Brasil atinge maior número de queimadas em 40 anos em 2024

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BRASIL, 24 de junho de 2025 –  O Brasil registrou em 2024 o maior índice de queimadas desde 1985, com cerca de 30 milhões de hectares consumidos pelo fogo, segundo o Relatório Anual do Fogo divulgado nesta terça (24). Os dados, baseados em imagens de satélite, mostram um crescimento de 62% em relação à média histórica do Brasil, com destaque para a Amazônia, onde a área queimada foi 117% superior ao padrão registrado nas últimas décadas. A Amazônia liderou os índices de destruição, com 15,6 milhões de hectares atingidos, respondendo por mais de 50% do total no país. O Pantanal teve o maior aumento proporcional (157%), seguido pela Mata Atlântica, que registrou área queimada 261% maior que a média histórica.

Brasil supera apenas a Venezuela em ranking de eficiência

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BRASIL, 24 de junho de 2025 –  O Brasil aparece na 68ª posição entre 69 países no Ranking de Competitividade Global, atrás apenas da Venezuela, segundo relatório divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O estudo avalia critérios como eficiência governamental, infraestrutura, desempenho econômico e ambiente empresarial. No topo do ranking, destacam-se Suíça (1º), Cingapura (2º) e Hong Kong (3º). Na parte inferior, além da Venezuela (69º), aparecem Namíbia (68º), Nigéria (67º) e Turquia (66º). Apesar do resultado ruim em eficiência governamental, o Brasil subiu quatro posições no índice geral, passando da 62ª para a 58ª colocação. Entre os principais problemas do país estão o alto custo de capital, protecionismo e ineficiência nas finanças públicas. Além disso, o Brasil ocupa a 67ª posição em legislação trabalhista e adaptabilidade de políticas.

Canadá alerta cidadãos para riscos de violência no Brasil

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CANADÁ, 23 de junho de 2025 –  O Canadá atualizou seu alerta de viagem para o Brasil, recomendando que seus cidadãos mantenham um “alto grau de cautela” devido aos elevados índices de criminalidade e violência urbana. A orientação, publicada pelo Departamento de Assuntos Globais do país, destaca riscos como assaltos, sequestros-relâmpago e confrontos armados envolvendo gangues e grupos criminosos. A classificação colocou o Brasil no segundo patamar de uma escala de quatro níveis, que varia desde “tome precauções normais” até “evite todas as viagens”. O aviso não proíbe deslocamentos, mas reforça a necessidade de medidas preventivas. Embora não especifique cidades, relatórios internacionais frequentemente citam Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador como locais com maior incidência de crimes violentos. Além disso, o governo canadense ressaltou que incidentes podem ocorrer em diferentes regiões urbanas do país. A medida segue tendência de outras nações, como EUA, Reino Unido, França e Alemanha, que também emitiram alertas semelhantes nos últimos anos. O Brasil é um destino relevante para turistas, negócios e imigrantes canadenses, além de abrigar uma comunidade expressiva de brasileiros no Canadá.

Falência ameaça 30 mil empresas em uma década no Brasil

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BRASIL, 20 de junho de 2025 –  Entre 2015 e 2025, o Brasil registrou 31.773 pedidos de recuperação judicial, segundo dados da Predictus, maior banco de dados judiciais do país. Os processos impactaram diretamente outras 33.945 empresas credoras, totalizando 65.718 organizações envolvidas em 48.205 ações judiciais. O levantamento, divulgado na quarta (18), traça um panorama das empresas em crise financeira e os efeitos de eventos como a pandemia de covid-19. O setor industrial liderou o número de casos, enquanto São Paulo concentrou 71% dos processos, a maioria na Região Sudeste. O ano de 2017 teve o maior volume de pedidos, possivelmente reflexo da crise econômica de 2014 a 2016.

Pedidos de refúgio no Brasil passam de 68 mil em 2024

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BRASIL, 16 de junho de 2025 – O Brasil registrou 68.159 pedidos de refúgio ao longo de 2024, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O número representa um aumento de 16,3% em comparação com 2023, conforme apontado pelo relatório Refúgio em Números 2025, elaborado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra). O levantamento mostra que a maioria dos pedidos partiu de cidadãos da Venezuela, com 27.150 solicitações. Em seguida, vieram os cubanos, com 22.288 registros, e os angolanos, com 3.421 pedidos. As solicitações partiram de pessoas de 130 nacionalidades diferentes ao longo do ano. CRESCIMENTO ENTRE CUBANOS O relatório destaca o expressivo crescimento no número de pedidos feitos por cubanos, com uma alta de 94,2% em relação ao ano anterior. Esse aumento chama atenção diante da estabilidade observada entre outras nacionalidades. Homens foram responsáveis por 59,1% do total de pedidos de refúgio registrados em 2024, enquanto mulheres representaram 40,9%. No recorte por nacionalidade, entre os venezuelanos, as mulheres somaram 43% e os homens 37,6% dos solicitantes. Todos os grupos etários tiveram predominância de solicitantes do sexo masculino. A faixa de 25 a 39 anos foi a que mais concentrou homens, com 63,2%. Já as mulheres dessa faixa etária somaram 36,7%. Entre elas, 24,3% tinham menos de 15 anos de idade. Em relação ao reconhecimento, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, reconheceu 13.632 pessoas como refugiadas em 2024, sendo a maioria originária da Venezuela. Também houve registros expressivos de afegãos, colombianos e sírios.

Cardiopatias congênitas atingem 10 a cada mil bebês no país

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BRASIL, 16 de junho de 2025 – Cerca de 10 em cada mil bebês nascidos no Brasil apresentam cardiopatias congênitas, má formações cardíacas que surgem durante a gestação. Dados do Ministério da Saúde indicam que, anualmente, 30 mil bebês são afetados, sendo que 40% precisam de intervenção cirúrgica ainda no primeiro ano. Essas condições representam a terceira maior causa de mortes neonatais no país. Isabela Rangel, diretora médica da Pró Criança Cardíaca, destaca que muitas mortes podem ser evitadas com diagnóstico rápido. O teste do coraçãozinho, um exame simples de oximetria realizado após o nascimento, identifica cardiopatias graves. A médica ressalta que a gravidade varia desde casos assintomáticos até situações críticas, que exigem tratamento imediato. Além disso, cuidadores devem observar sinais como coloração azulada na pele, sudorese excessiva e dificuldade respiratória.

Brasil ultrapassa 12 milhões de MEIs entre empresas ativas

MEI BRASIL

BRASIL, 15 de junho de 2025 – O Brasil atingiu a marca de 23.452.457 empresas em funcionamento, de acordo com dados atualizados da Receita Federal. Desse total, 12.713.060 empresas estão registradas na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), que corresponde a mais da metade do universo empresarial do país. Criada pela Lei Complementar 128/2008 e em vigor desde julho de 2009, a figura do MEI tornou-se a principal porta de entrada para empreendedores no Brasil. A distribuição regional também reforça essa predominância, com presença significativa em todas as regiões. A Região Sudeste lidera em números absolutos, com 11.805.746 empresas ativas, das quais 6.594.072 são MEIs. Na sequência, aparecem as regiões Sul (2.369.192 MEIs), Nordeste (2.071.798), Centro-Oeste (1.113.089) e Norte (564.899). Esses dados constam no Painel de Dados do Governo Federal, que detalha a atividade empresarial em todo o território nacional e reforça o crescimento da formalização via MEI em diferentes perfis econômicos e geográficos. MEIs DOMINAM NOVAS ABERTURAS EM 2025 Segundo o Painel de Abertura de Pequenas Empresas do Data Sebrae, foram registrados 1.792.342 novos MEIs no primeiro semestre de 2025. No mesmo período, o país contabilizou a abertura de 2.384.864 pequenos negócios — incluindo também Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Em 2024, o número foi ainda maior: 3.144.185 MEIs formalizados em um universo de 4.323.199 novas pequenas empresas.

Favelas crescem 95% em 12 anos e atingem 16,4 milhões

Favelas brasil

BRASIL, 12 de junho de 2025 – O número de favelas e comunidades urbanas no Brasil cresceu 95% nos últimos 12 anos. Segundo dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 12.348 territórios populares do tipo. Em 2010, existiam 6.329. Atualmente, 16,4 milhões de pessoas vivem nessas áreas, o que equivale a 8,1% da população brasileira. Em 2010, 11,4 milhões de pessoas residiam em favelas, ou 6% da população do país naquele ano. Esse aumento, de acordo com o IBGE, pode estar ligado ao aprimoramento da coleta de dados na última década. As comunidades hoje estão distribuídas em 656 municípios, uma expansão que representa um aumento de 103% quando comparado a 2010, período em que 323 cidades tinham comunidades mapeadas.

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