2025, a área queimada no Brasil foi 69,57% menor do que no mesmo período em 2024. De acordo com o Monitor do Fogo, do MapBiomas, 913 mil hectares foram atingidos pelas chamas nos três primeiros meses deste ano, ante os 3 milhões de hectares registrados entre janeiro e março do ano anterior.

Histórico de anistias no Brasil chega a 48 casos desde 1822

Anistia Brasil

BRASIL, 03 de maio de 2025 – Desde 1822, o Brasil concedeu 48 anistias, segundo dados do portal Poder360. Atualmente, o Congresso Nacional avalia um 49º pedido, que pode beneficiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) protocolou um requerimento para acelerar a análise do projeto. A primeira anistia no Brasil ocorreu ainda em 1822, beneficiando críticos da Independência. Três anos depois, participantes da Confederação do Equador, movimento contra Dom Pedro I, também foram perdoados. Entre 1833 e 1834, seis revoltas contra o Império receberam anistia. Já na República Velha, manifestações como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata tiveram seus integrantes anistiados.

Brasil terá 15ª maior dívida do mundo até 2030, estima FMI

FMI Dívida

BRASIL, 30 de abril de 2025 – O FMI (Fundo Monetário Internacional) estima que o Brasil ocupará a 15ª posição entre os países com maior endividamento público do mundo até 2030. A dívida pública brasileira, que representa atualmente 87,3% do PIB (Produto Interno Bruto), deve alcançar 99,4% do PIB até o final da década, segundo estimativas divulgadas nesta quarta (30). A projeção indica uma deterioração na posição do país nos rankings internacionais de endividamento. Em 2021, o Brasil ocupava a 35ª colocação na lista de 184 nações analisadas pelo Fundo, com uma dívida equivalente a 88,9% do PIB pela métrica do FMI. A projeção abrange mais de 180 nações monitoradas pelo FMI e revela que o Brasil registrará sua pior posição neste século em termos de endividamento relativo.

Brasil tem desempenho abaixo da média global em eficácia

Brasil relatório

BRASIL, 28 de abril de 2025 – O Banco Mundial divulgou dados que revelam, mais uma vez, o esforço do Brasil para se manter fora do topo dos rankings globais. Segundo o relatório de 2023 sobre eficácia do governo, o país registrou pontuação de -0,27, em uma escala que vai de -2,5 a +2,5, onde quanto maior o índice, melhor a qualidade da gestão pública. Com esse resultado, o Brasil conseguiu superar menos da metade dos países avaliados, ficando abaixo da média global. O estudo avalia a capacidade dos governos de prestarem serviços públicos eficientes, elaborarem políticas de qualidade e manterem a administração pública imune a pressões políticas – uma tarefa que, para alguns, parece desnecessariamente complexa. De acordo com os critérios do Banco Mundial, o Brasil permanece em situação classificada como ruim no cenário internacional. A distância em relação aos países mais bem avaliados continua expressiva, e o ritmo de evolução mostra que pressa, definitivamente, não é o forte da atual administração. O relatório alerta que o mau desempenho é um sinal claro da necessidade de reformas profundas para melhorar a eficiência dos serviços públicos e restaurar a credibilidade das políticas governamentais.

Brasil fica perto de gastar R$ 1 trilhão com juros de dívida

Brasil dívida

BRASIL, 28 de abril de 2025 – Nos últimos 12 meses, o Brasil gastou a módica quantia de R$ 923,9 bilhões apenas com os encargos da dívida pública, um valor que equivale a 7,78% do PIB e que, por pouco, não alcançou a marca simbólica de R$ 1 trilhão. Segundo projeções, a União, sozinha, deve bater essa meta em 2025, com R$ 995 bilhões em despesas financeiras – um aumento considerável em relação aos R$ 853 bilhões de 2024.

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